❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 31 de maio de 2017

COMO FOLHAS NO CHÃO



Nas asas do sonho eu fui,
Voando alto, sem medo algum,
Mas nas nuvens a luz sumiu,
O encanto virou neblina e frio.

Nos campos que antes sorriam,
As flores já não me diziam,
A doçura virou saudade,
Restou apenas a verdade.

As promessas, antes tão belas,
Sumiram como folhas ao chão,
A confiança se partiu,
E o amor também se fugiu.

O vento já não traz calmaria,
Só um sopro de melancolia,
O campo já não tem cor,
Só silêncio e muita dor.

Meu coração, que era inteiro,
Agora é vazio e ligeiro,
Nas árvores secas do fim,
A tristeza mora em mim.




Cléia Fialho

CONFUSÃO





Nas dúvidas se revelam certezas incertas, 
onde a confusão tece o tecido da sabedoria inquieta.





Cléia Fialho

terça-feira, 30 de maio de 2017

CIDADE PARTIDA




Mote:
Cidade Partida
Ecoam passos sem rumo

Glosa:

Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Restos de sonhos nos muros caídos.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

A madrugada chora em silêncio.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

O céu, em ruínas, vê o fim da esperança.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Fragmentos de vida espalham-se pelo chão.



Nota da Autora:
"Cidade Partida" é um poema que traduz a fragmentação do espaço urbano através de imagens sobrepostas e sensações dispersas. Inspirado na estética cubista, ele desmonta a linearidade da cena, transformando reflexos, sombras e ruídos em pedaços de uma cidade que se refaz a cada instante. 
O tempo e o movimento se entrelaçam em ângulos instáveis, como se a realidade fosse um vitral estilhaçado, onde cada fragmento revela uma nova perspectiva. 
É um olhar poético sobre a dinâmica caótica e fascinante da cidade, onde tudo se quebra e se recompõe a cada passo.



Cléia Fialho

SOB O JUGO DE VOCÊ





O atrevimento da sua língua
 revelam as suas perícias
 exprimem a sua experiência
 invadem-me de malícias.
 Penetra a minha consciência
 e o âmago do meu ser
 sinto a sua excrescência
 banho-me em seu prazer
 prostrando-me à concupiscência
 sob o jugo de você.



Cléia Fialho

segunda-feira, 29 de maio de 2017

LAMPEJOS CLAROS




Mote:
Nos olhos, lampejos claros
Paixão em laços tão raros

Glosa:

Nos olhos, lampejos claros,
brilham como a luz do dia,
trazem centelhas de ardia
paixão em laços tão raros.
Em devaneios tão caros,
nosso amor é um ensejo.
Nos olhos, lampejos claros,
no peito, ardente desejo.

Arde intenso, queima fundo,
feito chama incontrolável,
um anseio inabalável
no olhar que mostra o mundo.
É um fogo tão fecundo,
feito sopro de um beijo.
Nos olhos, lampejos claros,
no peito, ardente desejo.



Nota da Autora:
*"Nos olhos, lampejos claros, no peito, ardente desejo" é uma glosa que nasce da intensidade do olhar e do fogo que arde no coração. 
O mote inicial carrega a essência da paixão, e as estrofes seguintes tecem um enredo onde o desejo e o sentimento se entrelaçam em versos harmônicos. 
A estrutura fixa da glosa permite um jogo poético onde cada repetição do mote reforça a ideia central: um amor vibrante, reluzente e inevitável. 
Cada estrofe é um sopro que alimenta essa chama, transformando olhares em poesia e desejo em eternidade.*



Cléia Fialho

PRAZERES PERTINENTES





Permissões permitidas pela pureza,
Proporcionam prazeres pertinentes.
Prazeres profundos, plenos, perenes,
Propagam puro prazer, 
Pulsante, potente.


Cléia Fialho
Interação do querido poeta Black pencil

Presente precioso pertinente
perspicaz pleno paciente
presente predileto, precioso
pecaminoso possessivo prazeroso.

🌸 GRATIDÃO 🌸

domingo, 28 de maio de 2017

VENTO QUE PASSA...




Mote:
A vida é vento que passa
É chama breve que enlaça


Glosa:
Nasce no ventre do tempo,
sopra leve em contratempo,
canta o riso, geme a dor,
sussurra o cheiro da flor.
É poema sem arrasa,
feito em silêncio e fumaça.
Corre, se vai sem ameaça,
a vida é vento que passa.

No olhar de quem nos ama,
no sol que aquece e derrama,
na infância que ri contente,
há um sentido permanente.
Mas num instante ela esvoaça,
se esconde, muda de praça.
E ainda assim nos abraça:
é chama breve que enlaça.




Nota da autora:
A vida é um sopro encantado que nos ensina a leveza e a urgência de sentir. 
Esta glosa é meu abraço poético ao instante, esse milagre que vive entre o nascer e o partir.
Entre luz e sombra, a vida se desenha como bordado sutil — às vezes leve, às vezes denso, mas sempre valioso. 
Nesta glosa, deixo um rastro de gratidão pelo simples fato de existir e sentir, mesmo quando tudo parece vento.


