Nas margens do tempo, onde sonhos se desfazem
As cores vibrantes da esperança agora se desbotam
A desilusão tece teias de sombras pelo coração
De um passado promissor que virou ilusão.
Os olhos que brilhavam agora refletem melancolia
A confiança quebrou como uma frágil porcelana
Promessas que foram sussurradas ao vento
Na desilusão, virou um deserto cinzento.
O futuro imaginado desvanece como fumaça no ar
A realidade cruel desmancha castelos que ousamos criar
Palavras vazias como eco em um vazio profundo
A desilusão nos deixa perplexos, sem mundo.
Que a desilusão nos guie para um crescimento interno
Que o amargor seja transformado em algo eterno
Pois no confronto com a dor, encontramos resiliência
E das ruínas da desilusão, floresce uma nova vivência.
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Cléia Fialho
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