Os poetas nunca se despedem
Pois na poesia encontrarão eternidade
Como um facho de luz que acende a esperança
Mesmo em terreno áspero, como pedras no caminho
Mas a água do rio fluirá livre entre essas pedras
Como a seda correndo suavemente
E preencherá cada fenda,
como as palavras preenchem a noite
Com uma voz lúcida que vem d'alma ou do corpo
Como uma brisa fresca que alivia o coração no verão
Quando a vida nos deixa sozinhos,
o poema é o beijo do amado.
Chega na madrugada chuvosa,
sob um céu sem vento e estrelas
E a luz brilha nas janelas
refletindo as lâmpadas da rua
O poema é um alento, um copo meio cheio,
o perfume das flores
Que atravessa a densa fumaça metálica
dos carros que passam
Desfazendo a melancolia
e o esquecimento do mar interior
Ele é o som de um barco navegando
pelo mundo nas manhãs azuis
Superando tristezas e tormentas
como o cinza dos sonhos
O poema é o grito dos aflitos,
a dor mais anônima
Que reinventa nossa existência
acima e além da angústia
O fluxo do tempo invade nossa vida
nas suas pétalas de horas
Entre sentimentos desgastados
e fantasias subjugadas
Os poetas nunca morrem
enquanto o clamor da escrita persistir
Um clamor louco que habita o âmago
de noss'alma, sob o calor da vida.
Pois na poesia encontrarão eternidade
Como um facho de luz que acende a esperança
Mesmo em terreno áspero, como pedras no caminho
Mas a água do rio fluirá livre entre essas pedras
Como a seda correndo suavemente
E preencherá cada fenda,
como as palavras preenchem a noite
Com uma voz lúcida que vem d'alma ou do corpo
Como uma brisa fresca que alivia o coração no verão
Quando a vida nos deixa sozinhos,
o poema é o beijo do amado.
Chega na madrugada chuvosa,
sob um céu sem vento e estrelas
E a luz brilha nas janelas
refletindo as lâmpadas da rua
O poema é um alento, um copo meio cheio,
o perfume das flores
Que atravessa a densa fumaça metálica
dos carros que passam
Desfazendo a melancolia
e o esquecimento do mar interior
Ele é o som de um barco navegando
pelo mundo nas manhãs azuis
Superando tristezas e tormentas
como o cinza dos sonhos
O poema é o grito dos aflitos,
a dor mais anônima
Que reinventa nossa existência
acima e além da angústia
O fluxo do tempo invade nossa vida
nas suas pétalas de horas
Entre sentimentos desgastados
e fantasias subjugadas
Os poetas nunca morrem
enquanto o clamor da escrita persistir
Um clamor louco que habita o âmago
de noss'alma, sob o calor da vida.
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Cléia Fialho
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