❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

GAÚCHA FARROPILHA




Nos campos da querência
Onde o sol se põe no horizonte
Tem gaúcha sensual em evidência
Um encanto que não aceita afronte.
 
Nas trilhas de chão batido
Caminha com firmeza e graça
Despertando suspiros e sorrisos
Deixa sua audácia, por onde passa.
 
Olhos que reluzem como estrelas
Reflete a alma valente e cativante
Ela é feita de coragem e beleza
Fusão de bravura no semblante.
 
Veste bombacha e pilcha de prenda
E dança o vanerão com elegância
Sua ginga é um poema em renda
Uma lindeza sutil em abundância.
 
É poesia solta e livre, porém séria
Alma de uma mulher guerreira
Ela é gaucha forte e gaudéria
Coração quente como chimarreira.
 
Nos fandangos e lidas campeiras
A gaúcha sensual se destaca
Sorriso largo e alma verdadeira
Ao som do fandango, ela se abraça.
 
Entre o mate e o chimarrão
Seu jeito doce e decidido, encanta
É a força da gaúcha e sua tradição
Orgulho do pampa que acalanta.
 
Monta à cavalo com desenvoltura
Galopa pelos campos sem temor
Revela a essência de uma cultura
Que perpetua no tempo, com fervor.
 
Gaúcha farroupilha é seu coração
Orgulho de uma terra sem igual
Teus versos, tua história, tua tradição
Enchem corações de um amor inigual.



Cléia Fialho

MEMÓRIA INTENSA E SENSUAL




Era uma vez uma noite quente de verão, onde o desejo pairava no ar.
No pequeno vilarejo, vivia uma mulher misteriosa chamada Isabella.
Seus cabelos negros como a noite e seus olhos hipnotizantes despertavam curiosidade em todos que a viam.

Certo dia, um forasteiro chamado Gabriel chegou à vila.
Seu porte atlético e sorriso sedutor deixavam as mulheres suspirando por onde passava.
Os olhares de Isabella e Gabriel se cruzaram e algo instantâneo aconteceu.
Era como se o universo conspirasse a favor desse encontro.

Em uma noite estrelada, Isabella decidiu convidar Gabriel para um passeio pela floresta.
A lua cheia iluminava o caminho enquanto eles se aventuravam entre as árvores.
A tensão sexual era palpável, uma eletricidade que percorria seus corpos.

Sem dizer uma palavra, Isabella guiou Gabriel para um claro escondido pela vegetação.
Ali, sob a luz da lua, eles se entregaram à paixão proibida.
Beijos ardentes e toques provocantes incendiavam a atmosfera.
Os corpos se fundiam em um balé sensual, cheio de desejo e entrega.

Cada carícia era um convite para ir mais além, explorar os limites do prazer.
Eles se entregaram ao êxtase, envolvidos em uma dança de luxúria e entrega total.
O tempo parecia não existir, apenas o momento presente importava.

Após aquela noite inesquecível, Isabella e Gabriel sabiam que tinham compartilhado algo especial.
Mesmo que suas vidas seguissem caminhos diferentes, eles sempre guardariam aquela memória intensa e sensual.

E assim, o conto de Isabella e Gabriel se espalhou pela vila, alimentando suspiros e susurros apaixonados.
Uma história que transcendeu os limites do tempo e do espaço, deixando um rastro de desejo e saudade no coração daqueles que a ouviram.



Cléia Fialho

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

RECANTO DA NATUREZA




No bosque, a floresta sussurra em segredo
Cada árvore ergue-se como um nobre enredo
Na mata, a vida flui em mágico passaredo.

No bosque, as folhas sussurram segredos de amor
E o riacho murmura canções com fervor
Em cada recanto da natureza, há vida e calor.



Cléia Fialho

TEIAS INVISÍVEIS - RACISMO


Não precisa se negro para lutar contra o racismo
Só precis ser humano!


Há um mal que permeia nossa sociedade de maneira sorrateira, muitas vezes passando despercebido pelos olhos desatentos, mas deixando marcas profundas na vida daqueles que são afetados por ele. Esse mal atende pelo nome de racismo, uma teia invisível que envolve nossa cultura, nossas interações e nossas percepções, corroendo as bases de igualdade e humanidade.

