Nas linhas do papel, solto as amarras,
Libero minhas comoções mais profundas.
Palavras fluem como águas claras,
Expressando a alma em suas rotundas.
Alegrias e tristezas se interlaçam,
Nos versos que brotam com intensidade.
As lágrimas e os sorrisos se abraçam,
Na poesia que transborda sinceridade.
Deixo fluir as emoções reprimidas,
No ritmo dos versos que se enlaçam,
A ode é o resgate da minha redenção.
O poema é a chave mestra das feridas.
Isenta os espaventos que amordaçam.
Libertando as urdiduras do coração.
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Cléia Fialho
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