Cléia Fialho

SEDUÇÃO





Sutil sedução
Seduzindo sentimentos,
Suave sussurros sensuais,
Semeando sensações,
Satisfazendo segredos sedentos.


Cléia Fialho

sábado, 27 de maio de 2017

COMPASSO FEBRIL



Na dança sutil do verbo, a pele arde,
Palavra a palavra, o corpo se revela.
No verso, o toque é chama que não tarda,
E a alma se despe em rima doce e bela.

Cada metáfora é beijo que resguarda
O segredo do gozo que se anela.
A tinta se derrama e nos resguarda
No leito feito à mão, que o sonho sela.

No compasso febril da fantasia,
Os sons do poema roçam nossa pele,
E a imagem do amor se pronuncia.

No fim da estrofe, o tempo já não vele:
É chama que arde em pura poesia,
Nesta poesia onde o desejo expele.




Cléia Fialho

ENVOLVENTE E ELOQUENTE





Erótico,
envolvente e eloquente,
Emerge
em êxtase erotizado.
Explode
em excitação estonteante.
Estreita, ergue,
estimula e estremece.


Cléia Fialho

sexta-feira, 26 de maio de 2017

SONHOS E HARMONIA



No silêncio da alvorada,
Desperta a voz da poesia,
Feita de luz delicada,
Versa sonhos e harmonia,
Em cada estrofe encantada,
Liberta a alma vazia.

Versos surgem de repente,
Como quem sonha e não diz,
Cantam o amor docemente,
Num tom calmo e tão feliz,
E o coração, de repente,
Baila ao som do que se quis.

A palavra se derrama
Como chuva em madrugada,
E no papel faz sua cama
A emoção apaixonada,
Rima doce que inflama
A inspiração encantada.

No compasso do desejo,
A poesia se desenha,
Vai bordando um novo ensejo,
Com ternura que não temha,
Beija o verso num lampejo
E no silêncio se empenha.

E assim, na noite tão calma,
A poesia ganha cor,
Vai costurando na alma
Um tecido feito de amor,
Transforma o escuro em palma
E faz do sonho esplendor.




Cléia Fialho

ALCOVAS





Alcovas agradáveis
abrigam a alma.
Acalmado alvorecer, alada.
Ampara amorosa a alcova.
Após árduo anúncio.
A acolhedora alcova
abraça almas.


Cléia Fialho

quinta-feira, 25 de maio de 2017

RÍTMO DOS VERSOS



Na brisa suave, a poesia se revela,
Versos dançam ao som da inspiração,
Um rondel de emoção e encantação,
Em cada estrofe, a alma se nivela.

No ritmo dos versos, a paixão se acende,
Poesia que flui como doce canção,
Na brisa suave, a poesia se revela,
Versos dançam ao som da inspiração.

Com palavras tecidas em pura beleza,
A poesia colore o mundo com magia,
Neste rondel, a imaginação se despreza,
Na melodia eterna que nos guia,
Na brisa suave, a poesia se revela.




Cléia Fialho

TESÃO QUE ME ENCHARCA





Como em uma tela de arte
 não há sequer uma só parte
 do meu corpo que não haja marcas...

 Da sua posse
 do tesão que me encharca
 invadindo-me com frenesi
 daqui... dali...

 Por todos os lados
 os desejos arrebatados
 como uma descarga elétrica
 de forma tão simétrica.

 Sinto seu sexo que pulsa e lateja
 que almeja e deseja
 estar em mim tão profundo
 onde o insano se faz fecundo.

 Combalindo-me pela virilidade
 abalando-me pela intensidade
 de múltiplos orgasmos
 esmaecendo-me em espasmos.

 Deixando-me louca e quente
 úmida e fulgente
 em torno de você amor
 em delirante furor.

 Numa cadência ritmada
 amando e sendo amada
 nossos olhares se encontram
 os lábios se defrontam.

 Em cada impetuosa arremetida
 quando a nirvana absorvida
 nos invade com doce gozo
 em um méleo prazer delicioso.



Cléia Fialho

quarta-feira, 24 de maio de 2017

NO JARDIM DA VIDA




No jardim da vida, a poesia floresce
Versos se entrelaçam em doce melodia
Um rondel de encanto e pura magia
Em cada estrofe, a alma se aquece.

Na dança das palavras, o amor enaltece
Poesia que transborda em plena harmonia
No jardim da vida, a poesia floresce
Versos se entrelaçam em doce melodia.

Na cadência suave, a emoção aparece
Sentimentos se expressam com ousadia
Neste rondel, a alma se engrandece
Na poesia que traz luz e poesia
No jardim da vida, a poesia floresce.



Cléia Fialho

EMOCIONANTES EXPECTATIVAS






Esperança encanta,
emociona, enriquece.
Embala emocionantes expectativas.
Espírito, energizando,
Exala energia.
Embalam, emanam, envolvem.
Estimulando
Esferas energéticas.


Cléia Fialho