Com autoridade manda que eu me ajeite
Me xinga e grita, reclamando de fome
Me pega e bate, me lambe e come
Me deixa insana com tamanho deleite.
Diz: " Abre a boca, vou gozar na sua cara"
Me põe a mamar como se eu fosse ovelha
Enfia tudo tão forte em minha grelha
Saciando todos nossos fetiches e taras.
Socando bem fundo quer me arrombar
Com a xotinha inchada de tanto atolar
Ainda me ordena a tocar siririca.
Entrando, saindo, pincelando a beira
Puxando o cabresto da minha coleira
Me faz engolir a porra da sua pica.
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Cléia Fialho
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