❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sábado, 29 de abril de 2017

ETERNIDADE DE LEMBRANÇAS




Sob o sol dourado, à beira-mar, erguem-se castelos de areias. 
É como se os sonhos das crianças se materializassem, grão a grão, na praia vasta, onde o oceano beija a terra com carinho. 
As mãos pequenas moldam torres e ameias, enquanto risos cristalinos dançam no ar, como a brisa que sussurra segredos aos ouvidos daqueles que se entregam ao encanto efêmero dessas construções singulares.

As torres de areia, frágeis e imponentes ao mesmo tempo, desafiam o tempo e as ondas que avançam implacáveis. 
Cada torre é um conto, um capítulo na história da imaginação que transcende as limitações do mundo físico. 
E, enquanto as crianças brincam e sonham, os castelos de areias erguem-se como testemunhas silenciosas da efemeridade da vida, lembrando-nos da beleza que reside na transitoriedade de todas as coisas.

À medida que o sol mergulha no horizonte, a luz dourada incide sobre esses castelos fugazes, transformando-os em joias efêmeras, como se a própria areia ganhasse vida e voz para cantar sua canção de despedida. 
E quando a maré finalmente reclama sua quota de areia, e os castelos desvanecem sob o abraço salgado das ondas, resta a memória, o suspiro de um momento de magia que ecoará na eternidade das lembranças, como os castelos de areia na praia da nossa infância.



Cléia Fialho

PAZ INTERIOR





Silêncio
Ausência
De
Palavras
Paz
Interior.


Cléia Fialho

sexta-feira, 28 de abril de 2017

ESSÊNCIA DA NOSSA EXISTÊNCIA




Nos desatinos do amor, navegamos em mares revoltos, onde as ondas da paixão nos arrastam sem destino certo. 
É como se fôssemos folhas ao vento, dançando ao sabor de um amor que, por vezes, parece caprichoso e fugidio.

O coração, esse eterno sonhador, é o timoneiro dessa embarcação destemida, lançando-se em águas profundas sem mapas ou bússolas para guiar. 
As estrelas no céu noturno, tão distantes e enigmáticas, tornam-se os faróis que iluminam nossas noites de incerteza.

Os desatinos do amor são como um poema inacabado, onde cada verso é um suspiro, cada estrofe é uma lembrança, e o ponto final é um horizonte que nunca alcançamos. 
Cada encontro é um capítulo que se escreve na areia, sujeito às marés da vida, e cada despedida é uma página que o vento leva para longe.

Mas, apesar dos desafios e incertezas, é nos desatinos do amor que encontramos a mais pura expressão da nossa humanidade. 
É onde descobrimos a capacidade de sentir, de sonhar, de ser vulneráveis e, ao mesmo tempo, corajosos. 
É um terreno fértil para a criatividade, onde as palavras se tornam melodias e os gestos, poesia.

Então, que sigamos nessa jornada intrépida, conscientes de que o amor é um labirinto de desatinos, mas também é a própria essência da nossa existência.
 É na imperfeição desse amor que encontramos a beleza da nossa busca constante, e é nos desatinos que encontramos a verdadeira razão de nossos corações baterem.



Cléia Fialho

PASSAGEM





Tempo

Passagem

Inexorável

Muitas

Histórias

Vividas.



Cléia Fialho

quinta-feira, 27 de abril de 2017

ESPETÁCULO SILENCIOSO




No cair do sol, quando as sombras se estendem e o dia se rende à noite, é quando o cotidiano se transforma em um espetáculo silencioso. 
As ruas, antes repletas de movimento e urgência, agora respiram paixões secretas.

Nesse cenário, as janelas iluminadas revelam histórias entrelaçadas, os segredos do dia a dia. 
A chaleira ferve e o aroma do café preenche o ar, como uma carícia matinal. 
As mãos cansadas dançam entre as teclas do computador, enquanto os olhos vagam em busca de inspiração nas palavras digitadas.

O trânsito lá fora murmura seus lamentos, mas aqui dentro, a música suave cria sua própria sinfonia. 
As crianças riem e brincam, enquanto a velha árvore do quintal sussurra histórias que apenas ela conhece.

A rotina, tão implacável em sua constância, torna-se um balé silencioso, onde cada passo é um ato de resistência. 
É nas pequenas coisas, nos gestos repetidos, que encontramos a beleza escondida. 
O botão da camisa que se abotoa, a chaleira que canta seu refrão, a xícara que aquece as mãos frias.

