❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦
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No alvorecer do dia, quando o sol ainda hesita em romper o horizonte, o mar sussurra.
Suas ondas, como braços amorosos, acariciam a areia, trazendo consigo histórias ancestrais, segredos guardados nas profundezas e o perfume salgado de Iemanjá, a rainha das águas.
Odoyá, Mãe! Senhora dos mares, protetora dos pescadores, guardiã dos corações aflitos.
Hoje, rendo-te homenagem, com palavras que são apenas um reflexo da tua grandeza.
Iemanjá, tua presença é sentida no balanço das ondas, no canto das sereias, no brilho das pérolas escondidas no fundo do oceano.
Tu és a força que acalma as tempestades e a doçura que embala os barcos em noites de lua cheia.
Os teus filhos te chamam com devoção, oferecendo flores brancas, espelhos e perfumes, numa dança de fé e gratidão.
Odoyá, Mãe! Tu que és a origem e o abrigo, o começo e o fim.
Nas praias, teus altares se erguem como santuários naturais.
Mulheres vestidas de azul e branco caminham em reverência, levando oferendas em cestas de vime.
Homens do mar lançam ao teu reino presentes de gratidão, pedindo proteção para as jornadas incertas.
Tu és a esperança dos que buscam direção, o consolo dos que carregam dores, a força dos que lutam contra as marés da vida.
Iemanjá, tua beleza é incomparável.
Trajes fluidos como as correntes marinhas, coroa reluzente como a espuma das ondas, olhos profundos como o abismo oceânico.
Tu és a mãe que acolhe, a guerreira que defende, a sábia que ensina.
Em teus braços, encontramos refúgio; em teus ensinamentos, encontramos sabedoria.
Odoyá, Mãe! Que o teu canto ecoe nos corações de todos os que te honram.
Hoje, celebramos tua majestade.
Celebramos a vida que brota das águas, a força que emana do teu reino, o amor que transborda em cada gesto teu.
Que as tuas bênçãos continuem a nos guiar, como estrelas no céu noturno, como faróis nas noites escuras.
Odoyá, Iemanjá! Que sejamos dignos do teu cuidado, da tua proteção, do teu amor infinito.
Entre prados verdes e rios serenos Nas margens do amor, traiçoeiro e obscuro O coração enganado chora seus venenos Embalado pelas mentiras de um amor impuro.
A bela paisagem bucólica e encantada Onde juras de amor se perderam ao vento E a doce ilusão foi cruelmente quebrada Deixando o coração em pranto e lamento.
Nas sombras das árvores, onde nos amávamos Promessas ardentes de fidelidade jurávamos Mas teu coração traiçoeiro se revelou.
Flores dos campos, com seus versos serenos Levai minhas dores, afogai minha aflição A poesia me consola em momentos amenos Que a traição do amor se perca na imensidão.
Pois, mesmo traída, sigo em frente e me ergo Encontro na natureza a força para recomeçar Que o amor traidor não seja meu postergo E eu possa, um dia, novamente amar.