OS RASTROS QUE DEIXEI

Na estrada da vida, tracei meu caminho

Deixei rastros que contam minha trama com carinho.

Cada passo, cada escolha, deixou uma marca

Um legado que ecoa além do tempo e da barca.

 

Os rastros que deixei são pegadas no chão

Marcas de momentos vividos, de superação.

São vestígios de sonhos buscados com fervor

E conquistas alcançadas com amor.

 

Há rastros de alegria, risos e emoção

De momentos de felicidade e celebração.

Há rastros de lágrimas, tristezas e dor, sem sorte

Que me fizeram crescer e me tornar mais forte.

 

Os rastros que deixei são encontros e despedidas

Laços que se formaram, memórias despidas.

São gestos de amor, gentileza e compaixão

Que plantaram sementes de transformação.

 

Cada rastro é uma história a ser contada

Um capítulo, uma experiência guardada.

 Eles são parte do meu ser, do meu sereno viver

E me lembram do que sou capaz de fazer.

 

Que meus rastros inspirem outros a seguir adiante

A deixar suas próprias marcas no horizonte.

Cada um tem o poder de deixar na sua milha

Um ônus único e brilhante em sua trilha.

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Cléia Fialho

SUSSURRA EM MEU OUVIDO

Ao luar, sombras dançam em ternura
Teus lábios, suaves, buscam a candura
Sussurra em meu ouvido, segredos de desejo

O corpo, partitura, em melodia que vejo
Peles se encontram em dança sutil
A noite conspira, cúmplice gentil

Calor que se ergue, como fogo crescente

Sussurra em meu ouvido, ah paixão latente.

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Cléia Fialho

POESIAS DA MINH'ALMA

Nas páginas da minh'alma, poesias florescem

Palavras que transbordam e o coração aquece.

São versos que ecoam com intensa emoção

Revelando a essência da minha própria canção.

 

Cada poesia é um pedaço do meu ser

Um retrato das minhas vivências a florescer.

São letras enlaçadas com sentimentos profundos

Traduzem a beleza dos momentos mais oriundos.

 

Na vastidão da minh'alma, versos se enlaçam

Criando quadros de sonhos que se abraçam.

São rimas que dançam em sintonia perfeita

Expressando a essência que em mim se deleita.

 

As poesias da minh'alma são convites ao meu mundo

Para adentrar nesse universo mágico e profundo.

Elas revelam segredos, despertam emoções

E convidam a mergulhar nas minhas inspirações.

 

Então, deixo fluir as palavras sem medida

Deixo a poesia ser minha voz, minha vida.

Pois nas poesias da minh'alma encontro paz

E compartilho com o mundo a beleza que me apraz.

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Cléia Fialho

CORTINAS DE FUMAÇAS

Cortinas de fumaça, véus que encobrem a verdade

Escondendo o que está além, na obscuridade.

Elas dançam no ar, brincando com a ilusão

Criando mistérios e confusão.

 

São cortinas que enganam, distorcendo a visão

Criando um véu de incerteza e enganação.

Por trás delas, segredos podem se esconder

Mantendo-nos cegos, sem saber o que fazer.

 

Mas é preciso coragem para desvendar

O que se esconde por trás desse disfarçar.

Desfazer as cortinas, revelar a realidade

Enfrentar o desconhecido com sinceridade.

 

Pois por trás das cortinas de fumaça densa

Podemos encontrar a verdadeira essência.

Desvendar as mentiras, buscar a clareza

Construir um mundo de autenticidade e firmeza.

 

Nunca se deixe enganar pelas cortinas

Persiga a verdade em suas buscas divinas.

Erga o véu da ilusão, desvende os mistérios,

Busque sempre a verdade além dos deletério​s.

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Cléia Fialho

FANTASMAS DO MEU PASSADO

Fantasmas do meu passado, sombras que persistem

Memórias que emergem, lembranças que insistem

Eles vagam na escuridão do meu subconsciente

Revelando feridas, desafiando minha mente.

 

São os espectros das escolhas que fiz

Dos erros cometidos, dos caminhos que segui

Fantasmas que assombram e fazem lembrar

Das cicatrizes deixadas no meu caminhar.

 

Não vou me curvar diante desses fantasmas

Sou mais forte do que suas sombras nefastas

Aprendo com cada experiência vivida

Transformando as dores em sabedoria.

 

Enfrento os fantasmas com determinação

Deixo-os para trás, em busca da redenção

O passado não define quem sou agora

Sou capaz de escrever uma nova história.

 

Fantasmas... eu os encaro de frente

Agradeço pelas lições e prontamente

Deixo-os partir, dissipar-se no ar

Abraço o presente, vou recomeçar.

