Desci contigo os degraus do infinito,
onde o tempo se curva ao amor que resiste.
O eco dos passos, agora tão aflito,
sussurra teu nome em sombra e triste.
Mas sei que na brisa que dança nos muros,
há rastros de riso, há gestos tão nossos.
Nos olhos que foram estrelas em curvos
caminhos de sonho, em versos tão foscos.
Se a vida persiste e sigo sem rumo,
não temo o abismo, nem temo a ausência.
Pois sei que no vento ainda há teu perfume,
e em cada degrau… tua pura existência.
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Cléia Fialho
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