Na relva macia, ao sopro do vento,
corpos se buscam num doce momento.
Na dança da pele, suspiros se vão,
feito rio manso fluindo o verão.
Em meio ao trigo, beijos se acendem,
nos lábios que ousam, desejos estendem.
Carícias flamejam, em laços tão quentes,
os céus se curvam aos corpos ardentes.
O orvalho das flores beija os amantes,
que seguem os passos, tão delirantes.
Em redondilhas, o prazer se escreve,
na terra e no céu, o amor se atreve.
Sem medo ou pudor, em sonho e verdade,
a alma se abre à sensualidade.
Rodando no tempo, num só alvorecer,
sussurra o campo o prazer de viver.
E assim na ciranda, paixão sem medida,
vive-se o gozo, celebra-se a vida.
Entrelaçados, num canto fremente,
colhem os frutos do amor semente.
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Cléia Fialho
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