No silêncio da noite estrelada,
Minh'alma vagueia, liberta, sem medida.
Pensamentos dançam em volta da mente,
Como estrelas cintilantes, quentes e cálidas.
Em cada sopro de vento noturno,
Sussurros da vida, segredos profundos.
Na escuridão, sonhos tecem seus fios,
E a lua sorri, guardiã dos segundos.
A poesia, como um rio sem margens,
Flui em meu ser, como água da fonte.
Palavras se entrelaçam, dançam em versos,
Expressão d'alma, livre e sem pontes.
Nas páginas em branco deste papel,
Despejo meu coração, minha voz.
Poesia simplesmente, sem rédeas ou véu,
Na tinta e nas rimas, encontro-me a sós.
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Cléia Fialho