Nas planuras do Rio Grande, berço do gaúcho forte,
O coração se enche de orgulho, em cada raça e corte.
Com o sol que aquece a terra, e o vento que a desafia,
No peito deste pampa, a alma gaucha se irradia.
Do chimarrão aos galpões, a cultura se enraíza,
E no bailar das esporas, a tradição se eterniza.
Cada verso de poesia, que se espalha pelos ventos,
Revela a alma guerreira, dos pampas, rebentos.
Nas festas e rodeios, a valentia se ressalta,
Os laços e as boleadeiras, a destreza que exalta.
E nas danças típicas, de lenço e bota campeira,
A tradição se perpetua, no coração da galopeira.
A indumentária dos gauchos, tão rica em detalhes mil,
Do chapéu ao poncho aberto, da bombacha até o barril.
E no peito o distintivo, símbolo do amor à terra,
Mostrando a todos com orgulho, a identidade que encerra.
No compasso da milonga, os casais se embalam juntos,
E no canto dos querencianos, a saudade faz seus pontos.
É a poesia regional, que ecoa pelos rincões,
Cantando versos de saudade, de amores e tradições.
Tenho orgulho de ser gaucha, de nascer neste rincão,
Onde a história se entrelaça, com coragem e tradição.
Ergo a taça do chimarrão, brindo a minha terra amada,
Sou gaucha, sou brasileira, minha alma afamada.
Que ecoe a poesia gaucha, pelos quatro cantos do pago,
Cantando a história e a cultura, com amor e com afago.
E no peito, o sentimento, de maragato ou de chimango
No coração do Sul, orgulhosa, sou gaucha-fandango!
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Cléia Fialho
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