Numa manhã ensolarada, enquanto caminhava pela rua movimentada da cidade, observei uma cena que me fez refletir sobre essa questão tão urgente. Um homem negro, vestido com elegância e segurança, aguardava pacientemente no ponto de ônibus. À medida que os ônibus passavam e paravam, notei que alguns motoristas demoravam mais para abrir as portas ou, pior ainda, simplesmente passavam direto por ele. A expressão no rosto do homem alternava entre a resignação e a decepção, uma experiência cotidiana que ressoa com a triste história do preconceito racial.

Esses microcosmos de racismo diário são como pequenas fissuras em nosso tecido social, acumulando-se para criar um grande abismo entre as pessoas. Mas o racismo não se manifesta apenas nas ações visíveis; ele também se esconde nas entrelinhas das conversas, nos olhares apressados e nas decisões que tomamos automaticamente. É como se estivesse incorporado em nosso subconsciente coletivo, distorcendo nossa visão de mundo e perpetuando estereótipos perigosos.

É preciso entender que o racismo não é apenas um problema individual, mas uma questão sistêmica que precisa ser abordada em diversos níveis. Educação desempenha um papel fundamental nesse processo. É através do aprendizado e da conscientização que podemos desmantelar as falsas noções que alimentam o preconceito. Escolas devem ensinar não apenas sobre as injustiças históricas, mas também sobre as contribuições valiosas de todas as culturas para a sociedade.

Além disso, é necessário promover uma mudança de mentalidade, incentivando empatia e solidariedade. Ao invés de negarmos a existência do racismo, devemos reconhecê-lo e enfrentá-lo de frente. Ouvir as vozes daqueles que vivenciam o preconceito nos ajuda a compreender sua realidade e a agir como aliados na luta por igualdade.

Assim como a teia invisível do racismo se formou gradualmente, a mudança também acontece passo a passo. Cada conversa honesta, cada ato de combate ao preconceito e cada esforço para educar os mais jovens é como um fio sendo desfeito dessa teia. Somente quando nos comprometermos a desmantelar essa estrutura invisível é que poderemos verdadeiramente avançar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária, onde a cor da pele não determine o valor de um indivíduo.



Cléia Fialho


 Você sabe a diferença?
Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.


💗 Ouça 💗

Olhos Coloridos
Sandra Sá

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A VIDA CONTINUA A DANÇAR




Na rua movimentada, passos apressados ecoam
Cenário do cotidiano, onde histórias se destoam.
Nas esquinas da vida, sorrisos e olhares se cruzam
Um mosaico humano, onde sonhos se conduzam.
 
O aroma do café nas manhãs serenas incertas
A rotina começa, a cidade inteira desperta.
Escritórios e escolas, um turbilhão de atividades
No palco do cotidiano, desdobram-se realidades.
 
Crianças brincam nas praças, risadas ao vento
Enquanto o sol dourado pinta o céu no firmamento.
Trabalhadores almoçam, pausas na correria
No ritmo cotidiano, cada minuto é histeria.
 
No trânsito congestionado, buzinas e suspiros
A pressa e a paciência em um duelo de tiros.
Mas entre os momentos de caos e agitação
Há instantes de calma, de contemplação.
 
Ao entardecer, no crepúsculo céu em tons de fogo
A cidade adormece, a noite traz seu jogo.
Luzes nas janelas, estrelas no alto a brilhar
No teatro do cotidiano, a vida continua a dançar.
 
Em lares iluminados, histórias são compartilhadas
Vidas alvoroçadas, amores e risadas costuradas.
No palco do cotidiano, enredos se desenrolam
E em cada dia vivido, novos capítulos se formam.
 
Assim segue a vida, em sua jornada constante
O cotidiano, um poema vivo e vibrante.
Nas pequenas coisas, na rotina que se repete
Encontramos beleza, onde o coração reflete.



Cléia Fialho

MINHA ANATOMIA




Me deixo levar pela tua ousada mão
 Que me afogo em teu mar adocicado
 Como um compasso teus dedos com tesão
 Contornam toda minha geografia
 Decorando de A a Z minha anatomia.



Cléia Fialho
O Experimental Almognose
é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

 

Linda interação do Amigo Poeta Juan de Marco

Aqui te dou a chave que vai abrir o desejo...
aqui te dou mais um segredo
para passar a noite nos meus sonhos...
aqui minhas asas para que você possa usá-las para voar
e minha boca, para que você possa ocupe-o onde quiser.

