❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 17 de outubro de 2021

MERGULHO NO VAZIO




No estado de topor
a mente se desconecta
Em um silêncio profundo
a alma se projeta
Um mergulho no vazio
onde a vida se refugia.



Cléia Fialho

sábado, 16 de outubro de 2021

VEÍCULO D'ALMA




Poesia que me tomas
veículo d'alma
Leva-me além 
das margens do real
Asas da intuição
 sem pauta ou palma
Eu exploro o universo
 como um coral.



Cléia Fialho

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

NOSSOS DESEJOS II




Saboreamos o fogo que nos consome.
O tempo se curva aos nossos desejos.
Olhos nos olhos, 
expressamos o que sentimos.

Nossas almas se conectam 
em um só corpo.
Pulsando ao ritmo 
do amor e da emoção.
Em meio à entrega, 
encontramos nossa redenção.



Cléia Fialho

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

A CANÇÃO DA ESPERANÇA




Nas asas suaves da aurora, a esperança se ergue
Uma canção silenciosa que o coração persegue.
No brilho das estrelas, no sussurro do vento
A esperança é o eco eterno do amor que sustento.
 
Ela é a luz que atravessa a escuridão da noite
Uma chama constante, uma estrela guia no açoite.
Nas encruzilhadas da vida, ela é a bússola fiel
A esperança é o farol que nos leva além do papel.
 
Nas lágrimas da tristeza, ela é um abraço sereno
Uma mão estendida, um ombro amigo e pleno.
No canto dos pássaros, no sorriso de uma criança
A esperança é a melodia que nos envolve e avança.
 
E quando os dias parecem escuros e frios
A esperança é o raio de sol que perfura os vazios.
Ela nos lembra que mesmo nas tempestades da vida
Existe um arco-íris de possibilidades, uma saída.
 
Que a esperança seja o fio de prata que nos guia
No labirinto da incerteza, ela é a estrela que brilha.
Uma promessa silenciosa de que tudo pode melhorar
A esperança é a canção que nos ensina a prosperar.



Cléia Fialho

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

SENTIDOS EMBOTADOS




No torpor da mente
os sonhos flutuam
 Sentidos embotados
a realidade se exclui
 Uma fuga sutil onde
as horas desvirtuam.



Cléia Fialho

terça-feira, 12 de outubro de 2021

MINHA REDENÇÃO




Nas linhas do papel, solto as amarras
Libero minhas comoções mais profundas
Palavras fluem como águas claras
Expressando a alma em suas rotundas.
 
Alegrias e tristezas se interlaçam
Nos versos que brotam com intensidade
As lágrimas e os sorrisos se abraçam
Na poesia que transborda sinceridade.
 
Deixo fluir as emoções reprimidas
O poema é a chave mestra das feridas
No ritmo dos versos que se enlaçam.

 A ode é o resgate da minha redenção
Isenta os espaventos que amordaçam
Libertando as urdiduras do coração.



Cléia Fialho

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

UNIDOS PELA ESCURIDÃO




Em noites escuras, onde a lua brilha pálida
O amor gótico surge, paixão macabra e ardente
Corpos envoltos em sombras, almas sombrias
Neste romance proibido, onde o coração se agita.
 
Suspiros sussurrados em meio à névoa densa
Beijos roubados na penumbra da noite intensa
Olhares penetrantes, cheios de mistério e desejo
Neste amor gótico, onde o medo é um lampejo.
 
Caminhamos por corredores sombrios e frios
Em castelos antigos, onde os segredos são vazios
Unimos nossas almas em um pacto obscuro
E nos entregamos ao amor nesse mundo futuro.
 
Somos amantes eternos, unidos pela escuridão
Em um abraço profundo, desafiando a razão
O amor gótico floresce em nossa união maldita
Um romance sombrio que jamais será desdita.



Cléia Fialho

domingo, 10 de outubro de 2021

LENÇÕES DE VERSOS




Na rima e métrica, 
a luxúria se revela,
Entre lençóis de versos, 
a paixão se consagra,
Em cada inspiração, 
o desejo se atrela,
No enlace dos estros, 
a chama se propaga.



Cléia Fialho

sábado, 9 de outubro de 2021

INSTANTE SUSPENSO




No auge do embalo
a razão se desvanece
 Em mares de calma
a consciência se apaga
 Um instante suspenso
onde o tempo não cresce.



Cléia Fialho

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

PAIXÃO E BRAVURA




No horizonte do mar, o amor se revela
Nas ondas que beijam a areia com ternura
É uma dança eterna, uma sinfonia perfeita
O encontro sublime da paixão e da bravura.
 
As águas acolhem os segredos mais profundos
Refletindo o sentimento intenso em seu olhar
Como marés que vêm e vão, o amor flui constante
Em marejadas altas, em cada brisa a acariciar.
 
O mar e o amor se entrelaçam em harmonia
Suas forças se unem, criando um elo eterno
Assim como as ondas que quebram na praia
O amor se renova, sempre intenso e sempiterno.
 
