❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

OÁSIS DO SEU CORPO




E como um deserto árido
 Tenho necessidade da sua vertente
 Dos sulcos salsos afluentes...

 Qual terra seca o meus vazios absorvem
 O néctar que verte e escorre do seu prazer
 Vindo toda a secura romper...

 Tal pássaro sedento, meus lábios bebem
 Cada gota derramada que vem de você
 Mantos de areias à sua mercê...

 Ao banho-me no oásis do seu corpo
 Tudo em meu ser então cria vida
 Fértil, úmida e ávidamente aquecida!



Cléia Fialho

domingo, 21 de agosto de 2022

VELEJANDO EM MEU CIO




Seu amor tal qual navio
Enleando em minhas redes
Velejando em meu cio
Vem saciando a sua sede.
 
Mareando as minhas tormentas
Serenizando o redemoinho
A sua âncora segmenta
Naufragando o meu escaninho.
 
És valente marinheiro
Submerso na baía segura
Arpoando o seu veleiro
Em meu cais de comissura.



Cléia Fialho

sábado, 20 de agosto de 2022

EM SEGREDO GUARDADO




Eu canto uma paixão com excitante ardor
Uma história singela de um amor contido
O fogo que arde, mas não se consome
Um sentimento puro, porém foi proibido
 
No coração desperta um suspiro suave
Um desejo intenso, em segredo guardado
A chama que queima, mas não se manifesta
Uma paixão sutil, no silêncio entrelaçado
 
Através de olhares, trocas de sorrisos
As almas se encontram em cumplicidade
Ainda que os corpos não se toquem
A essência do amor transcende a realidade
 
Nas palavras doces, nas entrelinhas ocultas
A paixão se faz presente, sutil e singela
E embora os corações gritem de desejo
Sem se deixar revelar, se mantém cautela
 
Paixão silenciosa, mas não menos intensa
Queima como brasas acesas no peito
A espera se prolonga, a chama persiste
Um amor secreto, e também deleito
 
Assim, essa poesia narra essa história
Paixão que se oculta, mas não se apaga
Uma chama que arde sem se consumir
Amor sereno, que o tempo não destraga.



Cléia Fialho

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

CIO DE LEOA




Venha meu louco delito
 Que eu acredito
 Não ser pequeno
 Com doce veneno
 Renovado e venerado.

 Profana-me lentamente...
 Selvagemente como quiser
 Viola o meu corpo de mulher.

 Rasga meu cio de leoa
 De feroz felina
 De fêmea ferina
 Meu gozo derrama e escoa
 Com a tua invasão
 E o meu urro ecoa
 Devastando teu tesão.



Cléia Fialho

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

PINTURA DO TEMPO




Tempo se dobra
círculos de luz e sombra
pedaços de dia em pedaços de noite.

Relógios derretendo
segundos se esfacelam
números em fragmentos.

Horas se cruzam
linhas que se encontram
em ângulos cortantes.

Momentos
pinceladas rápidas
e o tempo, um quadro distorcido.

Ontem se funde com hoje
dias em camadas
mãos que tocam relógios invisíveis.

Tempo se dobra
pintura do instante.




Nota da autora:
Neste poema, tentei capturar a ideia de tempo como uma construção fragmentada e distorcida, refletindo a maneira como o cubismo representa a realidade em múltiplas perspectivas. 



Cléia Fialho
📚 CLASSIFICAÇÃO LITERÁRIA
🔖 Subgênero: Lírica urbana, sensorial e imagética
⏳ Estilo de Época: Contemporânea filosófica
🎨 Forma Poética:  Verso livre com forte carga imagética e simbólica

.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

O OTIMISMO É A FORÇA




O otimismo é a força 
que transforma desafios em oportunidades 
e adversidades em aprendizado. 



Cléia Fialho

terça-feira, 16 de agosto de 2022

ONDE O AMOR SE GUARDA




Em tons dourados, o céu se despede
Desce a noite, suave e mansa
A luz se esconde, e o tempo cede
Ao mistério que a lua alcança.

Nas sombras dançam lembranças
De amores que o dia já quis
E em silêncio, em nós descansa.

Doce murmúrio que invade a mente
Revela segredos entre a brisa e o céu
Um toque leve e persistente
Que nos desperta num sutil véu.

