Queria apagar o rastro do teu olhar,
mas ele brilha onde o tempo não apaga.
Te amei no silêncio que vinha do mar,
como quem dança, mesmo quando chaga.
Teu nome era doce em minha pronúncia,
era o poema que eu lia sem saber.
Agora é lembrança que ainda anuncia
um toque ausente, difícil de esquecer.
O tempo levou tua voz na alvorada,
mas ainda escuto, dentro do meu peito,
a música branda do que já foi meu.
Saudade é flor que nunca foi podada,
cresce sem rumo, num jardim desfeito...
E a dor do amor que passou... não morreu.
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Cléia Fialho
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