No amado rancho xirú, onde o sol se aninha
O vento dança pelos campos, vastidão que se avizinha
Sob o céu aveludado, onde o azul se desvela
Meu coração encontra paz, na terra que me revela.
No calor da lareira, o fogo canta histórias
Enquanto as estrelas, testemunhas silenciosas
Brilham alto no firmamento, como diamantes divinos
Guiando nossos sonhos, como trilhas de destinos.
Nas paredes de madeira, memórias penduradas
Retratos de tempos vividos, risadas entrelaçadas
O cheiro da terra molhada, após a chuva mansa
É perfume que embriaga, uma doce esperança.
No meu amado rancho xirú, a natureza é poesia
Onde a alma encontra abrigo, e a mente se alivia
Entre o mugido do gado e o canto do sabiá
Caminho descalço, em busca da simplicidade que há.
As cercas de arame contam histórias do passado
Dos tropeiros e peões, de um tempo já findado
Mas o rancho xirú, com sua essência ancestral
Guarda segredos eternos, como um livro imortal.
Meu amado rancho xirú, nas colinas verdejantes
É refúgio e abraço, em todas as estantes
Cada canto, uma canção, que a brisa leva e traz
Meu coração é rancho xirú, onde a vida se refaz.
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Cléia Fialho
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