❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

ÊXTASE PROIBIDO




No silêncio da noite, corpos clamam
No coito intenso, desejos se inflamam.
Peles se encontram, num toque ardente
Jogo de sedução, irresistível e envolvente.
 
Numa dança carnal, estros se entrelaçam
A paixão desenrola, as chamas esvoaçam.
O cheiro da luxúria embriaga por inteiro o ar
Movimentos selvagens fazem corações acelerar.
 
Dois seres entregues ao êxtase ilícito proibido
Numa conexão de prazer, sem medo ou sentido.
Há uma repercussão dos gemidos pelo quarto
Enquanto corpos suados se enlaçam num abraço.



Cléia Fialho

domingo, 2 de janeiro de 2022

EM SEU CORPO FAÇO ARTES




Me bota no seu colo
 como se fosse um cavalo
 sentada em seu falo.

 Eu cavalgo como amazonas
 preenchendo toda a zona
 do corpo dessa sua égua
 tira e bota sem dar trégua.

 Jogue o meu jogo
 queime-se em meu fogo
 enlouqueça nesse calor
 com tesão e com fervor.

 Me come e me judia
 penetre-me em todas partes
 com severa maestria
 em meu corpo faça artes!



Cléia Fialho

sábado, 1 de janeiro de 2022

CIO E TESÃO




Loucos desejos
 
Alimentam a luxúria
 
Cio e tesão com tamanha fúria!



Cléia Fialho

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

UM HINO DE RISOS




Nas asas douradas da aurora radiante
A alegria desperta, triunfante e vibrante.
Canta o coração em um ritmo acelerado
Um hino de risos, um poema entusiasmado.
 
O sol dança caloroso no céu em tons de ouro
E a felicidade se espalha como um tesouro.
Cada sorriso é uma pétala de flores a desabrochar
No jardim d'alma, a alegria vem florescer sem parar.
 
O riso é a melodia que embala a vida no compasso
Uma sinfonia de momentos do tempo e seu regaço.
Cada gargalhada é um raio de sol a brilhar
Iluminando o mundo e fazendo tudo transformar.
 
A alegria é o abraço caloroso do presente
Dádiva que nos é ofertada constantemente.
Nas pequenas coisas, detalhes simples e belos
Ela se revela, em forma de gestos singelos.
 
Que o riso ecoe nas colinas e nos vales profundos
Que a alegria nos guie, como farol de luz ao mundo.
Que cada dia seja pintado com tons de felicidade
Uma brandura de alegria, dançando na eternidade.



Cléia Fialho

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

SOSSEGA A ALMA




No livro da vida, o perdão é luz
Apaga a dor, nos traz reluz
Nos dá a chance de recomeçar
Deixar pra trás o que faz chorar.

Perdão é abraço que aquece e acalma
Liberta a mente, sossega a alma
É ponte que une, desfaz a dor
Transforma rancor em puro amor.

Que ele ilumine cada caminho
Guie os passos com mais carinho
E que em cada gesto semeado
Floresça o amor, sempre ao lado.



Cléia Fialho

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O BECO DA MÁ FAMA




 Danielly perdeu o último ônibus para casa.
 O dia no trabalho não foi puxado e não querendo gastar em táxi, resolveu caminhar.
 Ao invés de ir por ruas mais seguras e bem iluminadas, resolveu cortar caminho pelo beco, apesar da "má fama" dele, isso lhe pouparia uns 20 minutos, e como nasceu e cresceu naquele lugar, não temeu muito!.
 Parou em frente à viela, olhou bem, notou que estava tudo tranquilo e seguiu...

Mal deu os primeiros passos e de sobressalto apareceram 3 homens à sua frente!
 Droga, mas que susto! Estava meio escuro, mas ela os podia ver e conhecia aqueles rapazes bonitos e sarados (de um "oi" aqui outro ali...).
 Eles a convidaram para ir á casa deles (ao lado) mas ela recusou dizendo que já estava tarde.
 Um deles aproximou-se e cheirou seus cabelos. Danielly sentiu o medo invadir-lhe o corpo, mas tentou manter-se calma.

