Quem não luta pelo futuro que quer
Tem que aceitar o futuro que vier!
Tem que aceitar o futuro que vier!
Em um país onde a abundância de cores e sabores enche as mesas e os pratos das famílias, é difícil acreditar que a fome ainda seja uma realidade para muitos brasileiros. No entanto, a fome no Brasil é um grito silencioso que ecoa nas periferias das grandes cidades e nas áreas rurais esquecidas.
É uma tarde tranquila na cidade e estou sentado em um café, observando as pessoas passarem apressadas, muitas delas comendo seus lanches rápidos e suculentos. Mas é impossível não lembrar que, mesmo nessa cidade movimentada, há aqueles que não têm acesso a uma refeição decente todos os dias.
A fome no Brasil não é um problema simples. É um mosaico complexo de desigualdade, falta de acesso a oportunidades e recursos limitados. As crianças nas escolas da periferia, com estômagos vazios, têm dificuldade em se concentrar nas aulas. Os idosos que dependem de aposentadorias mínimas muitas vezes enfrentam a difícil escolha entre comprar alimentos ou medicamentos. As famílias que vivem em áreas rurais remotas, muitas vezes, não têm como cultivar alimentos suficientes para sobreviver.
A fome não é apenas a ausência de comida; é a ausência de esperança, de dignidade, de oportunidades. Quando uma pessoa vai para a cama com fome, ela não apenas enfrenta desconforto físico, mas também emocional. A fome mina a autoestima e o potencial de uma pessoa, tornando ainda mais difícil escapar do ciclo da pobreza.
No entanto, mesmo diante desse quadro sombrio, há esperança. Há uma rede de organizações da sociedade civil, voluntários dedicados e iniciativas governamentais trabalhando incansavelmente para combater a fome no Brasil. Campanhas de doação de alimentos, programas de distribuição de refeições e projetos de agricultura familiar estão fazendo a diferença nas vidas das pessoas mais necessitadas.
Enquanto escrevo estas palavras, lembro-me de que a fome não é um problema sem solução. É um desafio que podemos superar se nos unirmos como sociedade. Precisamos de políticas públicas mais eficazes, de investimentos em educação e de oportunidades econômicas para todos. Precisamos da solidariedade de uns com os outros, para garantir que ninguém mais vá dormir com fome.
A fome é uma realidade triste e inaceitável em um país rico e diversificado como o Brasil. É nosso dever como cidadãos olhar para além de nossas mesas fartas e estender a mão aos que não têm o suficiente. A fome não deve ser um grito silencioso; deve ser um chamado para a ação, uma lembrança de que, juntos, podemos criar um país onde todos tenham a oportunidade de saciar sua fome de esperança, oportunidades e um futuro melhor.
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Cléia Fialho
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