❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 23 de abril de 2017

FUSÃO DE MUNDOS





Nas margens serenas de um rio de prata, onde os raios dourados do sol da manhã dançam sobre a água em um ballet mágico, encontro-me em um estado de contemplação profunda. 
As árvores se curvam graciosamente à beira d'água, como guardiãs silenciosas de segredos antigos. 
O murmúrio suave das folhas ao vento se mistura com o canto distante dos pássaros, criando uma sinfonia da natureza que ecoa na minha alma.

Cada raio de luz que se reflete na superfície ondulante do rio parece uma centelha divina, uma recordação de que a beleza está em toda parte, se apenas nos permitirmos ver. 
Os pensamentos do mundo cotidiano se dissipam como névoa matinal, deixando espaço para a transcendência, para a conexão com algo maior do que nós mesmos.

É como se o tempo, nesta hora mágica do dia, se estendesse para a eternidade, e eu me tornasse parte desse fluir eterno da existência. 
As preocupações se tornam insignificantes, as ansiedades se desvanecem, e sou envolvido por uma paz profunda que me leva além dos limites do meu eu individual.

Neste momento de prosa poética transcendentais, sinto-me enraizado na terra e, ao mesmo tempo, em sintonia com o cosmos. 
É uma fusão de mundos, uma dança entre o finito e o infinito, onde a realidade se mistura com o sonho, e o eu se dissolve na vastidão do universo.

É aqui, nesse instante mágico, que encontro a verdadeira essência da vida, a beleza escondida nos detalhes, a conexão que transcende palavras. 
É uma experiência que não pode ser explicada, apenas vivida, um lampejo da transcendência que nos lembra que somos parte de algo maior e mais profundo do que podemos compreender.



Cléia Fialho

TOCOU O CORAÇÃO





Doce e encantadora
 a fera dominadora
 dormia o seu interior
 passa ser caça vão
 do poeta do amor
 que tocou seu coração...

 Estas a me seduzir
 e eu não quero fugir
 pois essa poética tentação
 desperta-me o tesão
 és como um anagrama
 me deixas muito confusa...

 Acende minha chama
 escolhendo-me sua musa
 e agora este convite
 para beber do seu licor
 abriu-me mais o apetite
 em deleitar do seu amor...



Cléia Fialho

sábado, 22 de abril de 2017

IMAGINAÇÃO DESENFREADA




Na névoa etérea de sonhos cintilantes, onde o tempo dança em espirais surreais, encontro-me perdido em um labirinto de espelhos que refletem realidades desconhecidas. As palavras flutuam como borboletas lunares, suas asas cintilantes sussurrando segredos cósmicos em meu ouvido.

As árvores de ébano crescem para o céu noturno, suas folhas de prata desprendendo canções de uma sinfonia estelar. Os gatos oníricos perambulam pelas ruas de tinta, seus olhos luminosos revelando portais para outras dimensões. E eu, um viajante da mente, caminho descalço sobre um rio de pensamentos líquidos, onde os reflexos de minha própria existência se desintegram em fragmentos de um quebra-cabeça onírico.

Neste mundo de absurdo e encanto, os relógios derretem como velas derrotadas, as horas desvanecem em abstrações e o espaço se dobra em geometrias impossíveis. 
O surrealismo se torna minha bússola, apontando para horizontes onde a razão e o inconsciente dançam uma dança interminável.

Em uma janela de vidro que não leva a lugar nenhum, observo o firmamento se contorcer em espirais de tinta, as estrelas roubando beijos da lua em um beijo cósmico. 
A realidade é apenas uma miragem nesta terra de quimeras, onde o inexplorado se torna o lar e o desconhecido é meu confidente mais próximo.

Neste reino de imaginação desenfreada, a prosa poética se despe de suas amarras e dança com os ventos da mente. 
É aqui, neste mundo onírico, que encontro a liberdade de expressão, onde as palavras se tornam as pinceladas de um quadro que só faz sentido na irracionalidade do surrealismo.



Cléia Fialho

VÍNCULO ETERNO





Amor
Vínculo
Eterno
Alma
Em
Festa.




