No peito traz o fogo, em mãos a liberdade
A Astra ergue o estandarte em meio à escuridão
Filha dos ventos e da própria tempestade
Ecoa seu grito: é o clamor de uma nação.
Cabelos como chamas, olhos de brava centelha
Forjada no aço, em pactos com o céu
Pela lua guiada, é guerreira, feita sortelha
Desfaz as sombras com seu fiel troféu.
Por campos outrora tomados de pranto
Agora ela dança, de armadura em luz
Recobre a terra de um eterno encanto
E nos corações, esperança conduz.
Não teme os abismos, pois conhece o chão
Nem desvia o olhar das trevas e medo
A força de Astra é canção e oração
É chama infinita, é raiz em segredo.
Das brumas ela surge, serena, aguerrida
Como farol em tormentas de dor
Sabe que o alvorecer é a eterna partida
Do renascer constante, onde jaz o amor.
Por cada irmã caída, por cada flor esquecida
Ergue-se Astra, altiva, estrela a guiar
Na sua história, a lenda enfim florescida:
É a chama eterna, que não cessa de brilhar.
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Cléia Fialho
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