Meu corpo em seu corpo quente unido
Repletos de desejos e fantasias iguais
Sou como um barco selvagem e perdido
Em suma buscando ancorar em um cais.
Meu cio feito ondas sempre a oscilar
Ventania inconstante lasciva a exprimir
Sou igual à tempestade em alto mar
Enfim em seus braços venho submergir.
Inalando a sua entorpecente essência
Guardo esse bálsamo cravejado ao peito
Para não olvidar o cheiro do seu leito.
Levo em águas turvas sua olência
Crivo minhas marcas em seu fastígio
E deságuo no oceano sem deixar vestígio.
❦
Cléia Fialho
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