Na rua movimentada, passos apressados ecoam,
Cenário do cotidiano, onde histórias se destoam.
Nas esquinas da vida, sorrisos e olhares se cruzam,
Um mosaico humano, onde sonhos se conduzam.
O aroma do café nas manhãs serenas incertas,
A rotina começa, a cidade inteira desperta.
Escritórios e escolas, um turbilhão de atividades,
No palco do cotidiano, desdobram-se realidades.
Crianças brincam nas praças, risadas ao vento,
Enquanto o sol dourado pinta o céu no firmamento.
Trabalhadores almoçam, pausas na correria,
No ritmo cotidiano, cada minuto é histeria.
No trânsito congestionado, buzinas e suspiros,
A pressa e a paciência em um duelo de tiros.
Mas entre os momentos de caos e agitação,
Há instantes de calma, de contemplação.
Ao entardecer, no crepúsculo céu em tons de fogo,
A cidade adormece, a noite traz seu jogo.
Luzes nas janelas, estrelas no alto a brilhar,
No teatro do cotidiano, a vida continua a dançar.
Em lares iluminados, histórias são compartilhadas,
Vidas alvoroçadas, amores e risadas costuradas.
No palco do cotidiano, enredos se desenrolam,
E em cada dia vivido, novos capítulos se formam.
Assim segue a vida, em sua jornada constante,
O cotidiano, um poema vivo e vibrante.
Nas pequenas coisas, na rotina que se repete,
Encontramos beleza, onde o coração reflete.
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Cléia Fialho
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