Da carne repousada em suor noturno
Nas sombras do quarto, um deleite sedutor
Enredados corpos em êxtase enfurno
Onde o prazer se tece com ardor.
Gotas salgadas adornam a pele aresta
Sensações intensas dançam no ar
Mãos famintas exploram cada fresta
Em busca de prazeres a desvendar.
Em suspiros e gemidos entrelaçados
O desejo se inflama, avassalador
Enquanto os corpos, molhados e extasiados,
Se entregam à lascívia, sem pudor
E na noite de amor, em clímax adornado
A carne suada se rende ao fervor.
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Cléia Fialho
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