As palavras agora são facas afiadas a cortar
Promessas quebradas, sonhos a desmoronar.
O que era amor virou um vazio tão profundo,
No jardim do desamor, flores murcham num segundo.
Palavras doces, agora são amargas
Promessas quebradas, vãs trapizargas.
O amor que um dia floresceu tal primavera,
Se desvanece, como folhas na brisa austera.
O vazio se instala, um eco d'esvaecimento
Onde antes havia risos, agora há um lamento.
Cada gesto de carinho, agora é um gesto vazio,
O desamor sussurra, amargo, triste e frio.
As estrelas parecem perder seu brilho na noite
O que era quente, vibrante, agora é frio, é açoite.
Cada toque vazio é um reflexo do que já era
Teatro, a história se desfaz, doída quimera.
Mas mesmo no desamor, há força a emergir
Uma chance de renovação, de se redescobrir.
Pois no espaço que o amor deixou vago e mudo
Podemos plantar sementes de autoamor, novo escudo.
Que o desamor não seja o fim, mas um recomeço
Uma jornada de cura, um caminho de progresso.
Mesmo nas sombras da dor que agora sentimos
Brilhe a luz interior que nos guia, a redescobrimos.
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Cléia Fialho
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