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sábado, 15 de setembro de 2018

ME AME EM DESATINO




Vamos dividir minha loucura
E sua insanidade infantil
Umedeça minha pele febril
 Que o seu toque forte procura...

Me ame em desatino
 E eu me darei em desvario
 Obedecendo seu senhorio
 E seu ataque feroz de felino.



Cléia Fialho

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

BEBEMOS DIRETO DA FONTE




O tesão sopra como brisa
 invade feito neblina
 Sua mão em meu corpo desliza
 desejo que desatina...

 Entrego-te meus pensamentos
Sublimes excitantes momentos
Envolvo-te em meus doces carinhos
 Luz de velas e taças de vinhos...

 Imergimos nesse mar de loucuras
Fantasias sem limites ou censuras
Nadamos rumo ao horizonte
 Bebemos direto da fonte...

 Sussurro ao seu ouvido:
Vil atendes meu pedido
"Me tome..."
 E me consome...

 Sou seu delicioso manjar
Sobremesa a saciar
Sua maçã do amor
 Seu pleno prazer transpor...



Cléia Fialho

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

SURPRESA!





Por cima ou de ladinho
Gato, eu te deixo caladinho
Espere minha chegada... surpresa!
Serei a tua sobremesa

Até a tua rola vou engatinhar
Toda ela irei ondear e chupar
E não fique impaciente
Por hoje, você é o obediente!




Cléia Fialho

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

DESFRUTO DE CADA DELÍCIA




Delicio-me no gosto do teu beijo
em cada desejo
perco-me nos movimentos do teu corpo
propicias-me calafrios
tuas mãos vistoriando minhas curvas
sou como vertente de mel
que te adoça e te lambuza
aflorando teu sexo
dos meus mistérios usa e abusa

Provocando teus sussurros
enlaço-me em tua carne 
que marcada fica
com minhas unhas e dentes
desfruto de cada delícia
dou-me inteira e faceira
cometemos loucuras
e assim nos fartamos neste amor.



Cléia Fialho

terça-feira, 11 de setembro de 2018

PERCORRER TUAS DELÍCIAS




Descubro um âmbito gostoso
Cada músculo delicioso
Ao percorrer tuas delícias
Invade-me de malícias

Aguça-me os desejos
Toco-te a pele com beijos
Faz-me entrar no cio
Provoco-te calor e frio

Agasalho-te o corpo gato
Devasso excitante ato
Atrevo-me te apalpar
Pra sentir-te latejar

Ofegantes e sem palavras
Libidinais murmuras encetadas
Subitamente feito feras urramos
Depois que juntos nós gozamos.


Cléia Fialho

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

ACALENTAR SUA EUFORIA




Quero com seu prazer mais louco
 Acasalar a minha candura
 E nesta tresloucada mistura
 Me perder pouco a pouco...

 Pousar em seu peito meus beijos
 Acalentar sua euforia
 Em seu corpo fazer moradia
 Abeberando os seus desejos.



Cléia Fialho

domingo, 9 de setembro de 2018

EM BUSCA DA SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS SOCIAIS - UMA JORNADA DE ESPERANÇA


Quem não luta pelo futuro que quer
Tem que aceitar o futuro que vier!


 ⭐13



Em meio às sombras dos desafios sociais que pairam sobre nossas comunidades, surge a questão essencial: existe uma solução para combater os problemas sociais? Enquanto me debruço sobre essa indagação, percebo que a busca por respostas é uma jornada de esperança, uma jornada que devemos empreender juntos.
 
Os problemas sociais, sejam eles a desigualdade, a pobreza, a violência ou a falta de acesso a educação e saúde, podem parecer insuperáveis. No entanto, é importante lembrar que a história da humanidade é pontilhada por exemplos de superação de desafios complexos.
 
Uma das chaves para resolver problemas sociais é a educação. Através dela, podemos empoderar as pessoas com conhecimento e habilidades necessárias para romper ciclos de pobreza e exclusão. Investir em educação é investir em um futuro melhor.
 
