SUSSURROS QUE A ALMA PROVOCA

Deliciosa é tua pele que me toca,

Nos segredos que em teu corpo achei.

Entre sussurros que a alma provoca,

Me entrego ao enlevo que em ti encontrei.

Teu corpo é fonte de um doce prazer,

Caminho ardente que tanto busquei.

Em cada toque, o desejo a arder,

No êxtase intenso que enfim alcancei.

Refúgio és tu, perdição tão certeira,

O prazer se faz arte em cada olhar.

Descubro em ti a emoção derradeira,

Onde o ápice do amor vem me encontrar.

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Cléia Fialho

SUBJUGADA

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ENLACE TÃO ENVOLVENTE

Você é faísca ardente

Que me acende sem parar

Teu toque suave e quente

Faz meu corpo arrepiar

Minha essência se desfaz

No suspiro que te dou

É você que me refaz

Razão do teu arfar sou.

Teu olhar tão penetrante

Me desnuda sem pudor

E minh’alma, nesse instante

Se entrega ao teu fervor

Você mexe e me domina

Com tremores a vibrar

Meu desejo se destina

Ao prazer de te encontrar

No enlace tão envolvente

Nosso corpo se encontrou

Dança ardente, incandescente

No teu abraço eu me dou.

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Cléia Fialho

CÁLICE ESCARLATE

O cálice dourado, 

vinho rubro escarlate,
Desliza pelos lábios 

como beijo apaixonado,
O sabor do pecado, 

doce e amargo,
Nos abismos da luxúria, 

somos enredados.

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Cléia Fialho

SONHO QUE ABRAÇA

Se tu soubesses o quanto vibra o meu olhar,
Quando te vejo a passar, sereno, tão leve,
Teus passos dançam, parecem flutuar,
E meu peito, em silêncio, por ti se atreve.

Teu sorriso é sol que desabrocha na tarde,
E perfuma o caminho por onde imagino,
Teu encanto é brisa que a alma invade,
E em cada lembrança, teu rosto alinho.

Ah, se tu soubesses o quanto eu te quero,
Quando no silêncio teu nome eu espero,
Querendo o teu abraço, doce tentação.

Mas quando desperto e não te vejo ali,
Meu peito se aperta, um vazio que senti,
E só o teu abraço acalma o meu coração.

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Cléia Fialho

CORPOS EM CANDEEIRO

Lembro do nosso amor
embaixo do chuveiro
não abrandava o calor
Dos corpos em candeeiro
respingos de água fria
sobejavam nossa utopia
Latejantes em paixão
Entrelaçados em alusão.

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Cléia Fialho

INSTINTOS

Instintos mais sacanas nos dominam

Em desejos obscuros nos entregamos

Corpos famintos, paixão que nos anima.

Em jogos de sedução, nos perdemos

Na luxúria desvairada nos consumimos

Instintos mais devassos nos culminam.

Sem limites, exploramos os sentidos,

Em cada toque, em cada beijo ousado,

Em suspiros e gemidos desenfreados,

Somos selvagens na busca do prazer.

Instintos mais profanos nos fulminam,

Nessa entrega intensa, sem conter,

Encontramos a essência do querer.

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Cléia Fialho

CONSTANTE MUDANÇA

Na busca incessante pela estabilidade, 

encontramos verdadeira liberdade 

na aceitação da constante mudança.

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Cléia Fialho

O DESEJO A PULSAR

Teu olhar, fogo a arder,
Corpos dançam na emoção,
Noite quente a envolver,
Pura mágica atração.

Lábios roçam num fervor,
Paixão viva a se acender,
Desejos fundem o amor,
Numa noite a não esquecer.

Peles tocam, fogo e luz,
Sussurros vão se espalhar,
No calor que nos conduz,
O desejo a pulsar.

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Cléia Fialho

TELA EM BRANCO

A mente é a tela em branco onde 

a abstração pinta suas mais belas paisagens, 

transformando o caos em uma sinfonia de ideias 

que dançam na paleta da imaginação.

