Mas mesmo na desordem, há uma estranha beleza
A loucura é uma dança, uma alegoria travessa
Um reflexo distorcido do que chamamos de sanidade
Na loucura, encontramos um eco da humanidade.
Pois nos recantos sombrios da mente desvairada
Encontramos pérolas escondidas, nada apagadas
É uma viagem para além dos limites conhecidos
Uma jornada intrincada de sentidos são distorcidos.
Que ela seja compreendida com olhos de empatia
Pois dentro dela há um mundo onde a alma cria
Que possamos abraçar a complexidade do ser
Na loucura, aprender a viver e a entender.
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Cléia Fialho
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