Na tristeza das noites solitárias
O desamor vagueia em sombras árias.
Um vazio profundo, um eco sem fim
Onde outrora florescia um jardim.
Nas páginas desbotadas da memória
Onde antes havia risos e história.
Agora ecoam os suspiros do adeus
Desamor, o poema sem tons seus.
As estrelas perderam seu brilho ardente
E o coração vagueia, ferido e carente.
Cada lembrança é uma faca que corta
Desamor, a tristeza que a alma suporta.
Mas no meio dessa dor, um novo alvorecer
Um renascimento, um coração a aprender.
Desamor, a lição que nos torna fortes
No vazio, encontramos as próprias sortes.
O tempo é o bálsamo, as feridas se fecham
Não é o fim, um novo ramo e escol se mecham.
Pois no jardim da vida, florescerá de novo
A esperança, amor e o coração dando corcovo.
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Cléia Fialho
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