Cléia Fialho
Belíssima interação do amigo e nobre poeta  Angelo Antonio Maglio


Amor
Vínculo
Eterno
Traçado
No
Etéreo.


🌸 GRATIDÃO 🌸

sexta-feira, 21 de abril de 2017

ENTRELINHAS DA POESIA




Nas entrelinhas da poesia, onde as palavras se entrelaçam em um jogo ardente de significados, eu me debruço sobre os versos, explorando os cantos mais íntimos da alma. 
Cada sílaba que dança no papel é um toque sutil, uma carícia que desperta sentidos adormecidos.

A métrica se torna um abraço apertado, apertando as emoções contra o peito, enquanto as rimas sussurram segredos proibidos, como beijos roubados em noites de lua cheia. 
Cada estrofe é uma viagem à pele do desejo, uma jornada na qual me perco e me encontro em cada verso traçado com a tinta da paixão.

As pausas são respirações entrecortadas, os espaços em branco são os silêncios cheios de significado, onde as mãos trêmulas da imaginação exploram os recantos mais sombrios e sensuais do ser. 
Os enjambements são como dedos deslizando suavemente, revelando mais do que as palavras poderiam dizer abertamente.

A cadência da poesia é uma dança erótica, um ritmo que acelera e desacelera, como batimentos cardíacos em sincronia com o compasso da excitação. 
Cada verso é um gemido contido, um suspiro capturado entre as linhas, uma promessa de êxtase literário que aguarda para ser cumprida.

No papel, eu me despojo das barreiras da inibição, me entrego ao jogo íntimo das palavras, permitindo que elas traçem trilhas de fogo na mente do leitor. 
E assim, o metapoema se torna o espelho da sensualidade, onde reflexos de desejo, anseio e conexão se entrelaçam em um abraço poético, transcendendo as fronteiras da realidade e mergulhando na profundidade dos sentidos.



Cléia Fialho

MAGMAS NA INTIMIDADE




Submergirei 
minha vulva
 com suas magmas 
na intimidade
 Incendiarei-me 
em suas flamas
 derramadas em 
minha cavidade.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de abril de 2017

JEITO SIMPLES E CERTO




No caminho da vida, o perdão é o sol,
que aquece e ilumina, curando o arrebol.
É a chuva que limpa a dor escondida,
e nos leva adiante, trazendo a vida.

Perdoar é soltar o que já passou,
e deixar que o amor nos mostre onde vou.
É olhar com o coração mais aberto,
e amar de um jeito simples e certo.

Que o perdão junte os corações partidos,
quebrando muros, soltando sentidos.
Que cada perdão seja gesto sincero,
e nos leve à paz, num sonho mais belo.

Que o perdão abra novas direções,
e nos torne leves em decisões.
Pois nele mora a real liberdade,
pra criar um mundo com mais bondade.



Cléia Fialho

GOZO MUITO LOUCO





Totalmente nua
tão fêmea e tão sua...
Minha pele arrepiada
meus sentidos em alerta...
 
Minha fenda já molhada
pro seu pene sou oferta...
Felino canibal
obsceno animal...
 
Seus gemidos coléricos
meus gritos histéricos...
Pressagiam pouco a pouco
nosso gozo muito louco...



Cléia Fialho

quarta-feira, 19 de abril de 2017

A FORÇA DO PERDÃO



Nas águas mansas do peito,
o perdão é corrente forte,
leva as mágoas no seu leito,
traz alívio e muda a sorte.

É brisa que se derrama,
numa alma agitada e fria,
acalma, apaga a trama,
abre as portas da alegria.

Perdão é deixar pra trás
o que nos prende no chão,
pra que o amor cresça em paz
dentro do nosso coração.

É cura que vem com calma,
transformando o que era dor,
libertando a nossa alma
pra encontrar seu esplendor.

Seja ponte que aproxima,
desfazendo toda prisão,
seja luz que se sublima
no olhar do coração.

Que o perdão, na voz sentida,
venha puro e verdadeiro,
nos levando a nova vida
com amor por companheiro.

Perdão é chave sagrada,
abre trilha no caminho,
nos ensina a dar passada
com mais paz e mais carinho.

