Na noite sombria, onde os corvos voam
Ecoam sussurros de um passado obscuro
Nas ruas vazias, a melancolia ecoa
Envolta em mistério, em um mundo impuro.
As sombras se alongam, envolvendo a paisagem
Enquanto a lua pálida espreita do céu
O vento uiva, sussurra segredos na miragem
E o coração inquieto se perde no véu.
Castelos abandonados erguem-se imponentes
Testemunhas silenciosas de histórias macabras
Fantasmas dançam nas noites incessantes
Em busca de redenção ou almas para suas sabras.
A escuridão abraça os cantos mais sombrios
E o medo se entrelaça com a solidão
A noite pálida revela segredos e brios
Desvendando o lado oculto da emoção.
Noite de sombras, melancolia profunda
Onde os sentimentos mais obscuros residem
Traz consigo à ton'alma moribunda
Versos ecoam aos corações que zolpidem.
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Cléia Fialho
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