❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

ENTREGUES À LUXÚRIA




Sensualidade em cada olhar,
Ecos de gemidos no ar.
Nossos corpos se entrelaçam,
Sussurros de prazer a ecoar.
 
Universo de desejos a se revelar,
Amantes entregues à luxúria e ao pecado.
Liberdade de sentir, de se entregar,
Intensidade e paixão lado a lado.
 
Ardor que queima em nossa pele,
Rendidos à entrega total.
Envolvidos num amor selvagem,
Seduzidos pelo desejo carnal.




Cléia Fialho

ESTIMULANDO O SEU SENTIDO





Seu olhar me deslumbra e me fascina
 sua voz leve e suave me atordoa
 sua boca me enche de desejo
 desejo de provar seu beijo.
 Seu jeito de ser especial
 horas meigo e sensual
 horas fera enlouquecida
 atiça meu desejo
 estimula minha libido.
.
Seu carinho me vem encantar
 sua cobiça me vem persuadir
 e o seu desejo está a provocar
 a curiosidade de te sentir...
.
Nem sou especial assim
 apenas me vê desta forma
 extraindo o melhor mim
 a minha poesia se transforma
 numa maneira de atrair você.
.
Estimulando o seu sentido
 dando razão ao seu prazer
 de um antigo amor perdido.



Cléia Fialho & Carlos

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

ENCANTO ENTRE OS CAMPOS E O PRAZER



Na relva macia, ao sopro do vento,
corpos se buscam num doce momento.
Na dança da pele, suspiros se vão,
feito rio manso fluindo o verão.

Em meio ao trigo, beijos se acendem,
nos lábios que ousam, desejos estendem.
Carícias flamejam, em laços tão quentes,
os céus se curvam aos corpos ardentes.

O orvalho das flores beija os amantes,
que seguem os passos, tão delirantes.
Em redondilhas, o prazer se escreve,
na terra e no céu, o amor se atreve.

Sem medo ou pudor, em sonho e verdade,
a alma se abre à sensualidade.
Rodando no tempo, num só alvorecer,
sussurra o campo o prazer de viver.

E assim na ciranda, paixão sem medida,
vive-se o gozo, celebra-se a vida.
Entrelaçados, num canto fremente,
colhem os frutos do amor semente.





Cléia Fialho

BORBOLETAS




Borboletas voam

Leveza e delicadeza

Dançam na brisa.




Cléia Fialho

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DESPERTA DESEJOS EM GESTOS



No campo onde a brisa doce assovia,
Nossos corpos bailam, pura harmonia,
O canto das aves guia a emoção,
E o ritmo acende a pulsação.

Teus olhos, estrelas no céu da colina,
Refletem paixão que o amor ilumina,
No compasso do vento, nosso abraço se faz,
Em sussurros do vale, se escuta a paz.

A natureza toca seus próprios acordes,
Desperta desejos em gestos concordes,
Entre flores silvestres e o calor do arrebol,
Nos entrelaçamos sob o mesmo sol.

Num poema que nasce do chão e do céu,
Vivemos a dança sob o véu do mel,
E nesse rondel de prazer e ternura,
Colhemos amor na mais pura doçura.





Cléia Fialho

PAIXÃO PROFANA






Eu te provoco...
você me desperta
excitante sinal de alerta
que atitudes libidinosas
darão lugar às cobiças gostosas
ateia entre nós uma chama
circundante atmosfera inflama
perversão latente e insana
a nossa paixão profana!


Cléia Fialho

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

ENTRE A CARNE E ALMA




TEXTO BASE (mote):

"Entre a carne e a alma, explode o amor
sem pecado, só rima e calor"

GLOSA:

Em versos rimados, se encontram na mata,
E a noite é palco de uma dança exata.
Corpos suados, em ritmo frenético,
No canto sensual, vivem um amor herético.

Entre sombras de folhas, segredo se trama,
Na clareira acesa de desejo e chama,
O luar testemunha esse enlace e arrebata.
Versos se espalham, a pele se inflama,
Em versos rimados, se encontram na mata.

O silêncio se rende a cada movimento,
Entre beijos urgentes e puro tormento,
O cio da noite se torna sonata,
E o corpo inteiro se faz instrumento,
E a noite é palco de uma dança exata.

Num compasso de fogo, se movem sem freio,
Explodem vontades sem medo ou receio.
A mata é templo do ato profético,
Na nudez dos gestos, o prazer é cheio,
Corpos suados, em ritmo frenético.

