❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 28 de maio de 2017

SEDUÇÃO





Sutil sedução
Seduzindo sentimentos,
Suave sussurros sensuais,
Semeando sensações,
Satisfazendo segredos sedentos.


Cléia Fialho

sábado, 27 de maio de 2017

COMPASSO FEBRIL



Na dança sutil do verbo, a pele arde,
Palavra a palavra, o corpo se revela.
No verso, o toque é chama que não tarda,
E a alma se despe em rima doce e bela.

Cada metáfora é beijo que resguarda
O segredo do gozo que se anela.
A tinta se derrama e nos resguarda
No leito feito à mão, que o sonho sela.

No compasso febril da fantasia,
Os sons do poema roçam nossa pele,
E a imagem do amor se pronuncia.

No fim da estrofe, o tempo já não vele:
É chama que arde em pura poesia,
Nesta poesia onde o desejo expele.




Cléia Fialho

ENVOLVENTE E ELOQUENTE





Erótico,
envolvente e eloquente,
Emerge
em êxtase erotizado.
Explode
em excitação estonteante.
Estreita, ergue,
estimula e estremece.


Cléia Fialho

sexta-feira, 26 de maio de 2017

ALCOVAS





Alcovas agradáveis
abrigam a alma.
Acalmado alvorecer, alada.
Ampara amorosa a alcova.
Após árduo anúncio.
A acolhedora alcova
abraça almas.


Cléia Fialho

quinta-feira, 25 de maio de 2017

RÍTMO DOS VERSOS



Na brisa suave, a poesia se revela,
Versos dançam ao som da inspiração,
Um rondel de emoção e encantação,
Em cada estrofe, a alma se nivela.

No ritmo dos versos, a paixão se acende,
Poesia que flui como doce canção,
Na brisa suave, a poesia se revela,
Versos dançam ao som da inspiração.

Com palavras tecidas em pura beleza,
A poesia colore o mundo com magia,
Neste rondel, a imaginação se despreza,
Na melodia eterna que nos guia,
Na brisa suave, a poesia se revela.




Cléia Fialho

TESÃO QUE ME ENCHARCA





Como em uma tela de arte
 não há sequer uma só parte
 do meu corpo que não haja marcas...

 Da sua posse
 do tesão que me encharca
 invadindo-me com frenesi
 daqui... dali...

 Por todos os lados
 os desejos arrebatados
 como uma descarga elétrica
 de forma tão simétrica.

 Sinto seu sexo que pulsa e lateja
 que almeja e deseja
 estar em mim tão profundo
 onde o insano se faz fecundo.

 Combalindo-me pela virilidade
 abalando-me pela intensidade
 de múltiplos orgasmos
 esmaecendo-me em espasmos.

 Deixando-me louca e quente
 úmida e fulgente
 em torno de você amor
 em delirante furor.

 Numa cadência ritmada
 amando e sendo amada
 nossos olhares se encontram
 os lábios se defrontam.

 Em cada impetuosa arremetida
 quando a nirvana absorvida
 nos invade com doce gozo
 em um méleo prazer delicioso.



Cléia Fialho

quarta-feira, 24 de maio de 2017

NO JARDIM DA VIDA




No jardim da vida, a poesia floresce
Versos se entrelaçam em doce melodia
Um rondel de encanto e pura magia
Em cada estrofe, a alma se aquece.

Na dança das palavras, o amor enaltece
Poesia que transborda em plena harmonia
No jardim da vida, a poesia floresce
Versos se entrelaçam em doce melodia.

Na cadência suave, a emoção aparece
Sentimentos se expressam com ousadia
Neste rondel, a alma se engrandece
Na poesia que traz luz e poesia
No jardim da vida, a poesia floresce.



Cléia Fialho

EMOCIONANTES EXPECTATIVAS






Esperança encanta,
emociona, enriquece.
Embala emocionantes expectativas.
Espírito, energizando,
Exala energia.
Embalam, emanam, envolvem.
Estimulando
Esferas energéticas.


Cléia Fialho

terça-feira, 23 de maio de 2017

SENSAÇÃO SABOROSA





Sedenta, sensação saborosa.
Seca, sem suor
Seco-sequiada.
Sugando sorvedouros
Surpreendentes.
Segue-seguindo
Sem saciar-se sedenta.


Cléia Fialho

segunda-feira, 22 de maio de 2017

DANÇA AMBÍGUA




Em cada sombra de verdade, 
esconde-se a luz de uma mentira sutil, 
pois a verdade é a dança ambígua 
entre claridade e obscuridade.






Cléia Fialho

domingo, 21 de maio de 2017

O VENTO BEIJA A PELE




No sertão onde o vento beija a pele,
Na brisa quente que a terra acaricia,
Eu vi teu olhar, luz que se reflete,
E no teu sorriso, minha alma se alivia.

Teu corpo, mormaço, ardente e suave,
Feito a flor que se abre ao amanhecer,
Entre os teus braços, encontro a chave,
Do desejo que a noite me faz viver.

