Nas veias do horizonte em chamas,
O sol derrama seus raios dourados,
A terra desperta em febre de verão,
Cada grão de areia em brasas acesas.
O calor dança em ondas pelo ar,
Uma sinfonia invisível de calor intenso,
Cores vivas se derretem na paleta do céu,
E o mundo se rende ao abraço do calor abrasador.
Sombras encolhem, sob o olhar inclemente do sol,
A natureza busca refúgio nas sombras mínimas,
Gotas de suor brotam como pérolas na testa,
E o mundo parece pulsar em um ritmo febril.
Mas até mesmo o calor traz consigo vida,
Na canção das cigarras e no zumbido dos insetos,
A natureza resiste, adaptando-se à ardência,
E em meio ao calor, encontramos beleza ardente.
Assim é o verão, uma poesia sem rimas forçadas,
Calor que aquece não só a pele, mas a alma,
Uma estação que nos convida a abraçar o fogo,
E a encontrar a beleza na intensidade do que arde.
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Cléia Fialho
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