Entre suspiros e sombras, minh'alma se responde.
Um cântico tristonho de saudade a ecoar
Neste bucólico cenário, onde eu costumava amar.
Ao longe, o riacho canta sua melodia mansa
Refletindo as lembranças, a vida que avança.
Mas minh'alma se inunda de um vazio cortante
O amor que partiu, deixou-me um semblante errante.
As flores, em profusão, ainda exalam seu perfume
Mas o perfume da saudade é o que me consome.
Ah, como anseio pelo toque daquelas mãos queridas
Que em meu coração deixaram marcas tão sentidas.
Em cada árvore, em cada folha ao vento a bailar
Vejo os momentos que não voltarão a se encontrar.
Os risos, os abraços, os juramentos de eternidade
Hoje são meras memórias, gravadas na minha intimidade.
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