❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

MARCAS NO SOLO




Mãos atrevidas dedilham meu prazer
Deslizando por entre as minhas pernas
Língua afoita sem se deter
Solve gostoso minhas delícias internas.
 
Meu gato selvagem no cio
Que os urros ressoam no ar
Melopeia que causa arrepio
Devaneio felino ao acasalar.
 
Ninfa eu sou... deito e rolo
Recebo teu membro petrificado
No liso, macio rente ao solo
Ficam as marcas do quanto és amado...



Cléia Fialho

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

TE JOGO NO SOLO




Dengosa como bebê
 Assim você me vê
Uma doce menina
 Que te encanta e fascina

Pode pedir que eu faço
 Você perder todo compasso.
Na dança do acasalamento
 Te farto e sustento

Mostro meu lado devasso
 Te mato em cansaço
Sento-me em seu colo
 E te jogo no solo.

Com minha boca carnuda
 Lambuzo sua vara pontuda
Você goza sem parar
 Em meus lábios a te sugar

Sôfrego me beija me diz:
 - Nunca ter sido assim tão feliz -



Cléia Fialho

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

ORGASMOS VERTIDOS




Há por tudo uma afoiteza ardente
Quando nossos corpos se tocam
Puro êxtase, que tão vorazmente.
 
Derrama quando os cios se chocam
Teu corpo dentro do meu, intenso desejo
E nos submerge a um mundo de paixão.
 
Onde orgasmos vertidos em um só latejo
Desvelam nossa concupiscente tesão.




Cléia Fialho

domingo, 30 de janeiro de 2022

TEU ESTRO NO MEU




Meus olhos brilham como chamas intensas
E a minha pele se arrepia ao te ver
Sei que contigo, viverei emoções imensas.
 
Teu estro no meu, é um louco prazer
Meu corpo é como um templo sagrado
Que te convida a entrar e a se perder.
 
Tu vens a ele, completamente desvairado
Em lascívia total, me faz estremecer.



Cléia Fialho

sábado, 29 de janeiro de 2022

DESLIZANDO EM SEU CORPO




Deslizando em seu corpo
eu me perco
E encontro tudo 
o que sempre quis
Um possuir 
ébrio e intenso
Nos teus lábios
o sabor tem raiz.



Cléia Fialho

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

DESEJO QUE EXTENUA




É um jogo delicioso
Prazer muito gostoso
Essa troca de tesão
 De pura sedução

 Meter contigo é bom
 Gritar em alto tom
SIM! Quero ser sua
 O desejo se extenua.

 A distância não importa
 A cobiça se transporta
Em lindas poesias
 Instigando todos os dias

 A ânsia de amar
 Quase morrendo gozar
Dentro do nosso abraço
 Em delirante amasso.



Cléia Fialho

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

EM ESTADO DE ÊXTASE




O fogo em seu corpo 
me convida a sugar
Sentindo na boca a 
espessura do seu falo
Me perco nesse ardente 
e imenso amar
Em estado de êxtase 
ao seu gozo me calo.



Cléia Fialho

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

EM TEU AFLUXO




Hei... meu garanhão
 estou aberta pra te receber
 derretendo de tesão
 molhadinha de prazer
 te vou acavalar
 serei a tua comida.

 Vem me superlotar
 quero ser possuída
 assentar no teu vaivém
 em teu afluxo oscilar
 e dentro permaneça
 até que desvaneça
 teu gozo a me entornar.



Cléia Fialho

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

CARÍCIAS ARDENTES




Nos lábios, a paixão aflora e floresce
Carícias ardentes desvelam desejos
Em cada toque, o êxtase se aquece.
 
Num frenesi de beijos e lampejos
Nesse encontro lascivo de loucos deslizes
O prazer se tece em versos alucinantes.
 
O caprichoso esquema revela os matizes
Do amor que se incendeia entre os amantes.



Cléia Fialho

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

AMASSA E SOVA




Como tua presa
 Me coloca em cima da mesa
 Me come que nem frago assado
 Ou deitada de lado
 Muda a posição
 Me põe de quatro no ato
 E eu empino o bundão

Puxa os meus cabelos
 Te afirma em minhas ancas
 Atende os meus apelos
 Cavalga na tua potranca
 Bate... amassa... sova
 Puxa minhas retrancas
 E goza na minha alcova.



Cléia Fialho

domingo, 23 de janeiro de 2022

O MAR




O mar é um mistério
Que o sol ilumina
Com ondas que cantam
E a espuma se aninha.

Em suas águas profundas
Histórias estão guardadas
Segredos de marinheiros
E de sereias encantadas.

O vento sopra leve
Sobre a praia a cantar
E o mar nos ensina sempre
A nunca parar de amar.