A mobilização da sociedade civil também desempenha um papel fundamental. Movimentos sociais, ONGs, voluntariado e ações comunitárias são catalisadores de mudanças positivas. Quando as pessoas se unem em prol de uma causa, podem influenciar políticas e promover a conscientização.
 
Outro componente-chave é o papel do governo. Políticas públicas eficazes podem reduzir a desigualdade, melhorar o acesso aos serviços básicos e criar um ambiente propício para o desenvolvimento. É responsabilidade do Estado fornecer um sistema de apoio adequado para aqueles que mais precisam.
 
A inovação também é uma aliada na busca por soluções. Tecnologias modernas podem ser usadas para criar programas de assistência social mais eficazes, melhorar o acesso à saúde e oferecer oportunidades de emprego.
 
No entanto, a verdadeira solução para os problemas sociais vai além de programas e políticas. Requer uma mudança de mentalidade e uma transformação cultural. Precisamos fomentar a empatia e a compreensão em nossas comunidades, para que possamos enfrentar esses desafios juntos, como uma sociedade unida.
 
A solução para os problemas sociais não é uma linha reta, mas uma jornada contínua. Vai exigir perseverança, colaboração e adaptabilidade. Vai envolver avanços e retrocessos, momentos de triunfo e de desânimo.
 
Mas, acima de tudo, a solução reside em nossa crença de que podemos fazer a diferença. Juntos, como indivíduos, comunidades e nações, temos o poder de enfrentar e superar os problemas sociais que afetam nossa sociedade. A esperança reside na compreensão de que, embora os desafios possam ser formidáveis, nossa determinação é ainda maior.
 
Então, sim, existe uma solução para combater os problemas sociais. E essa solução começa com a crença de que um mundo mais justo, igualitário e compassivo é possível, e com a vontade de trabalhar incansavelmente para torná-lo uma realidade. É uma jornada que vale a pena empreender, pois é uma jornada em busca de um futuro melhor para todos nós.



Cléia Fialho

sábado, 8 de setembro de 2018

AUGE ALUCINANTE




Eu amo amar você
beijar teu corpo inteiro
com meus lábios quentes
deixar você excitado
molhado com a minha saliva
te levar ao auge alucinante.


Cléia Fialho

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

FAMINTO MAS GENTIL




Me abraço em teu abraço
e com teus braços
Afasta as minhas pernas
deslizando em minha cisterna

Tuas mãos atrevidas
já molhadas e sem medidas
Me agarra pelo quadril
louco faminto mas gentil

Mergulha no néctar de desejos
Estremecendo nossos sobejos
E como animais em brasas
deleitosamente envasas

Derramamos nossa emoção
adentres nesta volúpia
alcançamos ápice tesão!



Cléia Fialho
  

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

ENTRE LANÇAS E IDEAIS - A REVOLUÇÃO FEDERALISTA NO RIO GRANDE DO SUL




Era um tempo de incertezas e paixões fervorosas, quando as margens do Rio Grande do Sul foram palco de uma das páginas mais marcantes da história brasileira: a Revolução Federalista. Os ventos do final do século XIX traziam consigo não apenas a força das lanças e rifles, mas também os ideais de um povo em busca de justiça, autonomia e representatividade.
 
No crepúsculo das tensões políticas e econômicas que envolviam o Brasil, o Rio Grande do Sul emergiu como um caldeirão fervente de descontentamento. A centralização do poder nas mãos do governo central, em um país recentemente proclamado República, gerou um clima de desconfiança entre as diferentes regiões. O descontentamento foi acentuado por questões ligadas à economia e ao poder local, uma vez que os federalistas defendiam maior autonomia para os estados e a descentralização do poder.
 
Foi nesse contexto que a Revolução Federalista eclodiu, em 1893. O movimento, liderado por figuras emblemáticas como Gumercindo Saraiva e David Canabarro, rapidamente ganhou adesão das camadas populares e das classes dominantes descontentes com o governo republicano de Floriano Peixoto.
 
