Corpos se encontram
como se o mundo todo
fosse música.
O toque não pede licença,
apenas acontece —
sutil,
ardente,
inevitável.
Os olhos dizem antes,
as mãos confirmam,
as peles entendem.
Não há passos certos,
só a cadência dos desejos,
desenhando um ritmo
que pulsa mais forte
a cada aproximação.
A dança é um convite
para o abandono:
de certezas, de medos,
de roupas.
O prazer é verbo em movimento,
respira, estremece,
cria poesia nos corpos
que se entregam sem palavras.
Ali, no silêncio entre os suspiros,
somos dois —
mas o instante nos une
como um só desejo,
como uma só dança
que nunca quer fim.
❦
Cléia Fialho
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