Na vastidão que a alma veste
Um olhar procura abrigo
Ecoa o amor que ainda reste.

Assim vai o tempo e o sonho que passa
Ciclos que a vida tece e embala
Leva consigo, volta e enlaça
Onde o amor se guarda e se cala.



Cléia Fialho
O Experimental Canzoneto MDSL 
é uma criação da Poetisa Margareth D S Leite

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O TEMPO NÃO ESQUECE




Em versos eternos
os poetas que se foram
Na vasta biblioteca do tempo
eles decoram
 
As suas almas fluem
belos rios de saudade
A história da poesia
com a sua tenra verdade
 
No silêncio das páginas
os seus versos ecoam
Nas letras, os seus sonhos
e paixões ressoam
 
Como suspiros suaves
em noites de luar
Um eterno, infindável,
singelo e belo versar
 
Guiando poetas que
aqui ainda permanecem
Em busca da poesia
que o tempo não esquece.



Cléia Fialho

domingo, 14 de agosto de 2022

PAISAGEM FRAGMENTADA




Montanhas
em linhas quebradas
vértices e ângulos
no horizonte.

Nuvens
se desintegram
em partículas de branco e cinza
no céu em colagem.

Rios serpenteiam
em caminhos tortuosos
cortando
pedaços de terra.

Árvores
em silhuetas
distorcidas
folhas em fragmentos.

A paisagem se desconstrói
camadas sobrepostas
natureza em múltiplas facetas
visões do mesmo mundo.

Fragmentos de beleza
em um quadro em movimento.




Nota da autora:
Nesta poesia, a paisagem é representada de maneira fragmentada e multifacetada, refletindo a abordagem cubista de capturar a complexidade e a diversidade de uma visão. 



Cléia Fialho
📚 CLASSIFICAÇÃO LITERÁRIA
🔖 Subgênero: Lírica urbana, sensorial, descritiva e imagética
⏳ Estilo de Época: Contemporânea Pós-moderna
🎨 Forma Poética: Verso livre com estética fragmentada e imagética

.

sábado, 13 de agosto de 2022

CÂNTICO DO VERÃO ARDENTE




Nas veias do horizonte em chamas
O sol derrama seus raios dourados
A terra desperta em febre de verão
Cada grão de areia em brasas acesas.

O calor dança em ondas pelo ar
Uma sinfonia invisível de calor intenso
Cores vivas se derretem na paleta do céu
E o mundo se rende ao abraço do calor abrasador.

Sombras encolhem, sob o olhar inclemente do sol
A natureza busca refúgio nas sombras mínimas
Gotas de suor brotam como pérolas na testa
E o mundo parece pulsar em um ritmo febril.

Mas até mesmo o calor traz consigo vida
Na canção das cigarras e no zumbido dos insetos
A natureza resiste, adaptando-se à ardência
E em meio ao calor, encontramos beleza ardente.

Assim é o verão, uma poesia sem rimas forçadas
Calor que aquece não só a pele, mas a alma
Uma estação que nos convida a abraçar o fogo
E a encontrar a beleza na intensidade do que arde.



Cléia Fialho

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

O ENTENDIMENTO




O entendimento é a luz que ilumina o caminho, 
permitindo-nos selecionar opções acertadas 
mesmo diante das incertezas da vida.



Cléia Fialho

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

BALÉ DOS VENTOS E BRISAS




No céu, o vento dança com destreza
Sussurrando segredos à natureza
Ele é livre, poderoso, sem parada
Navega pelos ares, rumo à chegada.

A brisa, delicada e suave, é a dançarina
Beija as flores, acalma a mente divina
Embalando sonhos, num afago gentil
No vento e na brisa, sinto o mundo sutil.

Eles entrelaçam-se, em um balé sereno
Vento forte e brisa, em abraço ameno
Juntos, compõem uma canção sem assim
Na dança do ar, a vida encontra seu fim.



