❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 23 de maio de 2017

SENSAÇÃO SABOROSA





Sedenta, sensação saborosa.
Seca, sem suor
Seco-sequiada.
Sugando sorvedouros
Surpreendentes.
Segue-seguindo
Sem saciar-se sedenta.


Cléia Fialho

segunda-feira, 22 de maio de 2017

A PAIXÃO É UM RITO




Nos pampas onde o vento sopra quente,
Me perco em seus olhos, no brilho ardente,
A noite é nossa, sob o manto da lua,
Seu corpo é a estrela que à minha me insinua.

O cheiro do campo, da terra molhada,
É suave e quente, como a sua chegada,
Com cada passo, me toma o desejo,
E o toque da sua mão me leva ao ensejo.

A dança do fogo, o calor nos envolvendo,
Os corpos se unindo, o tempo se estendendo,
Nos suspiros, palavras sem freio,
A paixão é um rito, onde sou o seu anseio.

No silêncio da noite, a brisa a nos acariciar,
Você é o segredo que me faz delirar,
E ao som do vento, entrego meu querer,
Com você, meu amor, desejo me perder.



Cléia Fialho

DANÇA AMBÍGUA




Em cada sombra de verdade, 
esconde-se a luz de uma mentira sutil, 
pois a verdade é a dança ambígua 
entre claridade e obscuridade.






Cléia Fialho

domingo, 21 de maio de 2017

O VENTO BEIJA A PELE




No sertão onde o vento beija a pele,
Na brisa quente que a terra acaricia,
Eu vi teu olhar, luz que se reflete,
E no teu sorriso, minha alma se alivia.

Teu corpo, mormaço, ardente e suave,
Feito a flor que se abre ao amanhecer,
Entre os teus braços, encontro a chave,
Do desejo que a noite me faz viver.

No teu cheiro, enredo-me, me embriago,
E os teus lábios, que ao vento provocam,
Fazem da minha pele um doce estrago,
Onde o amor e o prazer se tocam.

Teu beijo é promessa, segredo e encanto,
Nas estrelas, vejo teu corpo a brilhar,
Nos teus braços, minha paz e meu pranto,
Paixão que nos une a nos consumir sem parar.

Cada suspiro teu é um doce aceno,
Que me atrai, me arrebata, me envolve.
Nosso amor é um fogo que arde sereno,
E no calor da noite, o desejo resolve.

Assim seguimos, no amor, no enlace,
De corpos e almas, a dança a crescer.
Nosso romance, sem pressa, sem desgaste,
Paja-se a paixão que nos faz viver.




Nota da Autora:
Nesta pajada, trago a intensidade do desejo e da paixão envolta na brisa quente do sertão. 
Cada verso é um convite ao sentir, ao toque que desperta a pele e ao olhar que acende a alma. 
Aqui, o amor não tem pressa; ele se entrelaça ao tempo e ao vento, ardendo como chama que nunca se apaga. 
Que cada leitor sinta o ritmo dessa entrega e se deixe envolver pela dança do desejo.




Cléia Fialho

VASTO MUNDO




Neste vasto mundo, a verdade se esconde
na contradança do caos, 
onde a certeza é incerta, 
e a incerteza, surpreendentemente clara.





Cléia Fialho

sábado, 20 de maio de 2017

TEU CHEIRO NO AR




Na beira do rio quente, eu te vi,
A luz da lua prata refletindo o teu olhar,
Teu corpo ao vento, doce encanto que eu senti,
E o coração acelerado a pulsar sem parar.

O calor do sertão é só comparação,
Pois o que queima mesmo é o teu toque suave,
Nos olhos teus, encontro sedução,
E a cada sorriso, um prazer que não cabe.

Com a pele tostada, o corpo a brilhar,
Teu cheiro no ar é doce como o mel,
Me perco em teus braços, querendo te amar,
Entre beijos e carícias, num silêncio cruel.

Teu beijo me prende, me enlaça com fervor,
O sol se põe, mas o nosso ardor não se apaga,
E na brisa quente, se acende o amor,
Com o corpo e a alma, numa paixão que traga.

Sertão não é só chão, é também um lugar
Onde os desejos se encontram sem pedir permissão,
Teu corpo é meu céu, onde quero me embriagar,
No êxtase do amor, sem fim, sem razão.




Nota da Autora:
Nesta pajada, trago o calor do sertão não apenas como paisagem, mas como reflexo do desejo ardente que consome corpo e alma. 
A paixão aqui se desenha como um rio que corre sem medo, como um sol que queima sem pedir permissão. 
Cada verso carrega o ritmo pulsante do desejo e da entrega, exaltando a sensualidade sem pressa, apenas no balanço natural do sentir. 
Que cada leitor se deixe levar por essa dança de calor, pele e emoção.




