Nas margens douradas do rio do encanto
Gira a ciranda de prazer, num doce canto
Passos leves traçam sonhos no chão
Enlaçando os corpos em pura emoção
Desejos se laçam como raios de sol
Enquanto a brisa suave acaricia o lençol
Passado e presente girando de mãos dadas
No círculo de tesão, quimeras são guardadas
O tempo desacelera, o mundo fica em atrás
Nesse instante fantasioso, o fetiche satisfaz
Premente feroz, que dois seres são iguais
Urgente prazer, o amor sempre quer mais.
❦
Cléia Fialho
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