Teu olhar, um roubo em verso
Furtou meu mundo, universo.
Na trama ardente, feito cravo
Roubei-te em sonho, como bravo.
Teus lábios roubaram minha paz
Louco desejo, amor tudo resfaz.
Furtivamente, sem permissão
Tua presença é minha obsessão.
No furor do amor, feito ladrão
Roubaste em rimas, meu coração.
Mas neste furto, sim, há uma lei
Sabes por quê? Eu também te roubei.
Em poesia, somos cúmplices, afim
Furtando nossos versejares, assim.
Em cada estrofe, te faço meu refém,
Roubando-te em palavras, além do além.
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Cléia Fialho
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