Ali, sem pecado, só rima e calor,
Se faz do desejo um sagrado clamor.
Com voz e pele, o verso é estético,
Entre a carne e a alma, explode o amor —
No canto sensual, vivem um amor herético.



Nota da autora:
Neste canto ardente, celebro o enlace entre o erótico e o poético, onde a floresta se torna palco e os corpos, poesia viva. 
É na intimidade da mata que os amantes se encontram, fazendo do desejo um rito lírico — ousado, livre e visceral.




Cléia Fialho

DOCE PAIXÃO




Entreabro a porta 
do meu coração
E nele encontro 
a tua doce paixão
Vamos viver
um amor assim
Com doce início
meio e sem fim.


Cléia Fialho

domingo, 10 de setembro de 2017

ONDE O TEMPO NÃO APAGA



Queria apagar o rastro do teu olhar,
mas ele brilha
onde o tempo não alcança.
Fica nas coisas simples —
no sopro do vento,
na luz torta da manhã
que toca o vazio da sala.

Te amei no silêncio que vinha do mar,
um silêncio antigo,
profundo,
como quem dança
mesmo quando sangra.

Teu nome era doce na minha boca,
um poema que eu lia sem saber.
Agora é lembrança,
mas não se cala.
É toque ausente
que ainda percorre minha pele
sem pedir licença.

O tempo levou tua voz na alvorada,
mas ainda escuto —
aqui,
no coração que não se cansa —
a música sutil do que um dia foi meu.

Saudade é flor sem poda,
cresce sem rumo,
semeia-se nas frestas
de um jardim desfeito.

E a dor,
essa dor mansa e inteira,
não morreu.
Apenas aprendeu
a respirar comigo.





Cléia Fialho

TESÃO COM TAMANHA FÚRIA





Tomada por loucos desejos
 possuída por devassas vontades
 quero seu corpo em latejos
 penetrando-me em densidades.

 Anseio sentir seu sabor
 misturado em meu prazer
 entranhado com furor
 sentindo você soerguer.

 Aplacando minha luxúria
 saciando esta lascívia louca
 tesão com tamanha fúria
 jorrando em minha boca!



Cléia Fialho

sábado, 9 de setembro de 2017

ETERNIDADE NA BOCA DO BEIJO



Na saliva do beijo,
escorre o néctar da fantasia —
onde o tempo silencia
e o desejo dança sem pressa.

Os lábios se encontram
como pétalas úmidas de orvalho,
e o mundo, rendido,
se curva ao sopro desse instante.

Há uma doçura que vibra,
um toque divino que não se explica,
mas se sente —
no arrepio, no fechar dos olhos,
no coração que se descompassa
sem pedir licença.

Ali,
na transparência do beijo,
há magia feita de carne e sonho,
um encantamento leve,
feito para pairar sobre a pele da alma.

É mais que beijo —
é voo,
é música sem som,
é fantasia que se faz carne
e se eterniza na lembrança do sabor.




Cléia Fialho

OFEGANTES




Em meu corpo eu te abranjo
açoita-me com teus laços
homem demônio ou anjo
prende-me em teus abraços.


À luz de velas o amor se faz
ofegantes e sem compassos
voluptuosa lascívia nos compraz
cai a noite e nem sentimos.

O ápice nos envolve loucamente
sussurrantes gemidos ouvimos
tão logo leve e suavemente
selamos nosso amor com beijos
suados e saciados nossos desejos.


Cléia Fialho

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

POESIA LIVRE DO CORPO




Na dança sutil das sombras, corpos se entrelaçam,
Silhuetas queimando, paixões que se abraçam.
Não há pressa no compasso dessa melodia,
Apenas a fome lenta de explorar a ousadia.

Toques que sussurram segredos na pele nua,
Arrepios que traçam caminhos, sem rua.
Cada centímetro um mapa de desejo,
No silencioso caos, o amor se faz cortejo.

Respiros entrecortados, olhares profundos,
Linguagens sem palavras, momentos fecundos.
Cada gesto é um verso, cada carícia é poesia,
Nesse bailar de almas, a entrega é a magia.

Sensualidade transcende o mero toque físico,
É a conexão da alma, é o êxtase específico.
Na penumbra dos sentidos, dois mundos se unem,
Poesia livre do corpo, sem rimas, floresce e advém.




Cléia Fialho