Hoje as palavras estão cansadas,
silenciam, cansam de gritar,
se aquietam, na espera serena,
de um mundo que queira escutar.
A surdez tomou conta do ar,
um manto pesado que aprisiona,
as vozes que pedem para soar,
ninguém as ouve, ninguém as entona.
Maltratadas, esquecidas, jogadas,
as palavras se recolhem no vento,
na esperança de um novo alento,
quando o mundo voltar a escutá-las.
Quem sabe, no silêncio do ser,
as palavras, com força e ternura,
voltem com força, com bravura,
para cantar, gritar, a se erguer.
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Cléia Fialho
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