Manhã de chuva, início do ano.
Um amigo para compartilhar desejos e segredos.
Como negar uma amizade tão envolvente?
Impossível.
As conversas carregavam um toque de malícia, insinuações sutis que acendiam a chama do desejo.
A tensão entre nós era palpável, um convite inegável para algo mais.
E naquela manhã, o encontro finalmente aconteceu.
O coração acelerado, a pele quente.
Minhas pernas tremiam levemente enquanto ele se aproximava.
Moreno, com olhos intensos e um sorriso safado que fazia meu corpo inteiro vibrar.
Que delícia de homem!
Entramos no apartamento, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele me encostou contra a parede.
Seus lábios deslizaram pelo meu pescoço, enquanto suas mãos exploravam cada curva do meu corpo.
Senti minha calcinha já úmida, umedecendo-se ainda mais quando ele sussurrou no meu ouvido:
— Quer que eu te deixe louca aqui mesmo?
Sem esperar resposta, ele ajoelhou-se, ergueu meu vestido e afastou a renda delicada da calcinha, tomando para si o mel que escorria de mim.
Sua língua, quente e faminta, me fez gemer alto.
Um arrepio percorreu meu corpo enquanto ela se deliciava com cada gota do meu prazer.
Fomos para o quarto.
Ele me deitou na cama, me despindo com calma e desejo.
Seus lábios passaram pela minha pele, dos seios ao ventre, até encontrar meu centro pulsante.
Eu me arqueei, entregando-me por completo, enquanto ele lambia, sugava, mordiscava.
Minha pele fervia, cada centímetro do meu corpo pedia mais.
E quando eu menos esperava, ele subiu em mim.
Seu peito roçava os meu, sua boca encontrou a minha em um beijo intenso, enquanto nossas pernas se entrelaçavam.
A fricção, o calor, o desespero.
Era impossível resistir àquela conexão intensa e viciante.
Depois, deitamos juntos, respirando ofegantes.
Ele acariciava meu rosto, desenhando linhas invisíveis com os dedos enquanto eu sorria, ainda sentindo o sabor dele nos meus lábios.
Almoçamos juntos, rindo e conversando como velhos amigos.
Mas agora, o gosto daquela manhã ainda pairava no ar, e eu sabia que aquilo não terminaria ali.
Não poderia terminar ali.
Porque foi a primeira vez que alguém me fez gozar tantas vezes sem perder o controle — e isso tornava tudo ainda mais prazeroso.
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Cléia Fialho
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