Anseio desesperado, precisa de alimento
As vezes nem lembra sequer seu nome
Só não esquece do seu pecíolo fermento!
Quanto descontrole, quando a fome vem
Fica em tresloucada apoquentação
Uma volúpia hercúlea que já não retem
Seivoso, varonil, descomunal tesão!
Quanto desiquilíbrio, com a fome a chegar
Perde o controle, foge o poderio
Animália no cio, carece acasalar
Num membro com fermento, teso e macio.
Quanta libido, quando a fome a toma
Fica em devaneio, comportamento aluado
Carne trêmula, sedutora axioma
Á espera do pene afermentado!
Quanto delírio, quando encontra sua caça
Então saciada, a loba acalma e descansa
No fogaréu impudico, agora só há fumaça
E no colo do levedo, se aninha e se amansa.
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