Cada dia, uma página em branco esperando ser preenchida com palavras e gestos de amor. 
Cada noite, um abraço reconfortante que acolhe as preocupações do dia. 
Assim, o cotidiano e a rotina se transformam em um poema, uma prosa poética da vida comum, onde cada momento é um presente e cada ação é uma expressão de nosso ser.

É nessa dança tranquila do dia a dia que encontramos a essência da existência, onde a simplicidade se torna sublime e o trivial se torna mágico. 
O cotidiano e a rotina, eles próprios, são obras de arte, esperando serem apreciados por olhos atentos e corações abertos.



Cléia Fialho

FORÇA MOTRIZ





Esperança

Luz

Incansável

Infatigável

Força

Motriz.



Cléia Fialho

quarta-feira, 26 de abril de 2017

COMO SEMENTE PLANTADA





Na sombria noite da existência, onde o manto negro do desespero ameaça envolver-nos por completo, há uma chama, tênue por vezes, mas inquebrável em sua essência. 
É a luz da esperança, brilhando no recôndito mais profundo de nossos corações, uma centelha que desafia as trevas, erguendo-se com uma força silenciosa, porém invencível.

A esperança é como a semente plantada na terra árida, que, contra todas as probabilidades, enraíza-se e cresce em busca do sol. 
Ela é a canção sussurrante que ecoa nas noites mais obscuras, lembrando-nos de que, mesmo quando perdidos na tormenta, ainda somos capazes de encontrar o caminho de volta para casa.

A força, companheira fiel da esperança, é aquela que nos sustenta quando os ventos da adversidade sopram com fúria. 
É a coragem que reside em nossos músculos e em nossos ossos, pronta para erguer-nos, uma e outra vez, quando a vida nos derruba.

Juntas, esperança e força formam uma dança eterna, uma sinfonia da resistência humana. 
Elas nos lembram que, mesmo quando a escuridão parece insuperável, há sempre uma aurora aguardando, ansiosa para iluminar nossos dias.

Portanto, quando a noite da incerteza parecer interminável, lembre-se: a esperança é a estrela que guia seus passos, e a força é a asa que o levará a voar rumo ao amanhã, onde a luz da esperança brilha mais forte do que nunca.



Cléia Fialho

ASAS DA IMAGINAÇÃO



Sonhos

Asas

Da

Imaginação

Realidade

Metamorfoseada.



Cléia Fialho

terça-feira, 25 de abril de 2017

SOMBRAS DO TEMPO




Entre as sombras do tempo, onde as memórias dançam como folhas douradas ao vento, repousam as recordações que tecem a tapeçaria da minha vida. 
São como pássaros que voam em círculos no céu da minha mente, retornando sempre para seus ninhos de saudade.

Lembranças, delicadas como pétalas de rosa, desabrocham suavemente em meu pensamento, trazendo consigo os aromas e cores de momentos passados. S
ão como velhos livros empoeirados na estante da minha alma, cada página uma história a ser revisitada.

Às vezes, essas lembranças são como rios calmos que fluem suavemente, refletindo o céu azul da felicidade.
 Em outras ocasiões, são tempestades que rugem e relampejam, relembrando momentos de tristeza e dor.

Nas noites silenciosas, quando as estrelas piscam como faróis de memória, sou levado de volta a lugares que já não existem fisicamente, mas permanecem vivos dentro de mim. 
É como se eu pudesse tocar novamente a mão de um amigo querido ou sentir o calor de um abraço perdido no tempo.

As lembranças são os fios de prata que conectam o passado ao presente, costurando a colcha da minha identidade. 
Elas são minha âncora nas águas incertas da vida, um farol que me guia quando me perco na escuridão.

Assim, deixo que as recordações flutuem como borboletas em meu jardim interior, sabendo que são tesouros preciosos que enriquecem minha jornada. 
Pois, afinal, somos feitos de lembranças, e é nelas que encontramos a essência da nossa existência.



Cléia Fialho

DE OUTRO PLANETA





Pousou um lindo avião
no aeroporto da minha vista
invadindo-me o coração
tomando conta da minha pista.

Não resolve máscara de oxigênio
chegou como um turbilhão
dotado de gás nitrogênio
causando-me descompressão.

Quando notei estava abordo
como piloto automático
mas se tem algo que recordo
é do seu modo selvático.

E o mistério da caixa preta
ah... desvendar não adianta
aeronave é de outro planeta
só no meu corpo deixou sua aliquanta.



Cléia Fialho

DELÍRIO MANÍACO




Delírio maníaco
 inebriante... flamejante
 o aroma afrodisíaco
 dos seus pêlos exalante
 do seu falo ereto.

 E logo lá... mais que direto
 embriagada... descontrolada
 minhas mãos correm... percorrem
 afloram... exploram...

