❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

SOLIDÃO ANDARILHA




Solidão é tal qual uma noite escura
Mesmo na escuridão, há beleza e ternura
Momento de reflexão e autoconhecimento
Nos leva a um caminho de crescimento.
 
Sombras dançam na penumbra dormida
Ecoando histórias de tempos vividos
Memórias solitárias ganham vida
No coração solene, prantos perdidos.
 
No silêncio, uma luz remota brilha
É uma esperança tímida a surgir
A solidão pode ser um'andarilha
Para introspecção florescer e existir.



Cléia Fialho

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

ECOS OBSOLETOS




Os abraços são agora memórias desbotadas
Ecos obsoletos, anamneses arcaicas, enterradas
O que era doce transformou-se em amargura
No labirinto do desamor, perdemos a ternura.
 
Mas, no meio da escuridão, uma luz se acende
A força interior emerge, o coração não se rende
No desamor, encontramos nossa própria luz
Em busca da cura, na jornada que nos conduz.
 
Fortes erguemos a cabeça, seguimos adiante
O desamor não pode definir nossa constante
Somos mais do que as lágrimas que choramos
Somente assim, novos horizontes encontramos.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

MOMENTO DE INSPIRAÇÃO



Em um instante de pura inspiração
A alma se ilumina, o coração se inflama
A magia da criação, sem explicação
Flui como um rio, como chama que clama.

Nesse momento mágico, tudo é possível
Os sonhos se tornam realidade
A mente remete a um lugar incrível
Onde a imaginação ganha liberdade.
 
É um raio de luz que rompe a escuridão
Onde as palavras dançam em harmonia
Compondo versos cheios de emoção.
 
Momento de inspiração, doce poesia
Que nos transporta a uma nova dimensão
Onde a magia da arte encontra sua melodia.



Cléia Fialho

terça-feira, 10 de agosto de 2021

EU QUERO TE POSSUIR




Eu quero te possuir, com amor
Sentir o teu corpo no meu
Nossas carnes em pleno fervor
Delicioso e intenso apogeu.
 
Que nossos desejos se entrelacem
E que nossas peles se arrepiem
Que nossos corpos se abracem
E desta escol se apropriem.
 
Num ritmo frenético e envolvente,
Nós nos entregamos à paixão,
A excrescência nos leva à frente,
Sobre soergo ardente de tesão.
 
Eu quero te possuir, com aflição,
Dos meus seios não te deixar sair,
Em tua língua, encontro a deleitação,
E em teu sexo, o prazer a expelir.



Cléia Fialho

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

RODOPIAR




No mundo, 
o tempo a rodopiar
Cores e sons, 
no vasto girar
Risos e lágrimas 
a se entrelaçar
A vida 
no seu continuar.



Cléia Fialho

domingo, 8 de agosto de 2021

NAS ASAS DA PAZ




Na quietude da manhã serena
A paz se aninha, acalma a alma inquieta
No silêncio, a esperança se sustenta
E a vida em harmonia, refulge plena.

Nas asas da paz, o mundo se transforma
Conflitos se dissipam como bruma
Cada coração, uma luz que alumia
No horizonte, a promessa de alegria.

Sob o manto da paz, floresce a amizade
E a compaixão nos guia, sem idade
Um abraço sincero, um gesto nobre
Em cada rosto, a paz nada tem de pobre.

No jardim da serenidade, dançam sonhos
Onde todos são livres, somos trilhos
Na canção da paz, o amor é a melodia
E nesse universo, encontro alegria.

Que a paz, como uma estrela que cintila
Nos envolva em sua aura tranquila
E que o mundo, enfim, se una em uníssono
Em um poema eterno de amor e perdão.



Cléia Fialho

sábado, 7 de agosto de 2021

NA INOCÊNCIA DOS DIAS




Entre as lembranças que me aquecem o peito
Ainda sinto o perfume das manhãs de orvalho
Quando a juventude, em sorriso perfeito
Explorava a vida, sem pagar nenhum atalho.

Na inocência dos dias, um riso brincalhão
Sentia o vento a acariciar os cabelos soltos
E ao sabor da liberdade, bailava no clarão
Embalada pelas asas de sonhos revoltos.
 
As tardes eram mágicas, suaves e atraentes
A descoberta do amor, um doce proibido
E nas entrelinhas de momentos envolventes
Sentia a sensação de um mundo compartilhado.
 
As curvas do tempo desenharam meu ser
A menina de outrora, em mulher se tornou
E nas memórias sensuais, aprendi a viver
No compasso da vida, meu destino traçou.



Cléia Fialho

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

O MISTÉRIO QUE NOS ENVOLVE




Nas asas douradas do crepúsculo etéreo
Minh'alma vagueia, além do horizonte azul
Onde estrelas dançam em um ballet místico
E segredos cósmicos se desdobram, devagar.
 
O vento sussurra segredos aos ouvidos do tempo
Enquanto a lua sorri com sua luz prateada
As árvores murmuram canções ancestrais
A terra ecoa histórias que foram contadas.
 