A vida é uma jornada de aprendizado constante

E os fantasmas não têm poder dominante

Sou livre para construir um futuro brilhante

Deixando-os para trás e seguindo adiante.

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Cléia Fialho

NOITES QUE SONHO ACORDADA

Nas noites em que sonho acordada

Minha imaginação voa desenfreada

Crio mundos de fantasia e encanto

Onde tudo é possível, sem limites ou pranto.

 

Em meus devaneios noturnos, eu viajo

Exploro universos paralelos, sem cansaço

Deixo-me levar pela magia dos pensamentos

E mergulho em sonhos profundos e intensos.

 

Nessas noites em que minha mente se liberta

Encontro paz e inspiração na vastidão aberta

Construo castelos de desejos e anseios

E alimento minh'alma com sonhos alheios.

 

Nos meus sonhos acordados, sou a criadora

Dando vida a histórias cheias de amor e esplendor.

Viajo por lugares desconhecidos, mas tão reais,

E sinto a emoção pulsar em cada detalhe.

 

Como são preciosas essas noites de devaneio

Onde posso ser quem eu quiser, sem receio

Sonho acordada com um futuro rútilo e sereno

E encontro esperança em cada sonho pequeno.

 

Que as noites de sonho acordada sejam eternas

Nunca se apaguem, ou se tornem vazias badernas

Nelas encontro magia que alimenta minh'alma

Leva-me acreditar que utopias me trazem calma.

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Cléia Fialho

DESEJO INTENSO

Teu corpo...

minha substância

concupiscente consonância

teus músculos...

minhas curvas

fluentes colisões turvas

teu aroma...

meu cheiro

desejo intenso e verdadeiro.

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Cléia Fialho

TEU CORPO AO MEU PRAZER

Nas curvas do teu corpo cheiroso e deitado

Encontro o prazer em cada toque, apaixonado.

Exploro cada centímetro com deleite e fervor

Entre suspiros e gemidos, orgasmos de amor.

 

Teu corpo é o mapa que guia minha paixão

Um território sagrado, fonte de tentação.

Desvendo segredos, deslizo suavemente

Perdida em êxtase, momento envolvente.

 

Cada carícia é uma dança de prazer e entrega

Uma sinfonia de sentimentos igual à refega.

Teu corpo é a tela onde pinto minhas emoções

Um encontro divino, sem limites ou restrições.

 

Em cada curva, descubro um novo universo

Onde a luxúria se mistura com tesão imerso.

Teu corpo fragrante ao meu prazer intenso

É um convite para explorar o êxtase imenso.

 

Entrelaçados na dança dos desejos ardentes

Nos entregamos ao prazer sem precedentes.

Teu corpo é o templo onde encontro a plenitude

Um refúgio de prazer, uma fonte de completude.

 

Assim, meu homem, rendida ao teu corpo suado

Vivemos momentos de paixão emaranhados.

Em cada toque, em cada beijo, somos completos

No deleite da luxúria, nossos corpos são repletos.

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Cléia Fialho

SENSAÇÕES QUE TE PROVOCO

Nas sensações que te provoco

Desperto desejos ocultos, tão loucos

Minhas mãos deslizam, exploram teu ser

Levo-te a um êxtase que não podes conter.

 

O calor do meu toque incendeia tua pele

Arrepios percorrem teu corpo, sem rédeas

Teus sentidos se aguçam, turbilhão de prazer

E entregas-te a mim, sem medo, sem temer.

 

Cada beijo, um fogo que arde e consome

Chama intensa que nos envolve e assome.

Teus lábios se rendem em um doce embate

Corpos dançam nessa paixão que arrebate.

 

Carícias sutis despertam sensações avassaladoras

Nos perdemos em um mar de emoções sedutoras

Pupilas dilatam, refletindo desejos no olhar

E eu me entrego a ti, sem hesitar, sem duvidar.

 

Nas sensações que te provoco, somos um só

Numa fusão de corpos e almas, num uno nó

Somos poesia viva, escrita na linguagem do prazer

E juntos exploramos os limites do nosso ser.

 

Permita-te sentir, entregue-se ao meu toque

Desvendamos segredos, peles em choque

Dança das sensações, somos livres para voar

Num enredo de amor que não irá se apagar.

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Cléia Fialho

GUIADA PELOS SONHOS

Ao leme da minha vida, 

eu navego sem temor

Guiada pelos sonhos, 

pelas utopias e o ardor.

Sou capitã do meu destino, 

condutora da minha jornada

Em busca de aventuras,

superando cada encruzilhada.

 

No comando das minhas escolhas, 

traço o meu caminho

Enfrentando tempestades, 

com ousadia sem escarninho.