 Me delicio em sua anatomia
 em perfeita harmonia
 com sua austeridade... sagacidade.

 É extasiante o momento
 extravagante fomento
 sinto-me invadida profundamente
 preenchida violentamente
 pelo seu pênis hirsuto
 gostoso... bendito fruto.

 Tão obscenamente
 que libidinosamente
 chego a sentir-me inocente
 ante as suas astúcias
 suas solércias e argúcias!



Cléia Fialho

segunda-feira, 24 de abril de 2017

PRESENÇA DE ALGO MAIOR




Na serenidade do amanhecer, quando os primeiros raios de luz acariciam a Terra, sinto a presença de algo maior do que eu. 
É como se o universo sussurrasse segredos através das folhas das árvores e das canções dos pássaros.

Nesses momentos de quietude, minha alma desperta para o divino. 
Vejo cores suaves que tingem o céu e no vento que dança com graça entre as folhas. 
É como se o próprio cosmos fosse um templo, e cada inspiração fosse uma oração.

No silêncio da meditação, encontro meu eu interior, aquela centelha divina que brilha em meu coração. 
Percebo que somos todos fragmentos de uma consciência cósmica, interligados por fios invisíveis que tecem a tapeçaria da existência.

Acredito que a vida é uma jornada espiritual, onde aprendemos lições preciosas a cada passo. 
Cada desafio é uma oportunidade de crescimento, e cada encontro é uma bênção disfarçada.

À noite, quando o céu se enche de estrelas, sinto a imensidão do universo e me perco na contemplação do infinito. 
É como se o véu entre o mundo material e o espiritual se tornasse tênue, e minhas preces se elevassem até as estrelas, como mensageiros da minha alma.

Em meio à agitação do mundo, encontro refúgio na espiritualidade. 
É o farol que me guia nas tempestades da vida, a âncora que me mantém firme quando as águas estão agitadas. 
A espiritualidade é a conexão com o divino, o caminho que ilumina minha jornada na busca pela compreensão, pela paz e pelo amor.



Cléia Fialho

DESAFIAR AS CONVICÇÕES




A coragem real reside 
não apenas em enfrentar o perigo externo, 
mas também em desafiar 
as convicções internas, 
questionando o conforto da própria mente.



Cléia Fialho

domingo, 23 de abril de 2017

FUSÃO DE MUNDOS





Nas margens serenas de um rio de prata, onde os raios dourados do sol da manhã dançam sobre a água em um ballet mágico, encontro-me em um estado de contemplação profunda. 
As árvores se curvam graciosamente à beira d'água, como guardiãs silenciosas de segredos antigos. 
O murmúrio suave das folhas ao vento se mistura com o canto distante dos pássaros, criando uma sinfonia da natureza que ecoa na minha alma.

Cada raio de luz que se reflete na superfície ondulante do rio parece uma centelha divina, uma recordação de que a beleza está em toda parte, se apenas nos permitirmos ver. 
Os pensamentos do mundo cotidiano se dissipam como névoa matinal, deixando espaço para a transcendência, para a conexão com algo maior do que nós mesmos.

É como se o tempo, nesta hora mágica do dia, se estendesse para a eternidade, e eu me tornasse parte desse fluir eterno da existência. 
As preocupações se tornam insignificantes, as ansiedades se desvanecem, e sou envolvido por uma paz profunda que me leva além dos limites do meu eu individual.

Neste momento de prosa poética transcendentais, sinto-me enraizado na terra e, ao mesmo tempo, em sintonia com o cosmos. 
É uma fusão de mundos, uma dança entre o finito e o infinito, onde a realidade se mistura com o sonho, e o eu se dissolve na vastidão do universo.

É aqui, nesse instante mágico, que encontro a verdadeira essência da vida, a beleza escondida nos detalhes, a conexão que transcende palavras. 
É uma experiência que não pode ser explicada, apenas vivida, um lampejo da transcendência que nos lembra que somos parte de algo maior e mais profundo do que podemos compreender.



Cléia Fialho

TOCOU O CORAÇÃO





Doce e encantadora
 a fera dominadora
 dormia o seu interior
 passa ser caça vão
 do poeta do amor
 que tocou seu coração...

 Estas a me seduzir
 e eu não quero fugir
 pois essa poética tentação
 desperta-me o tesão
 és como um anagrama
 me deixas muito confusa...

 Acende minha chama
 escolhendo-me sua musa
 e agora este convite
 para beber do seu licor
 abriu-me mais o apetite
 em deleitar do seu amor...



Cléia Fialho