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Cléia Fialho

SOMOS FOGO E PAIXÃO

No silêncio da noite a sós,

Corpos se encontram ardentes,

Na penumbra, os olhares cúmplices,

Segredos trocados, desejos crescentes.

Tua pele macia, sedutora e quente,

Minhas mãos a exploram com ternura,

Nossos lábios se unem num beijo lento,

E o tempo parece perder a sua medida.

Dança de nossos corpos, o desejo aflora,

Somos fogo e paixão, entrega sem fim,

Verso a verso, no amor que se explora,

Centelha de prazer, cada suspiro assim.

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Cléia Fialho

LEMBRANDO SUA GOSTOSA FRAGRÂNCIA

Há uma tênue neblina sobre a cama

 Que só faz aumentar minha ânsia

 A minha pele arrepia e se inflama

 Lembrando sua gostosa fragrância.

 Minha pupila se dilata e te chama

 Os lábios perdidos em dissonância

 Há uma tênue neblina sobre a cama

 Que só faz aumentar minha ânsia.

 Lascívia em lágrimas se derrama

Desejando extinguir a distância

Clamando luxúria em abundância

Todo o meu corpo frêmito flana

 Há uma tênue neblina sobre a cama.

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Cléia Fialho

SOMOS SERES PERFEITOS

No toque suave da pele morena,

O calor se espalha, chama serena,

Teus lábios nos meus, paixão enleva,

No encontro secreto da noite se eleva.

No sussurro ardente dos nossos desejos,

Somos um só corpo, em êxtase, sem receios,

As mãos se entrelaçam, caminhos estreitos,

Na dança dos corpos, somos seres perfeitos.

O aroma da pele, perfume sedutor,

Nossos corpos se entregam, sem temor,

A brisa que acaricia, amor a florescer,

No calor do encontro, prazer a acontecer.

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Cléia Fialho

SEGREDOS PROFUNDOS

Sob o véu da noite enluarada e fria

Nossos corpos se encontram em melodia

Teu olhar profundo, meu desejo inflama

Na dança do desejo, a paixão se derrama.

 

Teus lábios, como pétalas de rosa escura

Incendeiam meu corpo, minh'alma perdura

Cada toque teu é uma promessa ardente

E em nossa sintonia, somos um só, presente.

 

Na penumbra, nossas mãos se entrelaçam

Segredos profundos, somente nós sabemos

Sussurros suaves, risos na escuridão

A cada passo, desvendamos a emoção.

 

As estrelas testemunham nosso dueto íntimo

A noite cúmplice de nosso amor infindo

Em cada verso sussurrado com ternura

Nossa canção sensual é a mais pura pintura.

 

Dois corpos unidos, duas almas em fusão

Explorando os mistérios dessa paixão

Sob o manto noturno, nos entregamos ao prazer

No dueto da sensualidade, encontramos nosso ser.

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Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta Gustab

Fique com meu carinho,

como se sua boca tivesse beijado.

Fique com meu

olhar máximo de gemidos,

mistério do paraíso,

abra suas asas de borboleta

como se fosse a última estrela

para que eu libere o desejo

como se você fosse a última

vez em meus universos.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seus blogs

• Las Musas de Don Juan
• Versos locos de Gustab
• Adoquines mojados

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EM MINHA ESSÊNCIA

Nos murmúrios que o vento traz,

Sobre o que penso e falo,

Declaro, sem mais, sem paz,

Que não sou de ferro, nem de estalo.

Livre como o céu que arde,

Flutuo com força e alento,

Sou ventania que invade,

E arranca o medo do pensamento.

Mas sou também, em minha essência,

Cristal que brilha, frágil e sereno,

Que ao toque, perde a coerência,

E ao mesmo tempo, sustenta o terreno.

Sou ar que dança e se desfaz,

Às vezes leve, outras, forte e audaz,

Com conta, peso, e medida,

Mas sempre, na essência, vida.

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Cléia Fialho