Na força da compaixão
se renova a condição,
pois no perdão, meu irmão,
mora a nossa redenção.




Nota da autora:
Que esta pajada encontre abrigo em corações feridos, e que o perdão, feito canto antigo, repouse leve em cada alma.
Escrevi estes versos com a alma voltada ao silêncio que o perdão provoca — aquele instante em que a dor se desfaz e o amor reaprende a florescer. 
Que cada estrofe desta pajada seja um passo rumo à paz que todos merecem sentir.



Cléia Fialho

ENCANTO QUE NUNCA CANSA 





No céu, cada 
bela estrela dança
Lua brilha
e o romance avança
Corações pulsam
é só esperança
Amor é o encanto 
que nunca cansa.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de abril de 2017

DESILUSÃO NOS CAMPOS




Texto Base:
"Desilusão nos campos"


Glosa:

Nos campos verdes da vida
vi teu olhar, bem no fundo,
brilhava feito uma estrela,
mas já era de outro mundo.

Teu sorriso era promessa,
feito flor que se abre ao sol,
mas guardava atrás do riso
um espinho feito anzol.

Na lavanda, sob o céu,
tua voz era canção,
mas calava entre suspiros
a mentira do coração.

O vento, que antes dançava,
hoje conta só engano,
teu beijo virou punhal
no compasso do desdano.

As folhas que antes sorriam,
hoje choram meu sofrer,
e o sol, que era esperança,
foi embora sem me ver.

Teu abraço, que era abrigo,
hoje é gelo a me cortar,
e o campo virou lembrança
do que tive que deixar.

Que essa dor seja estação,
folha seca sem valor,
pois o amor que engana a alma
nunca soube ser amor.



Nota da autora:
Transformei a dor do poema em pajada simples, como se fosse cantiga triste de quem amou demais num campo cheio de promessas.
Que essas palavras ecoem feito galope de verdade nos corações que já cruzaram os atalhos da desilusão.


Cléia Fialho

CIRANDA DE SONHOS




Na ciranda, a lua brilha, a nos guiar
Cada coração se encontra, a se encantar
Seus raios dourados nos fazem sonhar
E juntos, um novo universo vamos criar.

Amores eternos que jamais irão findar
Memórias que queremos sempre relembrar
Que essa ciranda nunca deixe de girar
Onde, em cada alma, o amor pode morar.

Somos viajantes em busca do além
Cada riso, um segredo que só a gente tem
Exploramos o infinito das mentes criativas
Na dança etérea que cativa nossas vidas.

O sol nasce, a ciranda vai se desfazendo
A lembrança da paz fica, nos envolvendo
Sonhos voltam às suas moradas serenas
Memórias tecem como pérolas pequenas.




Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de abril de 2017

NAS COLINAS VERDES




Mote:
Nas colinas verdes, encontrei teu olhar
Teus olhos brilhavam, serenos no ar


Glosa:

Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos brilhavam, serenos no ar,
guiaram meus passos a um doce lugar.

O vento soprava, me fez perceber
que os teus lábios vinham prometer
carícias leves, puro bem-querer,
no campo aberto, a gente foi viver.

Teu toque era flor, na luz do alvorecer,
trouxe à minha alma novo renascer.
Entre os aromas, dançamos canções,
somente existiam ali corações.

E a lua, ao sumir, calada sorria,
vendo o amor surgir com sua magia.
Tão sereno e calmo foi esse momento,
corpos dançaram ao som do pensamento.

Mas o vento soprou com outro argumento:
que amar é doçura e, às vezes, lamento.
Nos vales do sonho, belos, eternos,
também se caminha por trilhos modernos.




Nota da autora:
Nesta glosa bucólica e amorosa, celebro a doçura dos encontros e o eco sutil do amor em meio à natureza — onde a paixão floresce, mas também ensina com suas brisas e silêncios.



Cléia Fialho

ESPETÁCULO DIVINO





Na vastidão 
do céu estrelado
Brilham astros 
de luz e encanto
A lua sorri, 
o universo iluminado
Um espetáculo 
divino e tanto!


Cléia Fialho