Cada suspiro do vento, sinto a pulsação do universo
Cada folha que cai, vejo a dança da vida e da morte
Cada raio de sol, a promessa de um novo amanhecer
E nas sombras da noite, o mistério que nos envolve.



Cléia Fialho

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

DESREGRADO QUERER



Diga-me... o que posso fazer
se meu jeito é assim
em meu corpo há prazer
que não precede o fim?

Diga-me... como mudar então
minha maneira de agir
se libertino é o tesão
que eu vivo a sentir?

Diga-me... o que há de errado
em ser diferente
será que é pecado
esta luxúria indecente?

Diga-me... se devo calar
e não mais escrever
nem mesmo expressar
meu desregrado querer?


Cléia Fialho

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

ESSÊNCIA DE AMOR E MELODIA




Safadeza com poesia
 
Palavras, jogo da fantasia
 
Essência de amor e melodia.



Cléia Fialho

terça-feira, 3 de agosto de 2021

LEITO DO DESEJO




Na pele, o calor dança sutil
Amores se entrelaçam, intenso ritual
No toque, segredos se revelam, inconfessável.
 
No leito do desejo, a lua espreita,
Sombras e suspiros, a noite perfeita.
Em beijos ardentes, o tempo se desfaz, efêmero.




Cléia Fialho

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

AMOR E VIDA SE UNEM




O coração 
é um órgão vital
Que bate forte
 sem parar
Nele o amor 
e vida se unem
Fazendo-nos 
sonhar e amar.



Cléia Fialho

sábado, 31 de julho de 2021

PRAZER COMO VENDAVAL




Prazer como vendaval,
Que vem e logo se vai,
Sem aviso, sem sinal,
Sem tempo para ficar.
É intenso, é arrebatador,
É fogo que queima e consome,
É o coração acelerado,
É o corpo que treme e some.
 
Prazer como vendaval,
É um instante de loucura,
É a vida que se renova,
É a alma que se aventura.
É o sabor de um beijo ardente,
É o toque que enlouquece,
É o gemido mais quente,
É a paixão que nos aquece.
 
Prazer como vendaval,
É a sensação mais intensa,
É o momento que transcende,
É a felicidade imensa.
E mesmo que seja fugaz,
Que se vá e se arraste
O prazer como vendaval, sagaz
Jamais será um desastre.



Cléia Fialho

sexta-feira, 30 de julho de 2021

TECENDO HISTÓRIAS




Silêncio na noite seguiam

Estrelas tecendo histórias

Sonhos de luz que guiam.



Cléia Fialho

quinta-feira, 29 de julho de 2021

CADA CARÍCIA É UM VERSO IMERSO




Nas sombras do crepúsculo dourado
O vento sussurra segredos do passado
A lua, serena e plena no céu noturno.
 
Reflete mistérios que o coração adjura
A pele, como pétalas de rosa macia
Treme ao toque da brisa que arrepia.
 
Cada suspiro é um eco do universo
Cada carícia é um verso imerso
O corpo é templo, é selva, é mar
Sentidos dançam em sintonia singular.
 
Onde olhares profundos se entrelaçam
E almas se encontram e se abraçam
O amor é fogo que queima na noite
Uma chama que transcende o açoite.
 
Na fusão de pele e alma, somos um
Na ápice do êxtase, o tempo se consome
E assim, na busca do etéreo e terreno
Nos perdemos no labirinto do desejo ameno.
 
Somos mais do que corpos em união
Somos espíritos em busca da doce ascensão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 28 de julho de 2021

PRONTOS PARA RECOMEÇAR




Nas sombras do desamor, a noite se estende,
Um vazio profundo, um coração que se rende,
Cada palavra que se perde, estrela que se apaga,
No território frio, a alma vagueia e se arrasta.
 
Como um jardim murchando sob o sol inclemente,
O desamor é a ferida, a dor que se sente,
Promessas desfeitas, sonhos quebrados no ar,
No labirinto dessa dor, perdidos a caminhar.
 
Silêncios cortantes como vidro, entre dois olhares,
É a tempestade que desfaz os laços, os lares,
Fragmentos de sentimentos espalhados ao vento,
É ai que encontramos um mundo cinzento.
 
As lágrimas são poços, o lamento uma canção,
O desamor é o inverno da alma, sem direção,
Em cada toque vazio, em cada abraço gelado,
Nessa maré, o coração é um barco naufragado.
 
Mas mesmo nas sombras, há espaço para renascer,
O desamor é uma lição, difícil de entender,
Através da dor, encontramos força para seguir,
Nasce a resiliência, o florescer de um novo sentir.
 
E assim, do desamor, podemos aprender e crescer,
Revertendo lágrimas em pérolas de sabedoria a colher,
No fim do túnel sombrio, uma luz começa a brilhar,
E então, nós emergimos, prontos para recomeçar.



Cléia Fialho