'CONTUDO'

Na trama intricada da vida, 

o 'contudo' é a vírgula que reescreve destinos.

Em cada desafio, surge a oportunidade 

de transformar obstáculos em degraus, 

e 'contudo', alcançar alturas antes inimagináveis.

Em meio às incertezas, o 'contudo' 

é a paleta do destino, misturando 

cores inesperadas na obra em constante 

evolução que é a existência.

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Cléia Fialho

NOS TRILHOS DO AMOR

Nos trilhos do amor

eu caminhei

No brilho dos teus olhos

me perdi

Nossos destinos

juntos tracei

Nos teus abraços

eu me encontrei.

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Cléia Fialho

DESTINOS

Tecendo destinos

Mão sobre a minha

Afla ventos cristalinos.

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Cléia Fialho

PRAZER DE VERDADE

Digo que não quero

 mas obedeço à sua vontades...

 Me faço até de surda

 mas atendo às suas ordens...

 Tento fugir as vezes

 mas sou fiel aos comandos...

 Quanta insanidade

 nessa minha contrariedade...

 Você me usa e abusa

 à sua bel erectilidade...

 Como idolatria sombria

 eu me curvo à sua majestade...

 E a minha máscara cai

 diante da sua beldade...

 No fundo tudo que faço

 é sempre com prazer de verdade!

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Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Você se curva

para cumprir meus mandamentos,

para ser abençoado pela minha semente,

para idolatrar minha ereção

diante de você

como um Sol radiante e poderoso,

pronto para ser usado, abusado

e satisfeito.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

• El dulce susurro de las palabras
• 

A LIBERTINAGEM SE DESFREIA

No rítmo dos versos, a libertinagem se desfreia

Explorando os desejos que o corpo anseia.

Em palavras sensuais, o cerne se desnuda

Excogitando sobre si numa entrega absurda.

 

As rimas se intricam, num jogo de sedução

Desvendando segredos com louca emoção.

A métrica se rende aos suspiros do prazer

Enquanto a libidinagem se rende sem temer.

 

Metáforas flamejantes incendeiam a pele

A linguagem aquece, e a volúpia se compele.

Todo cenário possuído por cálido tesão

A lubricidade livre celebra a própria efusão.

 

E assim, na obscenidade solta e liberta

A voluptuosidade nos envolve e desperta.

Desnudando-se nas linhas, sem medo de ser

A luxúria se descativa, a nos enlouquecer.

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Cléia Fialho

EXPLORANDO DESEJOS

Nas entrelinhas do meu verso

A poesia se desnuda

Num desejo tão imerso

Que na pele se faz muda.

Metáforas sensuais

Se entrelaçam sem temor

Versos livres, sempre mais

No compasso do ardor.

Palavras dançam no ar

Num encanto envolvente

Segredos a revelar

Suspiro quente e urgente.

A métrica já se rende

Ao prazer desse sentir

Onde a poesia acende

O corpo a se consumir.

E no ritmo do desejo

Cada rima faz vibrar

Metapoesia em lampejo

Sussurrando sem cessar.

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Cléia Fialho

TOQUE SUAVE

E sequiosa tua 

pele sedenta clama

Pelo toque suave 

de minhas mãos

Eu sinto meu

corpo todo inflama

Quando vejo teus

olhos com tesão.

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Cléia Fialho

DESEJOS...

Ah!

 que desejo delirante de te abraçar

 de estar envolvida em seu amar

 desejo intenso de misturar

 meu corpo com o seu.

 Imenso anseio de acasalar

 sua temperatura experimentar

 nossos corpos afadigar

 neste querer de desejos...

 beijos... manejos...

 pelejos... latejos...

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Cléia Fialho

TUDINHO COM VOCÊ

Meus desejos não vou frear

 nem meus carinhos economizar

 meus beijos não vou amealhar

 nem meus abraços poupar

 quero gastar tudinho com você

 exceder com muito prazer

 todo limite que possa nos abster...

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Cléia Fialho

BEL-PRAZER

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FRAGMENTO D'ALMA

No crepúsculo do dia que declina

Sinto a brisa suave que se avizinha.

Nas palavras curtas que 'alma ilumina

Um poema nasce, como luz que fascina.

Versos breves, leves, plumas em volume

No céu do poema, onde 'alma se assume.

Em linhas curtas, a emoção se resume

Poema singelo, como a vida que presume.

Na métrica livre, a essência se revela

Pincelando quadros com tintas de aquarela.

Palavras pequenas, mas a paixão é aquela

Que transforma o instante em obra singela.

Assim, o poema se desenha e se desfaz

Como um suspiro suave que o vento traz.

Na simplicidade, a beleza se satisfaz

Fragmento d'alma, instantes de paz.

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Cléia Fialho

SEDUTOR E SUBLIME

Você alimenta os meus sonhos

 és tão sedutor e tão sublime

 o teu toque de amor exprime

 e se infiltra feito inconho.

Através da minha rachadura

 sinto toda tua espessura

 exuberante em mim desaguar

 assim atrai-me à embarcar.

Em teu corpo adocicado

 lambuzo-me no gosto suculento

 do mel dos teus lábios derramado.

Doce, ofegante e sedento

 vem e convida-me à transpor

 em tua mansidão de amor.

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Cléia Fialho

CADA CANTO DO TEU CORPO

Com as minhas mãos 

quero explorar

 cada canto do 

seu corpo quente

 com certeza sei 

que vou encontrar

 um tesouro de 

desejo ardente.

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Cléia Fialho

TESÃO DESGRANIDO

Ah desce vai... Abriu... entraí...

A xana já se contrai

Desce tua boca quente...

Me decifra com a tua língua

Me massacra a míngua

Escorrega o meu ventre ardente

Brinca e toca meu sininho...

Pingente de grelinho

Lambe meu rabinho

Que ta piscando bem ali...

Pra ti... Dá um tesão desgranido...

Libido... lambido...

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Cléia Fialho

LICOR CREMOSO

Licor cremoso 

em excesso

 Emana teu 

corpo cheiroso

 Caldo de 

cana espesso

 Aroma e 

sabor deleitoso.

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Cléia Fialho

TEUS POROS

Teus poros produzem 

suores quentes

 derreto-me na 

umidade da tua boca

 em teu corpo 

banho-me em afluentes

 fluídos que 

deixam-me louca.

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Cléia Fialho