No frio da madrugada, o mundo se recolhe
Sob o manto de estrelas, o silêncio ecoa
E o vento sussurra segredos à toa
Enquanto o céu pálido, a lua acolhe.
A negridão abraça a noite adormecida
Os sonhos tecem teias de imaginação
E a mente vagueia pela vastidão
Em busca de respostas para a vida.
O frígido crepúsculo corta a pele e a alma
E também traz clareza aos pensamentos
Como um espelho que reflete a calma.
E assim, na quietude desse momento
Eu encontro a paz e luz na escuridão
Da glacial aurora, em contemplação.
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Cléia Fialho