Com coragem e determinação,

enfrento a maré revolta

Sempre perseverante,

mesmo quando tudo me afronta.

 

Ao leme da minha vida, 

sigo em busca da felicidade

Navegando pelos mares 

com intensa liberdade.

Desbravando horizontes, 

explorando novos lugares

Com certeza de que sou eu 

quem escolhe os meus mares.

 

Às vezes, as ondas me desafiam 

e tentam me derrubar

Mas mantenho a firmeza 

e a vontade de continuar.

Ao leme da minha vida, 

sou dona do meu destino

Construindo minha história 

a cada passo que caminho.

 

E quando chegar o momento 

de ancorar em um porto seguro

Saberei que fui a capitã madura, 

remando rumo ao futuro.

Ao leme da minha vida, 

sou a protagonista dessa viagem

Aproveitando cada momento 

e aprendendo com a passagem.

 

Ao leme da minha vida, 

sigo confiante e forte

Navegando pela imensidão 

com determinação e sorte.

Velas ao vento e o coração 

como bússola radiosa.

Seguirei adiante, rumo 

à minha meta grandiosa.

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Cléia Fialho

NOVOS E VELHOS AMORES

Novos amores são como flores a desabrochar

Um frescor no coração, um novo caminhar.

Eles trazem alegria, encanto e emoção

Enchem a vida de cor e renovam a paixão.

 

Velhos amores são como raízes profundas

Resistindo ao tempo, às provas mais agudas.

São memórias que guardamos com carinho

Marcas de afeto que nunca se apagam sozinho.

 

Novos amores trazem o encanto do desconhecido

A descoberta de um mundo novo e colorido.

Eles mostram que o coração pode amar novamente

E nos levam a lugares novos e incomumentes.

 

Velhos amores são como laços que se desfazem

Uma conexão que com o tempo não se aprazem.

São histórias vividas, momentos compartilhados

Que permanecem em nossos corações eternizados.

 

Novos e velhos amores têm seu próprio encanto

Cada um com sua importância, em seu canto.

Eles enriquecem nossa jornada, nos fazem crescer

Nos ensinam sobre o amor e ajudam a renascer.

 

Celebremos os novos e velhos amores

Cada qual com a sua beleza, seus sabores.

Através deles que encontramos a plenitude

E vivemos a vida com intensidade e atitude.

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Cléia Fialho

A ALMA RESPONDE

No tramite da vida, 

onde a luz transponde

Persistir é uma arte, 

que o coração avonde

Até na sombra, 

onde o destino se esconde

Refletir é a chama 

que a alma responde.

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Cléia Fialho

A ESSÊNCIA DA POESIA

No papel em branco, a poesia ganha vida

Palavras que dançam, rimas coloridas

Um poema nasce, reflexo do próprio ser

Explorando o universo da arte de escrever

 

Versos que questionam, desafiam as normas

Escritos com alma, sem amarras ou formas

A poesia se revela, em suas entrelinhas

Um espelho d'alma, que transcende as linhas

 

Nas palavras que fluem, a magia se revela

O poder da linguagem, a emoção se anela

O poema é um convite à reflexão

Sobre a essência poética e sua conexão

 

Desvendar seus mistérios, desafiar os limites

Expressar o indizível em palavras felicites

O poema é a voz da própria criação

Um mergulho profundo na inspiração.

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Cléia Fialho

MINH'ALMA DIVAGA

Minh'alma divaga em pensamentos soltos

Navegando nas ondas do universo vasto

Explorando os mistérios do tempo e do espaço

Em busca de respostas nos caminhos revoltos.

 

Ela voa livre, como pássaro no céu

Desbravando horizontes desconhecidos

Encontrando beleza nos momentos perdidos

E mergulhando fundo no oceano ilhéu.

 

Divaga entre sonhos e realidade

Entre a luz e a sombra da dualidade

Em busca da essência que a faz existir.

 

Minh'alma doravante, solta e serena

Encontra na divagação sua arena

E descobre em si mesma o seu próprio fluir.

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Cléia Fialho

TENTATIVA POÉTICA

Na tentativa poética, a alma se revela

Palavras ganham vida e dançam no papel

É um voo audaz, um mergulho no céu

Um encontro mágico entre mente e tela.

 

Os versos se entrelaçam em harmonia

Expressando sentimentos e emoções

Numa dança de rimas e inspirações

A poesia se torna a mais pura magia.

 

É a busca incessante pela beleza

Toque sutil que encanta com singeleza

Pela essência que o tempo transcende.

 

Na tentativa poética, somos livres

Explorando o mundo e nossas raízes

E rabiscar uma história que condescende.

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Cléia Fialho