 Tentou argumentar e quando viu estava completamente cercada pelos três homens grandões e fortes.
 Queria gritar mas não conseguia (ou não queria...!) Era um turbilhão de sentimentos e emoções inexplicáveis.
 Pois eles a estavam deixando acoada, mas de maneira muito sutil e envolvente.
 Teve a sensação de estar envolta à um polvo... eram mãos que a tocavam por todas as partes do corpo, que mesmo trêmulo, correspondia àquelas invasões.
 O silêncio foi quebrado por palavras obscenas, ela não reconhecia qual deles falava, apenas ouvia:
 - Sempre quis pegar essa vadia gostosa!
 - Essa safada já está toda molhadinha!
 - Vou comer todinha essa putinha!
 Sentiu suas roupas serem arrancadas aos poucos, um beijava-lhe a boca, outro já sugava-lhe os seios entumecidos, enquanto o outro... conduzia-lhe a cabeça em direção ao seu membro tremendamente rijo.

 Esquecendo-se que estava na rua, de pé e completamente nua, Danielly entregou-se à loucura desvairada, aos desejos daqueles três predadores que lhe atacavam ferozmente, porém com uma tamanha destreza, ora brutal, ora sensual!
 E ela dividia suas mãos e sua boca entre dois membros, enquanto de outra boca saia e entrava uma língua afiada de dentro de sua vulva quente.
 Danielly que estava em pé com a bunda empinada, deu um grito de dor e tesão ao sentir sua carne dilacerada por uma penetração forte e profunda.

E ela continuava chupando aqueles dois membros duros que só estavam à espera da sua vez, para desfrutar da sua fenda suculenta...
 Eles a conduziram para dentro do pátio da casa deles e a troca foi feita.
 Ela sentiu outro membro invadir suas entranhas tão eroticamente bárbaro como o primeiro.
 E ela obedeceu ao comando daquele que acabara de possuí-la dizendo:

 - Toma! Lambe todinho o seu gozo aqui...
 Só restava um que ainda não a havia comido...
 Foi quando ele deitou-se no chão da área ali mesmo e puxou-a para cima dele, fazendo-a cavalgar como uma potranca!
 Outro veio por trás e tentou penetrá-la, mas ela temendo não aguentar empurrou-lhe...
 Em meio à tantas ameaças sensuais, muitos beijos molhados, mordidas em seu pescoço, puxões de cabelos... ela acabou aos poucos cedendo.

Afinal eram "três" que queriam e iriam devorá-la de "todas" as maneiras possíveis e imagináveis.
 Foi a sensação mais prazerosa que Danielly já havia sentido. Ser penetrada por dois falos estupidamente duros, latejantes... que incessantemente saiam e entravam inteiramente na frente e atrás... enquanto seus gritos de dor e prazer eram engasgados por outro pênis que truculentava sua boca...
 Assim ela foi a barganha deles por horas...
 Foi a permuta deles noite à dentro...

 Sentindo-se um objeto sexual... usada e abusada... virada do avesso por aqueles animais...
 Todos estes sentimentos fizeram com que Danielly daquele momento em diante...
 Não se preocupasse mais em perder o último ônibus.
 Nem fizesse questão de gastar em táxi e muito menos andar pelas ruas mais seguras e iluminadas...
 Agora ela queria mesmo só entrar no beco da "má fama", pois lá ela conhecera o verdadeiro endereço do prazer!



Cléia Fialho

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ENRIQUECE NOSSAS VIDAS




O amor conecta corações e almas, 
e traz consigo uma profundidade 
de significado que enriquece nossas vidas. 



Cléia Fialho

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

CORES DANÇAM EM HARMONIA




Sob o manto da floresta, a vida dança em sinfonia
Rios fluem serenos, abraçando a terra com magia
Montanhas se erguem altivas, tocam o céu com gratidão

E o vento sussurra segredos, na língua da amplidão
No jardim das flores, cores dançam em harmonia
Enquanto aves, livres, traçam no céu sua poesia

Na natureza, o esplendor, eterno espetáculo a fluir
Revelando em cada detalhe o poder de existir.