Cléia Fialho

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

MÁGICOS DA LINGUAGEM




Certos sonhos fluem na pena do poeta
Em versos que buscam a alma revelar
Nas rimas que tecem com arte certa
As palavras dançam no ar a brilhar
 
No silêncio da noite ou sob o sol
O poeta retrata o mundo em sua mão
Com métricas, ritmos, um dom crisol
Ele escreve o amor, a vida, a solidão
 
Nas letras que traça, a sua voz ressoa
Expressando sentimentos em cada linha
As palavras são inspirações, sua escolha
 
Numa busca incessante por luz e vinha
Poetas, os magos da linguagem e da mente
Trazem à vida o que é oculto, latente.



Cléia Fialho

terça-feira, 9 de agosto de 2022

TOLERAR CERTAS COISAS




Tolerar certas coisa as vezzes...
É o poder de compreender 
e conviver harmoniosamente 
com as opiniões, crenças 
e valores diferentes dos nossos.



Cléia Fialho

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

NOITE TRANQUILA




A noite é um manto
De estrelas a brilhar
O céu se enche de paz
E o sonho vem nos saudar.

O vento murmura suave
Entre as árvores a cantar
A lua é nossa guia
No escuro a iluminar.

A tranquilidade reina
E o mundo parece parar
No silêncio da noite
É tempo de sonhar.



Cléia Fialho

domingo, 7 de agosto de 2022

PREDESTINADA À LUXÚRIA SEM LIMITES




A 1ª vez a gente nunca esquece.
 Depois de muito esfrega-esfrega, cedi à tentação, que me consumia.
 Meu namorado pulou o muro de casa e entrou escondido no meu quarto.
 Começou a me beijar, arretar forte, e eu sem saber o que fazer, só ia me deixando levar pelos instintos e correspondendo (copiando na verdade) tudo o que ele fazia.

 Fiz cara de nojo, mas suguei o pau dele, e peguei gosto pela coisa, tanto que me atraquei a chupar como se fosse um picolé cremoso!
 Nossa! Verdadeira delícia preenchendo minha boca, encostando na garganta, me engasgando, vertendo água dos olhos!
 Quando ele colocou a língua na minha xaninha, "aiai, logo vi que ia doer" mesmo apreensiva, achei muito gostoso, e gritei quando meu corpo se contraiu, a pele arrepiou. e senti algo que vinha lá de dentro, muito intenso, rápido e louco!

 Ele disse: "gozou na minha boca putinha, que delícia!" e veio subindo, lambendo minha barriguinha, e mordendo de leve meus peitinhos.
 Beijava minha boca, chupava meu pescoço, enquanto segurava minhas mãos acima da minha cabeça, suas pernas se acomodavam no meio das minhas.
 Pegou o pau e delicadamente tentava me penetrar.
 Eu me contorcia de prazer e medo, enquanto ele sussurrava em meu ouvido:
 "relaxa, gatinha".

 Estava doendo muito, pensei muitas vezes em pedir pra ele parar, toda vez que me perguntava: "tá doendo?", eu gemia e afirmava que sim, suspirando: "vai, continua!"
 Ele continuou... até que... Puta que pariu!!! (deu uma dor do caralho) quando meu cabacinho rompeu, senti algo quente escorrendo, e vi que era sangue!
 Mesmo dolorido, estava muito gostoso aquele vaivém, que aumentava a força e a velocidade...eu estava sendo comida, invadida, possuída... devorada com tesão selvagem, estava encorporando uma mulher ou uma fera agora, dando adeus á minha pureza.

 Me desvai sofregamente num orgasmo suado, quando a cabeça do pau, roçou meu clítoris, e ele gozou respingando nos meus seios e no meu rosto.
 Muito me apeteceu o cheiro e o gosto do esperma, (que eu disfarçadamente) encostei a pontinha do dedo levei à boca... hum... e saboreei a meleca!

 Minha bucetinha ficou muito ardida e doida, por uns 3 dias, mas não impediu de na mesma semana eu dar de novo, experimentar outras posições e conhecer aos poucos outros prazeres e maneiras diferentes de gozar...
 Mesmo inexperiente, uma coisa aprendi desde a 1ª vez... EU me encaixava no seleto grupo de fêmeas gulosas, que nasceram predestinadas á luxúria sem limites!

 Por isto sempre repito:
 "Tamanho não é documento...
 Beleza não põe mesa...
 Quando uma felina brama, ela morde sim!
 Pois é na cama, que os rugidos da libido se inflama!"

 Tenho dito.



Cléia Fialho