ORGASMO DESCOMUNAL

Deixa-me completamente maluca

 quando beijas a minha nuca.

 E vem com sede ao pote

 seu pênis parecendo chicote.

 Minhas carnes vem rasgando

 selvático te sinto entrando.

 Pela porta (...lá...) dos fundos

 entranhável e profundo.

 Sem pedir sequer licença

 sobremaneira ritmada e densa.

 Vem possuindo o que é seu

 se perdendo num apogeu.

 Em minha zona aprazando

 és o macho amansando.

 O cio feroz da sua felina

 como perita dançarina.

 Vou gingando no seu balanço

 deleitável é o seu remanso.

 Quando estoura champanha

 e o meu prazer te acompanha.

 Nesse gozo louco e colossal

 veemente orgasmo descomunal.

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Cléia Fialho

MINHA MASTURBAÇÃO

Utopia... minha pele arrepia

 Freima... minha libido queima

 Alarde... meu corpo arde...

 Os sentidos se inquietam

 E pulsam sedentos

 Fantasias me molestam....

 E apenas eu tento

 

Em ti não pensar

 No bocado do teu tesão

 Que pode me acalmar...

 Tremor e palpitação

 Encharcam minha luxúria

 Que em colérica fúria

Convergem meus dedos desconexos

Mãos pressionando meu sexo...

 Despojando-me à mercê dos desejos

 Outorgando levianos manejos

 Por não ter você aqui agora...

 Momento de insana excitação

 Toda minha volúpia se aflora

 Galardoando minha masturbação.

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Cléia Fialho

NO PONTO DIRETO

Beija-me a boca

 deixe-me mui louca.

 Incendeia-me por completo

 toca-me no ponto direto.

 A saciar os meus desejos

 nos teus braços eu drapejo.

 Em gozos perfeitos

 orgasmos múltiplos de jeito.

 A derramar em tua glande

 meu tesão que se expande...

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Cléia Fialho

UM MAPA PERCORRIDO

Vou tocar teu corpo com meus dedos

Traçar curvas suaves em tua pele

Numa fúlgura lenta, seremos enlevos

Que este jogo sedutor nos revele.

 

Minhas mãos, busca teus exortes

Explorando segredos escondidos

E em ardorosos toques tão fortes

Caminharei por atalhos atrevidos.

 

Sussurros doces, gestos latentes

Em teu corpo, um mapa percorrido

Desvendarei teus desejos mais ardentes.

 

A pele estremesse aos teus gemidos

Os lábios ardem com beijos quentes

O tesão se perde entre o néctar garrido.

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Cléia Fialho

GOSTO DESTE JOGO

Canta uma serenata

 Ao pé do meu ouvido

 De maneira que esta tocata

 Me arranque os gemidos.

 Abale a minha estrutura

 E logo abaixo da cintura

 Já começa um frenesi

 Só apenas de ouvir de ti.

 Que estás com água na boca

 E de maneira muito louca

 Estou a gostar deste jogo.

 Onde meu corpo em fogo

 Te faz então perder a linha

 Cobiçando minha xaninha!

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Cléia Fialho

CRETINO E SACANA

Gostoso fim de semana

 Onde você cretino e sacana

 No restaurante por baixo da mesa

 Ficou com a vara retesa

Depois que te provoquei

Nem sequer te toquei

Só murmurei ao seu ouvido

E você trancando o gemido

Me olhou e suspirou

Depois de novo no carro

 Quase que te agarro

 Mas só passei de leve a mão

 E pude sentir que o tesão

Dentro da sua calça

Tal como guindaste em alça

Queria logo explodir

 Daquela cueca sair

E parar em minha boca

 Chegando em casa, bem louca

Pulei no seu pescoço

 E foi aquele alvoroço

A urgência era tanta

 Logo depois da janta

 Nem a digestão se fez

 Tamanha a embriaguez

Dos corpos se querendo

 Doidos fomos fodendo

Matando a nossa tara

Onde por fim em minha cara

Seu orgasmo esparziu

 Você também sentiu

 O quão satisfeita fiquei

 Então em seu peito deitei

Dormindo feita criança

 Prazer que me trouxe bonança.

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Cléia Fialho

DESLIZA TUA LÍNGUA

Venha me acarinhar

 do jeito sensual que só você sabe

 tira minha roupa

 com teus olhos famintos

 enxerga através da minh'alma nua

 corre solta tua mão

 em minhas curvas...

 Desliza tua língua

 em meus labirintos

 solta meus gemidos

 e suspiros cativos

 inala o aroma de minha flor

 desabrochando

 e beba meu néctar

 derramado em teu prazer.

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Cléia Fialho

À ESPERA...

Volúpias, luxúrias e anseios

 Lascívia pecadora e prazerosa

 Minha libido aflorada então goza

 Masturbando-me o grelo e os seios.

 Penetro todos orifícios com ardor

 Deixando a umidade em polvorosa

 Lubrifico o cuzinho na senda gulosa

 No gozo vou destilando o meu sabor.

 Perdida em vadiagem desenfreada

 Bebo de mim mesmo alucinada

 A fim de embriagar-me insanamente.

 Nua estou à espera de um varão

 Que possua-me o corpo com tesão

 Devorando-me num desejo fremente.

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Cléia Fialho