Cléia Fialho

domingo, 26 de dezembro de 2021

CIDADE FRAGMENTADA




Edifícios se erguem
em prismas de vidro
torres em pedaços
vistas recortadas.

Ruas se entrelaçam
em ângulos agudos
caminhos tortuosos
passos multiplicados.

Luzes piscam
em fractais de cor
reflexos quebrados
em vitrines de vidro.

Sombras dançam
em mosaicos de noite
sussurros em esquinas
interseções de tempo.

Cidade
em colagem
vários ângulos
uma vista desconstruída.




Nota da autora:
Neste poema, a cidade é apresentada de maneira fragmentada e multifacetada, refletindo o estilo cubista que busca capturar a complexidade e a multiplicidade dos objetos e das perspectivas. 
O poema utiliza imagens de prismas, ângulos agudos e fragmentos de luz para criar uma visão desconstruída da cidade.



Cléia Fialho

sábado, 25 de dezembro de 2021

NUVENS DE TINTA




Nuvens de tinta 
dançam no mar
Peixes voam em 
cardumes de vento
O sol derrete 
em tons de luar
E a lua cintila 
num céu turbulento.



Cléia Fialho

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

SINFONIA DE RESPEITO




Na vida, o cumprimento é a elegância 
que transforma o encontro casual 
em uma sinfonia de respeito.



Cléia Fialho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

CORAÇÃO





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     Entrelaçados
      Em cada
    Batida e
      Suspiro,
   Nossas almas
   Se encontram,
    Criando um
    Só coração
      Que pulsa
     Em sintonia,
    Onde o amor
    É a melodia
      Que nunca
       Cessa.



Nota da autora:
Neste poema visual, o texto é disposto para formar a imagem de um coração, simbolizando a conexão e a profundidade do amor.
O conteúdo do poema reflete como o amor une duas almas e cria uma sintonia única.




Cléia Fialho

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O DESTINO DOS VALENTES




Nas terras distantes, onde o sol se põe
Ergue-se um reino de glória e poder
Governado por reis de coragem e honra
Que lutam por justiça, sem temer.

Um jovem guerreiro, de alma ardente
Recebe um chamado dos céus
Para enfrentar um mal iminente
E proteger seu povo dos réus.

Com armadura brilhante e espada em riste
Parte em busca do inimigo sombrio
Atravessa florestas e rios profundos
Guiado por um destino bravio.

Enfrenta monstros e feiticeiros
Desvenda segredos de eras passadas
Com bravura e astúcia, avança
Superando desafios e emboscadas.

Os deuses observam, em silêncio
O valor de um mortal em prova
E, ao final, concedem-lhe a glória
De um herói que a história renova.

Retorna ao lar, vitorioso e sábio
Com a paz e a honra restaurada
Seu nome ecoa pelos tempos
Na eterna canção dos valentes.



Cléia Fialho

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

PÁGINA EM BANCO




Cada novo dia é 
uma página em branco esperando 
por nossos sonhos e ações, 
então escreva uma história.



Cléia Fialho

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CAMPINAS VERDEJANTES




Nas capinas verdejantes do meu Rio Grande
Onde a terra se abraça com o céu distante
Um cenário de encantos, belo e grande
Desperta a alma, faz pulsar o peito amante.
 
Pelos campos que se estendem sem fim
Onde o vento dança nos trigais dourados
O coração se perde, flui sereno assim
Entre as coxilhas, pelos caminhos trilhados.
 
Sob o azul límpido do céu aberto
As correntes dos rios bailam em canções
Um manto de águas, como um verso esperto
Que ecoa na alma, aflora emoções.
 
Nas capinas verdejantes do meu chão
O chimarrão perfuma o ar suavemente
E o gaúcho, com orgulho em sua mão
Cuida do solo, com zelo, fielmente.



Cléia Fialho