As cidades e campos gaúchos se transformaram em cenários de conflito, onde os federalistas, conhecidos como "maragatos", e o governo central, chamados de "pica-paus" ou "chimangos", travaram uma luta sangrenta. Cavalos trotavam pelas planícies, levando consigo homens com coragem no olhar e convicção no coração. A paisagem se tingia de vermelho não apenas pelo sangue derramado, mas também pela fervorosa paixão que movia aqueles combatentes.
 
A Revolução Federalista não foi apenas um confronto armado, mas um palco onde se debatiam ideais de liberdade, autonomia e representação. Os federalistas ansiavam por um país mais descentralizado, onde os estados pudessem ter voz nas decisões que os afetavam diretamente. O movimento também abraçava a bandeira da justiça social, buscando melhorias nas condições de vida dos trabalhadores e dos mais vulneráveis.
 
No entanto, como em muitos conflitos, a violência e a devastação foram companheiras constantes. O derramamento de sangue deixou feridas profundas, tanto físicas quanto emocionais, que ecoaram através das gerações. A Revolução Federalista, após anos de luta, chegou a um ponto crítico em 1895, com o Tratado de Ponche Verde, que colocou um fim oficial ao conflito.
 
Hoje, as memórias da Revolução Federalista permanecem como um testemunho da paixão e determinação daqueles que lutaram por seus ideais. O Rio Grande do Sul, marcado por suas tradições e seu orgulho, também carrega consigo as cicatrizes dessa época turbulenta. As lições da Revolução Federalista continuam a inspirar discussões sobre autonomia, representação e justiça em um Brasil em constante transformação.
 
Assim, nas lanças erguidas e nos corações inflamados dos maragatos, a Revolução Federalista se eternizou como um capítulo complexo e inesquecível da história do Rio Grande do Sul, um lembrete de que as lutas por ideais transcendem o tempo e ecoam através das eras.


Cléia Fialho

#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade
Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

LAMBIDA GOSTOSA




Macho que eu escolhi
com meu olhar te seduzi
aspirastes o cio do meu aroma exalado.
ficaste à deriva regalado
deixarei para você registrado.

Minha melodia de sedução
com passar de língua no canto da boca
começo te mostrando o meu tesão
insinuando uma lambida gostosa e louca.

Para acordar o vulcão
mordo os lábios fortemente
provocando a erupção
o desejo toma conta insanamente.


Cléia Fialho

terça-feira, 4 de setembro de 2018

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

domingo, 2 de setembro de 2018

MARAGATOS E CHIMANGOS: A DANÇA POLÍTICA DO PASSADO




O lenço vermelho identificava o Maragato.
O lenço branco identificava o Pica-Pau e o Chimango

Nas poeirentas estradas da história do Brasil, ecoam as memórias de uma época marcada por conflitos, rivalidades e paixões políticas que transcenderam os livros de história e ganharam vida própria nos corações do povo. Era um tempo em que os termos "Maragatos" e "Chimangos" não eram apenas palavras, mas sim símbolos de uma disputa que moldou os rumos do país. Permitam-me contar-lhes a história dessa dança política do passado.

Era o início do século XX, um Brasil que ainda tentava se consolidar como nação. O cenário político estava longe de ser tranquilo. As diferenças entre as elites e os interesses regionais se misturavam, e as identidades políticas começavam a emergir. Nesse contexto, os Maragatos e Chimangos surgiram como protagonistas dessa trama.

Os Maragatos eram aqueles que se insurgiam contra o governo central, buscando maior autonomia para os estados. Originários principalmente do Rio Grande do Sul, eram liderados por figuras carismáticas que mobilizavam o povo em prol da causa. Usavam o lenço vermelho como símbolo de sua resistência, e seu nome "Maragato" derivava de "maragatos", termo que designava os partidários de Gaspar Silveira Martins, importante líder político da época.

