Na penumbra da mente, uma dança se inicia
A loucura sutilmente se entrelaça, desafia
Passos errantes em ritmo caótico a soar
Nessa loucura, realidade e sonho se misturar.
Como pinceladas frenéticas num quadro abstrato
A loucura pinta um cenário estranho, um ato
Cores vibrantes de pensamentos desenfreados
Na tela da consciência, o mundo se torna embaralhado.
Vozes sussurram segredos ao vento, indistintos
Ecos de sonhos e medos, como um labirinto
A loucura é uma sinfonia dissonante, sem compasso
Mas nesse caos, há beleza e profundidade no abraço.
Às vezes, nas sombras da loucura, se encontram luzes
Vislumbres de verdades que transcendem as cruzes
É um portal para um reino de pensamentos desconhecidos
Na dança da loucura, mundos são despidos.
Mas cuidado, pois a loucura é um caminho traiçoeiro
Um equilíbrio delicado entre o real e o derradeiro
A mente é uma terra fértil, onde a loucura pode florescer
Mas também é um oceano onde a razão pode se perder.
Na dança da loucura, há mistérios a explorar
Uma jornada tumultuada, um mar revolto a enfrentar
Mas mesmo entre as sombras, talvez possamos encontrar
A beleza oculta da loucura, um universo singular.
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Cléia Fialho
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