No crepúsculo suave de pensamentos que dançam na mente como flocos de neve em um vento suave de inverno, encontro meu refúgio para a reflexão.
É como se as palavras, normalmente firmes e organizadas, cedessem espaço à liberdade poética, deixando-me navegar nas águas profundas de ideias e emoções.
Nessas linhas que traço, não há prisões para a métrica ou a rima, apenas a sinfonia das palavras ecoando como um rio tranquilo sob a luz dourada do entardecer.
Cada pensamento é uma estrela que cintila em meu céu interior, lançando sua luz sobre o espelho das águas calmas da minha consciência.
As reflexões se desdobram como pétalas de uma flor, revelando camadas de significado e beleza escondidas no jardim da experiência.
A cada palavra, descubro mais uma peça do quebra-cabeça da existência, e o silêncio se torna meu aliado, permitindo-me ouvir o sussurro do universo.
Assim, nesta prosa poética, eu me entrego ao fluxo das ideias, à dança das palavras, e encontro um espaço onde a reflexão se torna uma jornada íntima, um diálogo silencioso com o eu mais profundo, e onde as respostas se revelam como pérolas escondidas nas profundezas do oceano da mente.
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Cléia Fialho