Quase sem palavras...
Apenas caras,
bocas e contrações,
que mais evocam cenas
de um filme erótico,
longa metragem,
apaixonante protótipo.
Quase sem palavras...
Nossos corpos em lampejos,
transluzindo prazer,
transpirando desejos,
exprimindo querer
sugando em beijos,
os gemidos sufocados.
Quase sem palavras...
Apenas encaixados,
profundamente mergulhados,
em uma fonte de adrenalina,
duas feras rapinas,
permitindo que os instintos
falem por nós.
E quase sem palavras...
bebemos do licor de absinto
calando nosso brado feroz.
❦
Cléia Fialho
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