Por outro lado, os Chimangos, ligados ao governo central, defendiam a manutenção da unidade do país e um maior controle do poder central sobre os estados. Tinham forte apoio das elites e representavam uma visão mais centralizadora do governo. Seu nome vinha do termo "chimango", uma ave de rapina que simbolizava a predileção por alimentos fáceis, aludindo ao apoio que recebiam das classes mais abastadas.

A rivalidade entre Maragatos e Chimangos não se limitava apenas ao campo político. Ela permeava a sociedade, gerando tensões e conflitos que muitas vezes se desdobravam em confrontos armados. Os campos de batalha eram marcados por derramamento de sangue e histórias de coragem e sacrifício. Era uma época em que os destinos individuais estavam entrelaçados com os destinos políticos.

Hoje, olhando para trás, vemos essa época como uma manifestação das contradições e complexidades que permeiam qualquer processo de construção nacional. Maragatos e Chimangos, em suas diferenças, representavam visões antagônicas de como o Brasil deveria se estruturar como nação.

À medida que o tempo passou e as feridas daqueles conflitos foram cicatrizando, as identidades políticas de Maragatos e Chimangos foram cedendo lugar a outras nuances do espectro político. O lenço vermelho e as penas de chimango perderam seu significado original, mas a lição permaneceu: a política é a expressão da diversidade de ideias e interesses que habitam uma nação.

Hoje, ao observarmos as batalhas políticas do presente, podemos lembrar com reverência e aprendizado da dança política dos Maragatos e Chimangos. Eles nos ensinam que a história política é uma narrativa em constante evolução, moldada pelas vozes e paixões do povo que a compõe.



Cléia Fialho



A Lenda do Tridente que uniu os
Maragatos e Chimangos

 Missões RS, Eugênio de Castro, RS, um Coqueiro com Três Copas, um Tridente natural nas terras da Lagoa da Mortandade. Ponto de curiosidade numa terra cercada de histórias  sobre revoluções e heróis anônimos que deram suporte a fatos que desenvolveram a região, tradições gaúchas e a agricultura.
        Contam isso, é fato que nas noites sem lua os espíritos da Lagoa da Mortandade podem deixar as águas e procurar o Tridente, chave que os libertariam da eterna espera, o reino que terão direito.
        Uns certamente irão para o inferno por maldades e covardias, outros terão direito ao céu com a parceria dos anjos e justos.
        Mas vários relatos de moradores, gente boa por demais, falam da história que após os corpos serem jogados dentro da Lagoa da Mortandade com o tesouro e as armas, os espíritos continuariam a lutar, desta vez sem mortes e motivos, só brigas e gritos de dor que se tornariam eternos, sem diálogo, cada vez mais altos, sem trégua.
        Arcanjo São Miguel, o "General dos Anjos", vendo que este atrito se eternizaria sem maldição desceu até  as águas, parou a luta entre os Chimangos e Maragatos e decretou que ele esconderia uma "chave" em forma de "Tridente" nas terras da região, que o "Lado" que encontrasse esta "chave" seria libertado das águas da mortandade. Os que ficassem teriam que esperar o tempo diluir o "Tridente". Que em noites sem lua poderiam vagar pelas Missões até encontrar o Tridente, mas se continuassem a lutar e gritar teriam que passar a eternidade ali, até  a lagoa secar. Caso Chimangos e Maragatos se unissem teriam mais gente a procurar e em menos tempo estariam todos libertos, lutar após a morte é perda de tempo.
        O Arcanjo Miguel fez nascer próximo um Coqueiro em forma de Tridente, para tirar das missões os brados em luta e a falta de objetivos da batalha, sem diálogo ou razão. Não se sabe se algum dos lados achou, mas quando não há brilho da lua nas águas da Lagoa da Mortandade moradores da vizinhança dizem ouvir grunhidos, resmungos e ranger de dentes quando o vento levanta as folhas secas do torrão vermelho das estradas e matas de Eugenio de Castro.
        Um dia o Coqueiro de Tres Copas morrerá, a Lagoa secará, mas até lá, as duas cor de lenços, irmanados, amadrinhados, ombreados em vez de lutas estarão procurando o Tridente.


FONTE




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