Cléia Fialho

sábado, 22 de janeiro de 2022

A FLOR

 



A flor do jardim
Tão bela e gentil
Desperta no ar
O perfume sutil.

No amanhecer claro
Com cores a brilhar
A flor se abre plena
No calor a dançar.

Seu aroma é um beijo
Que o vento leva ao mar
E no meio do campo
Ela ensina a amar.



Cléia Fialho

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

ECOS DO CORAÇÃO




No silêncio a poesia vem
Traz reflexões que vão além
Palavras soltas pelo ar
Fazem a alma despertar.

Nos versos, ecos do coração
Segredos ditos sem razão
Cada rima traz sentido
Um sentimento renascido.

A poesia é um olhar profundo
Um jeito de entender o mundo
Um convite pra pensar
E novos sonhos revelar.

Então permita-se sentir
Deixe os versos te seguir
Nas palavras há um mar
Onde a vida vai brilhar.



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

A PELE EM ÊXTASE




No jogo dos corpos em fogo e chamas
O caprichoso esquema se revela
Em meio às sombras, risos e melodias
 
Unem-se formas vivas, entre ramas
A pele em êxtase, arde em sinfonia
Em sôfregos suores o corpo pulsa
 
Gemidos e suspiros em sintonia
Prazer expande em gestos convulsa.



Cléia Fialho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A CONDIÇÃO MAIS DURA




Despoticamente, a condição mais dura
Nasce do íntimo, da alma singela e pura
Palavras que fluem como água cristalina
Revelando emoções, suave brisa matutina.
 
Na subtileza do verso, ecoa o sofrimento
A dor, o amor, a saudade, cada sentimento
O humano na sua entrega mais profunda
Despeja em tinta a vida, ilusória fecunda.
 
A esperança é espelho da existência
Reflete a alma, infelicidade na essência
Nas entrelinhas, de sonhos e desilusões
Mergulhando em abismos, vãs paixões.
 
É luta constante, palavra a palavra
A busca incessante pelo que escrava
Transcender o humano, tocar o divino
Na imensidão do vazio, traçar o destino.
 
A realidade crua não é para os fracos
É para os que saem dos seus buracos
É enfrentar-se, sem medo da verdade
Despindo-se das máscaras, da falsidade.
 
Sobreviver é navegar em mares revoltos
Confrontar a si mesmo em tempos soltos
É desbravar os paradoxos da vida di'a dia
E dar voz àquilo que, calado, se escondia.
 
Que então todas as dúvidas nos torne fortes
Nos abra caminhos e nos dê mais suporte
Na condição mais dura, desvela-se a crueza
Que a coragem se torna nossa maior riqueza.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

UM PARADOXO SE ESCONDE




Entre prantos e risos, o coração vem e se revela
A'lma floresce, ela cresce, melancólica e bela
Então a cada palavreado o vil espírito confessa
Um paradoxo se esconde, nó triste pregressa.
 
Nas entrelinhas, a dor encontra a sua morada
Enquanto a vagueza conflita em toda jornada
O sorriso e o choro se entrelaçam num papel
Emaranhado, regados de sentimentos em fel.
 
A vida e a lida é como um riacho gélido a correr
Transborda de emoções, nunca para de'smorrer
Um fluxo constante de ilusão errônea e saudade
Mescladas matizes pálidas da eterna dualidade.
 
No ilusivo olhar de poeta, o mundo todo se traduz
Versos líricos, sombrios, menestréis, e a sua cruz
Um oceano de palavras fictícias, é um mar revolto
Ondas gigantes de absortos e agruras, vão absolto.
 
E assim, no pávido eterno dos paradoxos inversos
A vida tece em finos fios soltos, frouxos e emersos
Uma crua e real cadência fustigada d'alma e mente
Onde o tédio e a mesmice se enlaçam ferozmente.
 
E que a poesia falada ou escrita siga seu curso
Nos levando além, ao mais desmedido decurso
Amargoso paradoxo, trevas e luz que assombra
Balsâmica essência, olência, ensombra, e'nxombra.



Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

VIDA EM ABUNDÂNCIA




Nas asas do vento, a vida a brilhar
O sol no céu vem cores pintar
As flores se abrem, perfume no ar
A terra sorrindo, a nos encantar.

Os rios deslizam em pura leveza
Refletem o céu com rara beleza
Nas altas montanhas, silêncio e poesia
Nas verdes florestas, mistério e magia.

A natureza é um grande tesouro
Brilha no tempo, reluz como ouro
Cabe a nós cuidar com carinho e verdade
Pra que sua luz dure toda a eternidade.




Cléia Fialho