E assim, me perco na imensidão do mar e do amor
Embarco nessa jornada sem medo de me entregar
Pois sei que no encontro das águas e do sentimento
Encontro a plenitude do puro amor, no vasto mar.



Cléia Fialho

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

POESIA DOCE COMO MEL DE ABELHA




A poesia doce e açucarada
É como um doce que se saboreia
Com palavras que se entrelaçam
E a alma do leitor enleia.

 A poesia doce como mel de abelha
Flui suave, encanta e aquece o coração
Palavras doces, como uma centelha
Que trazem paz e emoção.
 
A poesia floresce em versos perfumados
Com cores vibrantes e sabores exaltados
São como jardins de palavras encantadas
Enchem a alma de alegria, apaixonadas.
 
A poesia com sabor de melodia
É como um doce que se derrete na boca
Palavras que fluem, voejam e eclodia
Nos levam a sonhar, sem nenhuma troca.



Cléia Fialho

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

NÉVOA DO ÂMAGO




Na névoa do âmago
o "eu" se isola e evade
 Em um silêncio profundo
a essência se eleva
 Um mergulho no abismo
onde a vida invade.



Cléia Fialho

terça-feira, 5 de outubro de 2021

NÃO FAZ SENTIDO




Encontros que deveriam ser casuais, algum traz apego demais, não era bem como pensei.
Envolvidos pelo clima bom, um beijo roubado tira meu batom e foi então que me entreguei.

Sem entender o que aconteceu comigo,  algo que nem faz sentido, pois nunca  me apaixonei assim
Invadida pela chama do amor,  ouvi do meu corpo um clamor:  "Quero este homem para mim".

Como lutar contra esta paixão que tão de repente invade e consome o coração da gente?
Como uma bela poesia, da noite para o dia, nasce um sentimento por alguém.

Como esquecer um momento gostoso, nos braços de um homem maravilhoso, e acordar na cama sem ninguém?
Virando um inferno o que era céu, labaredas de um fogaréu, nem sei seu nome ou endereço...

E por que eu fui me dar assim?
Deixando fluir dentro em mim, prazer por quem eu desconheço?!



Cléia Fialho

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

TEU LAÇOS




Só o amor dos teus braços

No calor dos teus abraços

Me cativa em teus laços.



Cléia Fialho

domingo, 3 de outubro de 2021

A POESIA VOA




No silêncio da noite, a poesia desperta
Palavras soltas flutuam pelo ar
Como estrelas que brilham no céu escuro
A poesia livre se põe a versar.
 
Ela dança entre as sombras e a luz
Explorando as profundezas do ser
Expressa anseios e sonhos profundos
Numa sinfonia de palavras a florescer.
 
Nas asas da imaginação, a poesia voa
Sem amarras, sem limites, sem direção
Explora mundos, além das fronteiras
E mergulha na essência da criação.
 
Em cada verso, um pedaço de alma revelado
Em cada estrofe, um universo se desvenda
A poesia livre é como um oceano infinito
Onde mergulho, me perco, e sigo a senda.



Cléia Fialho

sábado, 2 de outubro de 2021

A AVIDEZ É A CHAMA




A avidez é a chama voraz que devora o presente, 
deixando apenas brasas de arrependimento.



Cléia Fialho

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

NO ESCURO PRENSADA CONTRA O MURO [ Miniconto ]




E eu fui pega de surpresa naquele momento em que você no escuro me prensou contra o muro na rua mesmo...
 Estava deserta, é nós parecíamos dois mamíferos felídeos e carnívoros, indomáveis e selvagens...
 Apertando minha coxas de maneira feroz, sua língua invadiu a minha boca...
 Senti o desejo vindo do seu corpo, quando seu membro se salientava e esfregava minha pélvis...
 Sua mão tocava minha vulva, coberta pela micro calcinha de renda já molhada com meu tesão...
 Em uma manobra rápida, você afastou minhas pernas e me encaixou em seu colo, olhando em meus olhos, sussurou meio rouco:
 - Vou te comer assim, aqui e agora!
 - Me coma como quiser...! - eu supliquei ao seu ouvido.

 Você puxava meus cabelos e mordia meu pescoço, senti sua penetração forte, entrando dentro de mim...
 Minhas entranhas estavam pulsando, ardendo como tochas em brasas...
 Pedi para que você fosse mais devagar, pois eu já estava ardida e dolorida com suas estocadas profundas e abruptas...
 Era um misto gostoso e louco de prazer e dor, que me faziam gritar em devaneios...
 Mas você intensificou mais os movimentos, me arregaçando até o limite da possessão...
 Senti você crescer e latejar, se consumindo entre urros e bramidos...
 Te apertei mais para conceber todo seu gozo, junto com o meu inundando meu interior...
 E assim aquela noite ficou marcada, me senti violentada por um felino que estava mais para leão bravio, do que um gato doméstico!



Cléia Fialho