🌸 GRATIDÃO 🌸
Seus blogs

domingo, 22 de janeiro de 2017

O CREPÚSCULO




Quando o crepúsculo chega
O céu se tinge de cor
A noite se prepara
E a estrela é o resplendor.

O sol se despede lento
Deixa um brilho a sonhar
E as sombras vão crescendo
Com um mistério no ar.

O horizonte se apaga
Em tons de vermelho e azul
A noite abraça o dia
E a lua é o seu cúmplice.



Cléia Fialho

AOS POUCOS




Ascende a chama 
na memória
 Faz acontecer 
a nossa história
 O que ficou retido 
anos atrás
 Vem aos poucos
e se compraz.



Cléia Fialho

sábado, 21 de janeiro de 2017

O RIO E SUAS CURVAS

 



O rio serpenteia, tranquilo
Em curvas suaves e serenas
Cada volta é um segredo
Em águas cristalinas e plenas.

Os peixes nadam, felizes
E as árvores se curvam
O rio canta uma canção
Que a natureza eterniza.

Em seu leito profundo
O tempo parece parar
E as águas do rio
Nos convidam a sonhar.



Cléia Fialho

A CONCUNPISCÊNCIA




A concupiscência é fogo ardente
Que inflama os corpos, faz suar
E nesse ardor tão envolvente
Não há limites para amar.
 
As mãos deslizam pela pele
Os lábios se tocam em frenesi
E a luxúria que nos impele
Nos leva ao êxtase sem fim.
 
Os gemidos são melodias
Que ecoam pela madrugada
E a lascívia em suas malandragens
Faz fermentar todas libertinagens.
 
A concupiscência é a chama
Acende o desejo di prazer, a flama
E mesmo que dure apenas uma noite
Deixa lembranças para o amanhecer.



Cléia Fialho

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

UM POEMA EM FLOR




No jardim da vida, flores a brilhar
Cada cor é um sonho, a nos encantar
O perfume das rosas, o sol a aquecer
Nos faz lembrar o quanto é bom viver.

A brisa leve dança nas folhas verdes
Laça os sentimentos, que o tempo terdes
Cada pétala que cai, um mistério a contar
Histórias de amor, de paz, doce encantar.

No crepúsculo, o céu se torna poesia
E os pássaros cantam, trazem melodia
A noite é véu que abraça com ternura
E a lua sorri, reluzente e pura.

Assim é a vida, um poema em flor
Com versos de esperança e de amor
Seguindo o fluxo, sem medo de errar
Cada dia é um presente, para amar.



Cléia Fialho

PERIGO IMINENTE [ Miniconto ]




Ela entrou em uma rua escura,
tomada pelo medo e um tanto insegura...
A mínima luz que vinha da lua,
deixava inquieta a alma sua...

Mas não havia outro atalho,
e seu corpo banhado pelo orvalho...
Agora trêmulo e ofegante,
em passos longos e anelantes...

Não avistava o fim da ruela,
embora pequena e estreita aquela...
Era a travessa que ela temia,
seu acelerado coração pressentia...

Algum perigo iminente,
e tão logo ali à sua frente...
Viu-se totalmente indefesa,
como uma doce presa...
Perante vários homens...



Cléia Fialho

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

QUE A POESIA ETERNIZE




Que vossas almas
descansem na paz merecida
Nas poesias que escreveram
o sentido da vida
Hoje e sempre
os poetas serão lembrados
Nas rimas do tempo
           
Em homenagem a todos
que a poesia eternize
A beleza das palavras
que nas almas sensibilize
Os poetas falecidos
estão em nossos corações
Seu legado persiste
na eternidade das estações.



Cléia Fialho

DANÇA DA TENTAÇÃO




Na dança da tentação envolvente
Corpos entregues vorazmente
Roupas caem como folhas no vento
Pecados partilhados a cada momento
 
Na dança proibida que se desenha
A luxúria encontra sua resenha
Sedução... um devaneio a vagar
Caminhos incertos podem se trilhar
 
Pois enquanto o tesão incendeia
Corações e cernes se perdem na teia
Assim gira a roda de luxúria ardente
Onde desejos e anseios são latentes...



Cléia Fialho