Cléia Fialho

AO SEU COMANDO





Ao seu comando sensual
Neste fluido corporal
A renitência se dissemina...
 Segregada pela adrenalina...

Que o seu corpo emana
Volúvel e leviana
A cada beijo faminto...
 Embriagando-me em seu absinto.

Na súplica por minha redenção
Lancinante e demente aliciação
Despojo-me ao seu domínio...
 Possuída por seu fascínio...

Sinto-me como drogada
Sem abstinência e viciada
Querendo mais uma dose...
 Desfaleço ante sua a hipnose.

É uma obsessão rude
É tesão em plenitude
Uma paixão primitiva...
 Perversão copulativa.



Cléia Fialho

sexta-feira, 19 de maio de 2017

NO TERREIRO DA VIDA




No terreiro da vida, sob o sol raiz,
O pajador desfia seu cordel feliz.
Verso que dança, rimando a emoção,
No balanço do vento, puro coração.

—Lá vai a trova, gingando no ar,
—Pajada que o povo sabe guardar.

De repente, o humor, uma rima sem véu,
Traz a alegria do povo fiel.
Piada e poesia, misturadas no prato,
Servidas com graça, sabor de retrato.

—Risada é verso, verso é canção,
—Pajada é festa no meu sertão.

E quando a lua nasce, prateando o chão,
O pajador solta sua última lição:
"Viva a alegria, a arte desgrenhada,
Pois até o triste vira pajada!"



Nota da Autora:
Esta pajada é um tributo à arte da oralidade e à força da poesia popular. 
No ritmo dos versos, o riso e a emoção se entrelaçam, mostrando que a pajada é muito mais do que um simples cantar — é um reflexo da alma do povo, um jeito de contar histórias e celebrar a vida. 
Cada estrofe carrega o balanço da terra, a cadência da tradição e a essência de quem transforma até a tristeza em poesia. 
Que esses versos ecoem no coração de quem lê, lembrando que a alegria e a arte sempre encontram um jeito de florescer.




Cléia Fialho

INCERTO





No amanhã, o destino é incerto, 
pois na certeza do incerto, o amanhã revela.





Cléia Fialho

quinta-feira, 18 de maio de 2017

NO EMBALO DA NOITE




No embalo da noite, o corpo a chamar,
Teu olhar é convite, um fogo a arder no ar.
Teu cheiro me embriaga, doce tentação,
Sigo teus passos, perdendo a razão.

A brisa sussurra segredos entre nós,
Enquanto a lua observa, tímida, de longe.
Cada toque é chama, a carne a incendiar,
Nosso desejo, sem pressa, começa a se entregar.

Teus lábios, promessas de prazer e calor,
E eu me entrego, sem medo, ao teu amor.
A pele arrepiada, o coração a disparar,
Nos braços do prazer, deixo-me levar.

No silêncio da noite, o prazer é canção,
Nos teus braços, encontro a razão.
E, na dança de corpos, ao som do querer,
Esquecemos o mundo, só temos a nos entender.




Cléia Fialho

CAOS




Nas sombras do caos, 
encontramos a harmonia; 
na incerteza da vida, 
descobrimos a verdadeira certeza.





Cléia Fialho

quarta-feira, 17 de maio de 2017

CHEIRO ENLUARADO




O sol derrama luz em fio dourado,
nos corpos que repousam sobre a relva.
O tempo escorre em suor derramado,
num canto onde o desejo se revela.

O vento espalha um cheiro enluarado,
as flores se inclinam, curiosas, belas.
Um beijo nasce, tímido e molhado,
e o céu respira em nuvens mais singelas.

As aves cessam voo, em reverência,
borboletas descansam na emoção.
O mundo inteiro vibra em consonância,

com o toque que desperta a criação.
A terra sente e, muda, se comove:
ninguém possui o dom que o amor promove.




Cléia Fialho

MUTAÇÃO



No ontem, o passado é imutável, 
mas a percepção que temos dele 
é uma constante mutação.





Cléia Fialho

terça-feira, 16 de maio de 2017

O DESTINO SORRI




Seus olhos me mostram o céu mais bonito,
Órbita doce do amor infinito.
Cada toque teu, meu corpo arrepia,
O teu abraço é minha poesia.

Meus sonhos ganham teu nome, tua cor,
Vivemos no laço mais puro do amor.
O destino sorri quando estamos assim,
Corações unidos num mesmo jardim.
Ê um milagre de luz: ter você em mim.




Cléia Fialho

ENIGMAS




Na vastidão da mente, 
a clareza muitas vezes se esconde 
nas sombras da confusão, 
revelando verdades ocultas em enigmas 
aparentemente contraditórios.





Cléia Fialho