No teu cheiro, enredo-me, me embriago,
E os teus lábios, que ao vento provocam,
Fazem da minha pele um doce estrago,
Onde o amor e o prazer se tocam.

Teu beijo é promessa, segredo e encanto,
Nas estrelas, vejo teu corpo a brilhar,
Nos teus braços, minha paz e meu pranto,
Paixão que nos une a nos consumir sem parar.

Cada suspiro teu é um doce aceno,
Que me atrai, me arrebata, me envolve.
Nosso amor é um fogo que arde sereno,
E no calor da noite, o desejo resolve.

Assim seguimos, no amor, no enlace,
De corpos e almas, a dança a crescer.
Nosso romance, sem pressa, sem desgaste,
Paja-se a paixão que nos faz viver.




Nota da Autora:
Nesta pajada, trago a intensidade do desejo e da paixão envolta na brisa quente do sertão. 
Cada verso é um convite ao sentir, ao toque que desperta a pele e ao olhar que acende a alma. 
Aqui, o amor não tem pressa; ele se entrelaça ao tempo e ao vento, ardendo como chama que nunca se apaga. 
Que cada leitor sinta o ritmo dessa entrega e se deixe envolver pela dança do desejo.




Cléia Fialho

VASTO MUNDO




Neste vasto mundo, a verdade se esconde
na contradança do caos, 
onde a certeza é incerta, 
e a incerteza, surpreendentemente clara.





Cléia Fialho

sábado, 20 de maio de 2017

TEU CHEIRO NO AR




Na beira do rio quente, eu te vi,
A luz da lua prata refletindo o teu olhar,
Teu corpo ao vento, doce encanto que eu senti,
E o coração acelerado a pulsar sem parar.

O calor do sertão é só comparação,
Pois o que queima mesmo é o teu toque suave,
Nos olhos teus, encontro sedução,
E a cada sorriso, um prazer que não cabe.

Com a pele tostada, o corpo a brilhar,
Teu cheiro no ar é doce como o mel,
Me perco em teus braços, querendo te amar,
Entre beijos e carícias, num silêncio cruel.

Teu beijo me prende, me enlaça com fervor,
O sol se põe, mas o nosso ardor não se apaga,
E na brisa quente, se acende o amor,
Com o corpo e a alma, numa paixão que traga.

Sertão não é só chão, é também um lugar
Onde os desejos se encontram sem pedir permissão,
Teu corpo é meu céu, onde quero me embriagar,
No êxtase do amor, sem fim, sem razão.




Nota da Autora:
Nesta pajada, trago o calor do sertão não apenas como paisagem, mas como reflexo do desejo ardente que consome corpo e alma. 
A paixão aqui se desenha como um rio que corre sem medo, como um sol que queima sem pedir permissão. 
Cada verso carrega o ritmo pulsante do desejo e da entrega, exaltando a sensualidade sem pressa, apenas no balanço natural do sentir. 
Que cada leitor se deixe levar por essa dança de calor, pele e emoção.




Cléia Fialho

AO SEU COMANDO





Ao seu comando sensual
Neste fluido corporal
A renitência se dissemina...
 Segregada pela adrenalina...

Que o seu corpo emana
Volúvel e leviana
A cada beijo faminto...
 Embriagando-me em seu absinto.

Na súplica por minha redenção
Lancinante e demente aliciação
Despojo-me ao seu domínio...
 Possuída por seu fascínio...

Sinto-me como drogada
Sem abstinência e viciada
Querendo mais uma dose...
 Desfaleço ante sua a hipnose.

É uma obsessão rude
É tesão em plenitude
Uma paixão primitiva...
 Perversão copulativa.



Cléia Fialho

sexta-feira, 19 de maio de 2017

NO TERREIRO DA VIDA




No terreiro da vida, sob o sol raiz,
O pajador desfia seu cordel feliz.
Verso que dança, rimando a emoção,
No balanço do vento, puro coração.

—Lá vai a trova, gingando no ar,
—Pajada que o povo sabe guardar.

De repente, o humor, uma rima sem véu,
Traz a alegria do povo fiel.
Piada e poesia, misturadas no prato,
Servidas com graça, sabor de retrato.

—Risada é verso, verso é canção,
—Pajada é festa no meu sertão.

E quando a lua nasce, prateando o chão,
O pajador solta sua última lição:
"Viva a alegria, a arte desgrenhada,
Pois até o triste vira pajada!"



Nota da Autora:
Esta pajada é um tributo à arte da oralidade e à força da poesia popular. 
No ritmo dos versos, o riso e a emoção se entrelaçam, mostrando que a pajada é muito mais do que um simples cantar — é um reflexo da alma do povo, um jeito de contar histórias e celebrar a vida. 
Cada estrofe carrega o balanço da terra, a cadência da tradição e a essência de quem transforma até a tristeza em poesia. 
Que esses versos ecoem no coração de quem lê, lembrando que a alegria e a arte sempre encontram um jeito de florescer.




Cléia Fialho