Nos cantos da minha alma, ecoam os tempos idos,
Tempos bons se foram, deixando saudade no peito,
Como brisa suave, que acaricia o rosto esquecido,
Memórias que se entrelaçam, em um doce efeito.
Aqueles tempos bons que não voltam mais,
Estrelas distantes, a brilhar no céu da lembrança,
Momentos como rios que não desfazem os cais,
Que fluem em mim, um laço que não se cansa.
Nas risadas compartilhadas, na inocência do olhar,
Na juventude que dançava, sem medo do que viria,
Eu encontro o alicerce das memórias a me embalar,
E sinto o calor dos afetos, a luz que não se extinguia.
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Cléia Fialho
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